sábado, 31 de dezembro de 2011

And it starts...



talvez nao seja a melhor musica para começar 2012, ou terminar 2011. mas hoje apetece-me que seja.

hello 2012





I'M READY!

i'm black!

“A cor, tanta cor, tanta luz. Durante algum tempo temi que não houvesse espaço para a ausência de luz, para o negro, que tantas vezes acerca o nosso sentir, que não tem que ser triste, mas sim a mistura de todas as cores, aquela que absorve todos os raios luminosos, mas que não reflecte nenhum. Que concentra todos os nossos sentimentos, os mais íntimos, os mais belos."

Sónia Tavares

Li isto e fez tanto sentido como se tivesse sido eu a dize-lo. e no final ainda pensei "porque é que nunca tinha encontrado estas palavras para o descrever?"

ela é a maior, e eu gosto muito de preto. e dela.
agora vou ali preparar-me para amanha, que 2012 vem ai e tenho que estar pronta para lhe dar as boas vindas. estarei de preto. engraçado.

"todos os sentimentos", so isso.



foi um 2011 cheio de musica, e hoje ouvi esta e trouxe-me tantas recordações, mas tantas, que fiquei a rir sozinha durante montes de tempo.
foi um ano atribulado. mas bom. e acaba de maneira ainda melhor.

sou feliz.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

2012





[o fim é um bom principio]

2011 POP



em 2011 fui mais POP que nos outros anos. tambem fui mais Indie que nos outros anos. no fundo acho que em 2011 dancei mais que nos outros anos. e ainda bem!
venham mais anos assim.



See the sunlight, we ain't stopping
Keep on dancing til the world ends
[If you feel it, let it happen]
Keep on dancing til the world ends

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

it's the way i'm feeling. i just can't deny.



assumo este como o meu vicio de 2011.

apesar de os The Gift e o seu novo CD me terem dado a volta ha cabeça, e ao coração, e as letras deles continuarem a dizer tudo o que quero dizer. esta musica apareceu quase no final do ano e veio dar assim uma lufada de ar fresco á banda sonora da minha vida.
e eu adoro dança-la que nem uma maluquinha enquanto trabalho.


Jigsaw falling into place
There is nothing to explain
Regard each other as you pass
She looks back, you look back
Not just once, not just twice


ainda a uns dias de terminar o ano começam as reflexões a aparecer, o sentimento de que mais um ciclo esta a terminar, o pensamento de "sera que fiz tudo o que queria? sera que fiz tudo o que era suposto? o que andei eu a fazer este ano?"

nesta altura ha sempre tempo para reflectir sobre tudo aquilo que durante o ano por vezes nos passa ao lado. ha uns dias que tenho pensado de fato no que andei a fazer este ano. e foi tanta coisa. nao consigo, nem quero, explicar tudo. mas posso afirmar com toda a certeza que foi um dos anos em que mais creci e mais aprendi. foi um ano cheio de aventuras, cheio de pessoas, umas que ja foram outras que ficaram, mas cheio. tenho o coração maior agora, com mais gente la dentro. consegui guardar quase toda a gente, aqueles que importam de facto.
foi um ano cheio. um ano em cheio. um ano com tantas coisas e com tao pouco ao mesmo tempo. aprendi muito. resolvi tantos quebra-cabeças, resolvi a minha cabeça, pus o coração no sitio dele. hoje posso dizer que foi um ano em que cresci muito. um ano surpreendentemente grande que passou num instante. foi tudo demasiado rapido. todos os anos penso que foi rapido. todos os anos prometo a mim propria desfrutar mais de tudo porque chego sempre ha conclusao que é rapido. este ano desfrutei sempre que me foi permitido fazê-lo. foi um ano em grande. há grande. consegui quase tudo o que queria, o que nao consegui percebi exactamento o porque de nao o ter conseguido. estou mais lucida agora.
um ano que me deixou lucida. deixemos a cegueira para os que querem viver nela. com ela. eu estou lucida e gosto.
estou mais feliz que nunca. mais realizada que nunca. com o coração cheio. com o sorriso sincero. estou iluminada. e estou muito bem.

um ano de quebra cabeças, resolvidos.
obrigada 2011 e a todos os que dele fizeram parte.

domingo, 25 de dezembro de 2011

overdose natalícia

just because it's christmas (and at christmas people tell the truth), to me you are perfect.

E porque no Natal é suposto fazermos as pazes nem que seja conosco e de alguma forma ficarmos em paz, até porque o ano está a terminar e é bom que termine bem... Quero apenas que todos estejam bem, que estejam em paz consigo mesmos e consigam ser, acima de tudo, felizes.
Sorriam com o coração e a vida será muito melhor.

Hoje queria apenas ter um abraço daqueles que me marcaram neste ano, sendo tu umas das principais pessoas que queria abraçar hoje, que nao estando presente neste ano e sem quereres me ensinaste e mostraste muito. Percebi muita coisa com a tua presença ausente. Obrigada.
Tive um ano repleto de pessoas que nao so passaram pela minha vida mas também a marcaram, outras que já foram, mas, a maioria, que fica.. Mais presente ou mais ausente, fica. E ainda bem que ficam. Foi um ano cheio. Mas ainda faltam uns dias, ainda tenho tempo para as reflexões finais. Por hoje é so um feliz natal que quero desejar e um abraço enorme aos que sabem que teem sempre os meus braços. Hoje apetece-me dizer muitas coisas. Mas nao é aqui. A ti digo-te apenas obrigada.
Feliz natal.

sábado, 24 de dezembro de 2011

aqui.




Já madruguei nos teus braços
Toquei-te a boca num beijo sem fim
Já foste minha nesse sonho que acabou
Já foste a luz que agora o tempo apagou

Eram os teus lépidos olhos
Que davam corda no meu coração
Agora encosto-me à saudade de nós dois
Abra a janela para a luz que vem depois



[quero continuar a sonhar....]

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

where there's a Will there's a Way.

Tu és, sempre foste, a pessoa que melhor me conhece, aquela que me faz sorrir da forma mais genuína e a que me conforta e fortalece como nenhuma outra. És a alegria dos dias que passam, a serenidade das noites de aconchego, o riso desbragado de cumplicidade, o prazer desmedido forjado na cama e a preocupação constante. Porque amar-te também é isso, esta inquietação de te querer bem. E és a impaciência dos dias que não chegam e a saudade do tempo que não corre, e a angústia da ausência, e o frio de uma cama vazia e a tristeza de te não ver entrar em casa. E a esperança. A esperança e a convicção dos dias que vão chegar e a certeza, esta enorme certeza, de que valeu e vai valer a pena. Ou não fosses tu o meu amor maior.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

I bet you don't go crazy like you used to






My love what have you done?

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

life must go ON



It's hard but you know it's worth the fight
'Cause you know you've got the truth on your side
When the accusations fly, hold tight
Don't be afraid of what they'll say
Who cares what cowards think, anyway
They will understand one day, one day

It's hard, hard when you're here all alone
And every else has gone home
Harder to know right from wrong
When all objectivities gone
And it's gone
But you still carry on

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

A vida é um caminho onde a vida se perde a si mesma para depois se reencontrar.

Don't Give Up!

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

L'important c'est la rose

O Amor é um milagre da nossa vida — «e não há milagres em segunda mão».

"Escolha feita inconsciente
Homem feliz, mulher carente
A linda rosa perdeu pro cravo"



Armemo-nos de jardins de prazer, que os cravos só não chegam.

"curas"

«Mas o calor, que é tudo o que é bom, só acontece quando nada é claro»

«É liberdade pr’aqui, é liberdade pr’ali. Toda a gente diz, toda a gente quer. Mas querendo ou não, ninguém lhe dá a mão… E todos querem a prisão de uma mulher”


é tao simples! finalmente o percebo e compreendo. O Amor, é tao facil, é tao simples... é so estarmos predispotos a nao querer sofrer mais com ele e deixá-lo mostrar-nos. é so termos a paciência e a força para o conseguir observar de fora, deixar a nossa mente estudar o coração. deixar o coração ensinar a mente. é tao simples. a partir de hoje sou mais forte porque sei isto. mas tambem sei que me vai ser mais dificil encontrar um Amor ha minha altura. cada vez mais dificil o é. mas nao faz mal. tenho demasiado Amor para dar, sei que sera dificil encontrar uma so pessoa sem medo para o receber. sei que nao ha muita gente preparada para tudo isto. mas eu tenho-o e tenho-o para o dar. e vou dá-lo e ensinar tudo aquilo que sei sobre ele. vou explicar como é o Amor aos meus olhos porque ja aprendi muito com ele e sei que nao é facil. vou Amar e deixar que as pessoas Amem. podem ate nao me Amar a mim, desde que me deixem Amá-las.

é demasiado o Amor dentro de mim, e era isso que me fazia sofrer e andar smepre carregada de sentimentos, que pensava serem negativos porque eram incompreendidos. nem eu propria me compreendia. nao sei como aconteceu, mas agora compreendo.
e ainda bem.

Loving...



I've got a whole lot of work
to do with your heart
cause it's so busy... mine's not

terça-feira, 13 de dezembro de 2011




You want me, fucking come on and break the door

I'm ready!

| 13 |

domingo, 11 de dezembro de 2011

true

Não há amor como o primeiro. Mais tarde, quando se deixa de crescer, há o equivalente adulto ao primeiro amor — é o primeiro casamento; mas não é igual. O primeiro amor é uma chapada, um sacudir das raízes adormecidas dos cabelos, uma voragem que nos come as entranhas e não nos explica. Electrifica-nos a capacidade de poder amar. Ardem-nos as órbitas dos olhos, do impensável calor de podermos ser amados. Atiramo-nos ao nosso primeiro amor sem pensar onde vamos cair ou de onde saltámos. Saltamos e caímos. Enchemos o peito de ar, seguramos as narinas com os dedos a fazer de mola de roupa, juramos fazer três ou quatro mortais de costas, e estatelamo-nos na água ou no chão, como patos disparados de um obus, com penas a esvoaçar por toda a parte.

Há amores melhores, mas são amores cansados, amores que já levaram na cabeça, amores que sabem dizer “Alto-e-pára-o-baile”, amores que já dão o desconto, amores que já têm medo de se magoarem, amores democráticos, que se discutem e debatem. E todos os amores dão maior prazer que o primeiro. O primeiro amor está para além das categorias normais da dor e do prazer. Não faz sentido sequer. Não tem nada a ver com a vida. Pertence a um mundo que só tem duas cores — o preto-preto feito de todos os tons pretos do planeta e o branco-branco feito de todas as cores do arco-íris, todas a correr umas para as outras.

Podem ficar com a ternura dos 40 e com a loucura dos 30 e com a frescura dos 20 — não há outro amor como o amor doentio, fechado-no-quarto, o amor do armário, com uma nesga de porta que dá para o Paraíso, o amor delirante de ter sempre a boca cheia de coração e não conseguir dizer coisa com coisa, nem falar, nem pedir para sair, nem sequer confessar: “Adeus Mariana — desta vez é que me vou mesmo suicidar.” Podem ficar (e que remédio têm) com o «savoir-faire» e os «fait-divers» e o “quero com vista pró mar se ainda houver”. Não há paz de alma, nem soalheira pachorra de cafunés com champagne, que valha a guerra do primeiro amor, a única em que toda a gente perde e toda a gente morre e ninguém fica para contar como foi.

Não há regras para gerir o primeiro amor. Se fosse possível ser gerido, ser previsto, ser agendado, ser cuidado, não seria primeiro. A única regra é: «Não pensar, não resistir, não duvidar». Como acontece em todas as tragédias, o primeiro amor sofre-se principalmente por não continuar. Anos mais tarde, ainda se sonha retomá-lo, reconquistá-lo, acrescentar um último capítulo mais feliz ou mais arrumado. Mas não pode ser. O primeiro amor é o único milagre da nossa vida — «e não há milagres em segunda mão». É tão separado do resto como se fosse uma primeira vida. Depois do primeiro amor, morre-se. Quando se renasce há uma ressaca.

Miguel Esteves Cardoso, in 'Os Meus Problemas'
"Não é uma questão de amor. É uma questão de tempo. Esperar e não reparar é fundamental. Para quem ama, amanhã, por muito improvável que seja, é melhor do que ontem. Mas hoje pode ser, quando se tem sorte, o dia perfeito."

MEC

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

quero sossegar-te.

«O que eu mais queria neste mundo era sossegar. Eis um verbo que é preciso redimir. Sossegar não é descansar, nem traz felicidade, nem se assemelha, senão superficialmente, à paz ou à tranquilidade. Não quero acalmar-me, ou serenar, ou assentar. O sossego é um estado de bonança. O sossego é um estado de excepção, em que a alma vem ao encontro do corpo. Pode sossegar-se em momentos de grande agitação, de um acesso de amor, em que esse amor parece lucidez. É este o sossego com que sonho — uma presença consciente de verdade no que se sente -, oposto à parança estúpida, queda e adormecida, falsa, aquém da alerta. Não gosto do sossego como alívio ou interrupção. Nem gosto da maneira como se usa o verbo descansar, que deveria significar repousar (recuperar as forças, etc.) em vez de sossegar, como por exemplo: «Ainda bem que me avisaste, porque assim fico mais descansada». É tão ridículo como uma criada dizer: «A senhora não pode vir ao telefone porque está a sossegar». Na época do stress e dos calmantes, das psicoterapias e das manias new age, sossegar foi destituído da sua beleza própria, da sua frescura, da sua actividade. Sossegar não é descansar - não é uma consequência do cansaço. Quando Rebelo da Silva, citado por Moraes, que por sua vez cita o dicionário de Freire, diz «O coração não sossega, a vida cansa», ambas as coisas são verdadeiras, mas a associação é enganadora, porque o coração não sossega por causa de a vida cansar. Há cansaços bons. Não. O coração não sossega, porque não tem com que sossegar. Mais que a felicidade e a paz, o mundo precisa de sossegar. O sossegamento é a forma mais precisa de liberdade. Mas não é uma liberdade negativa (estar livre de medos, de constrangimentos, de opressões), mas uma liberdade positiva — uma liberdade para sentir o que se sente e confiar no que se sente, e ter tempo, e vontade, e confiança no que se faz. Quando se olha para o rosto duma pessoa amada, ou se recebe dela um gesto de amor, sossega-se. Quando se sabe de antemão o que vai acontecer, ou como alguém se vai comportar, sossega-se. Quando se participa num acto de bondade, ou se assiste a um, sossega-se. Quando se é desculpado, sossega-se. Quando se faz uma promessa ou um plano que sabemos que se irá cumprir, sossega-se. Isso é sossegar. Quando dois amantes decidem ter um filho, por muito medo que isso possa provocar, sossega-se. Quando aparece um amigo sem avisar, interrompendo tudo o que se tencionava fazer, sossega-se. Quando se está a lutar contra a injustiça e a maldade, com todas as forças que se tem, sossega-se. Quando se lê um poema ou uma história bonita, por muito triste que seja, sossega-se. Quando se acredita em Deus. Isso, sim, é sossegar. Gosto de sossegar como verbo transitivo. Sossegar só por si não chega. É mais bonito sossegar alguém. Quando se pede «Sossega o meu coração» e se consegue sossegar. Quando se sai, quando se faz um esforço para sossegar alguém. E não é adormecendo ou tranquilizando, em jeito de médico a dar um sedativo, que se sossega uma pessoa. É enchendo-lhe a alma de amor, confiança, alegria, esperança e tudo o mais que é o presente a tornar-se, de repente, futuro. É o futuro que sossega. «Amanhã vamos passear» sossega mais que «Não te preocupes» ou «Deixa lá, que eu trato disso». A aquietação, como o sono, é uma espécie de morte. Sossegar não é jazer. É viver. Uma pessoa sossegada é capaz de deitar abaixo uma floresta. O sossego não é um descanso — é uma força. Não é estar isolado e longe, deixado em paz - é estar determinado no meio do turbilhão da vida. O sossego é, em grande parte, uma expressão espiritual de segurança. Sossegar é saber com o que se conta, desde o azul do céu aos irmãos. O coração sossega em quem se conhece. Sossegar é conhecer uma totalidade, as coisas feias ou bonitas, mas previsíveis e familiares. É por isso que sossega olhar para um rosto amado, que se conhece, ouvir a voz dessa pessoa, mesmo quando está a dizer disparates. Não há falinhas mansas que tragam o sossego dos gritos duma pessoa com quem se pode contar. E um alívio. Só a ordem pode sossegar, por muito alterosa que seja. A tempestade sossega o marinheiro que conhece bem o barco e o mar. No nosso tempo as pessoas querem o sossego menor das sopas e do descanso. Serem «deixadas» dalguma forma ou doutra: «Eu quero é que me deixem em paz». Querem fugir. Querem ir para o campo. Meditar. Descobrir o «eu» interior. Mas a solidão e o silêncio não sossegam. Para isso mais vale tomar um Lexotan. Só os outros nos podem sossegar mesmo no meio da vida, em plena acção, se pode, e vale a pena, estar sossegado. O «eu» interior é uma algazarra de desasossego. Para mais, árida e desinteressante. O budismo de trazer por casa que invadiu a nossa cultura, uma espécie de narcisismo espiritual, traduz uma noção repugnante de superioridade. Os outros podem ser o inferno, mas cada indivíduo ainda o é mais. Não me saem da cabeça os instantes, poucos, em que me senti sossegar - e foi sempre graças a outra pessoa, vista ou lida, conhecida ou desconhecida, viva ou morta, menina ou crescida, sábia ou maluca, próxima ou longínqua, mas sempre presente, mais presente que eu próprio. Eu próprio, por defeito, talvez, não consigo lá chegar. Nunca encontrei o sossego nos outros — foram sempre os outros que me sosse garam. E quase nunca deliberadamente. Lembro-me, em particular, dum momento, que obviamente não vou contar, mas que consistiu apenas em olhar para alguém e sentir que tudo nela me era querido e conhecido e familiar. Não há no mundo paisagem como o rosto duma pessoa amada, sobretudo quando está agitado, a rir-se ou a zangar-se, desprevenido, apanhado nos nossos olhos como se estivesse dentro deles já. Sentir essa mistura de perdição e de proximidade é verdadeiramente sossegar.»


Miguel Esteves Cardoso

uma palavra em portugues. quatro em espanhol.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

yeah.... it's long.



the race is long
And I'm not strong to realize
The end is near
Romanticize, improve your skills

Why you run from me
Perhaps too blind to see
Leave your hometown behind
Few are the ones who keep their dreams about the world

Don't need to sell your soul
Leave your own goals behind
Give up and take the first big step of your life..
A dream is a wish your heart makes
When you're fast asleep
In dreams you will loose your heartache
Whatever you wish for you keep
Have faith in your dreams and someday
Your rainbow will come smiling through
No matter how your heart is grieving
If you keep on believing
The dream that you wish will come true

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

é nao saber sequer que se deseja.

"Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Áquem e de Além Dor!

É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!

É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhas de oiro e de cetim...
É condensar o mundo num só grito!"



nao sou poeta nem te amo, mas gosto disto. nao tanto como gosto de ti sem te amar. mas gosto.
e sim, queria e quis muito ter-te mais uma vez. e tu tambem.
"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já têm a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos."

(Fernando Pessoa).

Lições

a vida está smepre a ensinar-nos coisas. tantas que muitas vezes nem temos noção. é dificil processar tudo e acabamos sempre por nos distrair com o que nao interessa, preocupados com coisas que nem preocupam e a dar atenção a quem nem sequer precisa dela, muito menos a merece. e depois esquecemo-nos. esquecemo-nos de nos a maior parte das vezes. esquecemo-nos dos que verdadeiramente importam. deixamos pouco tempo para os que estão la verdadeiramente, mesmo que nem sequer nos façam dar conta da sua presença. e a vida encarrega-se denos trocar as voltas para nos fazer ver como andamos a esquecer-nos. a vida é uma gaja lixada, e quando nos troca as voltas entao consegue ser uma P%$" a vida. dá-nos lições preciosas e bem precisas. porque Eles podem nao ser exemplo a seguir, mas são meus. e nao ha outros. e a vida enarregou-se bem de me fazer abrir os olhos. obrigada. porque posso nao esquecer, mas posso perdoar. porque o tempo passa e eles ficam velhotes e depois ficam coisas por dizer e fazer que nao fazem sentido nao serem feitas ou ditas. forgive and forget. vou lembrar-me sempre desta lição e tentar aplica-la a todos. e ensiná-la tambem. a vida é curta. preciso descomplicar. e o outono está cheio de sol.
Obrigada!

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

"theres's a reason i said i would be happy alone. it wasn't 'cause i thought i would be happier alone. it was because i thought if i loved someone and then i found it hard, i might not make it. its easier to be alone, 'cause what if you learn that you need love and then you don't have it? or if you like it and lay on it? or if you shape your life around it? and then it falls hard. can we survive that kind of pain? loosing love is like organ damage, is like dying. the only difference is dead ends... this? it can go on forever."
Grey's Anatomy
"Mas acontece tipo assim: lembro do seu rosto, do seu abraço, do seu cheiro, do seu olhar, do seu beijo e começo a sorrir, é assim mesmo, automático, como se tivesse uma parte do meu cérebro que me fizesse por um instante a pessoa mais feliz do mundo, mas que só você, de algum modo, fosse capaz de ativar. Eu sei, é lindo. Mas logo em… seguida, quando penso em quão longe você está sinto-me despedaçar por inteira. Sabe a sensação de arrancar um doce de uma criança? Pois é, sou essa criança. E dói. Uma dor cujo único remédio é a sua presença. Então sigo assim, penso em você, sorrio, sofro e rezo, peço pra Deus cuidar da gente, amenizar essa dor e trazer logo a minha cura."


"Mas não te procuro mais, nem corro atrás. Deixo-te livre para sentir minha falta, se é que faço falta… Tens meu número, na verdade, meu coração, então se sentir vontade de falar comigo ou me ver, me procura você."

Caio Fernando Abreu

domingo, 4 de dezembro de 2011




if you let me, here's what i'll do

i'll take care of you

sábado, 3 de dezembro de 2011

[Love replaces fear]



Every little piece in your life...

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

upside down

ha cenas que me lixam, uma delas é quando julgam pessoas ou actos quando estao errados! irrita-me gente que acha que tudo esta relacionado com elas... pessoas que sem querer, ou por querer, acaba por julgar as coisas friamente e que se acha tao certo ao ponto de ficar chateado sem eu sequer saber o que fiz. pessoas que nao me conhecem, infelizmente. tenho pena e fico triste. mas ja passou ou há-de passar. nao tenho tido tempo para pensar nisso e o cerebro tambem nao se tem preocupado com tal facto. ja la vai muito tempo e eu acabo por me tornar fria com pessoas assim.

hoje estou cansada e feliz, tao feliz que nem o cansaço me supera. chegaram ao fim 4 anos da minha vida, uma fase muito boa e que me trara muitas saudades, mas que tinha que acabar e ainda bem que foi hoje (ja devia ter sido o ano passado).
hoje estou feliz e nao me apetece pensar no resto.
amanha volto ha realidade.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

F&$%#"$%

Não gosto de hospitais.

domingo, 27 de novembro de 2011

quarta-feira, 23 de novembro de 2011



She may be the queen of hearts
But I'm gonna be the queen of your body parts.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011



Don't hide yourself in regret
Just love yourself and you're set

In the religion of the insecure
I must be myself, respect my youth
Rejoice and love yourself today
'Cause baby, you were born this way

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Did I say I'm just a boy?



I bit my tongue in the arc of conversation
I met you once and I've fallen for your notion
Do you believe that there's treasures in the ocean?


Girl. You make me wanna feel
Things. I've never felt before.


....grab my suitcase full of nothing

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Inside my head i can be anything.

podia...

podia haver. pois podia. mas nao ha. é fodido. sim penso nisso. sim queria.
mas nao ha. ha coisas que nao sao feitas para durar. e eu ja me vou habituando ha rotatividade na minha vida. pessoa vai, pessoa vem. pessoa quer, pessoa nao quer. pessoa fala, pessoa nao fala.
ja pensei que o problema era meu. e se calhar ate é.


um dia vou encontrar alguem com quem estou em sintonia. e nesse dia vai fazer sol.

pequenas coisas...

ha dias que começam e correm mal, daqueles que pensamos que so estavamos de facto bem em casa com o telemovel e a net desligadas. offline!

mas esses mesmos dias oferecem-nos pequenas coisas que nos fazem diferença.




[Que posso eu parecer quando me sinto fora de mim?]
[Que posso eu tentar senão ir até ao fim?]

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Aos olhos do amor, tu pareces-me perfeito. Mas aprendi com a vivência amarga da minha vida que a mensagem do coração engana. Por isso vou tentar ver-te com os olhos da razão.


Sónia Tavares

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Come on!

confirma-se


nos dias 13 acontecem-me coisas. boas, más ou so diferentes. coisas.

hoje foi mais um.

e a sorte é que eu costumo gostar.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

01.01

"Talvez no protestar esteja o ganho ou se procure um talvez em cada pedaço de hipótese de coisa e então talvez o encontre. Queria agarrá-lo e dar-lhe uns toques de burilador e torná-lo perfeito. Ou deixá-lo cair então. A hipótese. O talvez. As ruas de Lisboa coincidem nestes dias com as bocas do mundo e das expressões mais utilizadas, caso se lançasse a sondagem à boca das turbas, seria: E a diferença? Fazemos e interessa fazer?

Sair para as ruas e sorrir e fazer dá mais do que achas para manter esta fornalha acesa e o Fogueiro não era combativo não - mas tu és. Ao fazer fazes a diferença, diariamente, e nada de paliativos de dias, mesmo com vontade de ser.



Começa hoje um livro de poesia, lança um projecto de tshirts, faz tardes temáticas de cinema e oficinas de cozinha indonésia em casa de amigos, tira um workshop de Vjing, faz-te à estrada, aventura-te, desencaminha-te. Faz-te. Faz."

8 vezes o numero 1.... nao podem haver so coisas a acabar, o infinito esta do meu lado (i hope!)

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

- Porque é que me deixaste ir embora?
- Porque acho sempre que as coisas não vão resultar e então asseguro-me de que não resultam.

* Beginners

hoje podia ter escrito isto.

"O dia em que as coisas acabam
É um dia igual aos outros. De manhã o sol nasce e à noite põe-se e fica escuro outra vez. Os donos passeiam os cães de manhã, os pais deixam os filhos na escola, as pessoas esperam pelo autocarro e a manteiga está dura de estar no frigorífico, como sempre. Mas não é um dia igual aos outros, cá dentro não é. O mundo que continua a girar com a mesma velocidade e as mesmas rotações por minuto parece que está envolvido numa espécie de celofane, ou que saímos de casa com as borrachas para o barulho ainda nos ouvidos. A vida continua, mas parece que só lá ao fundo, quase irreal, como as imagens que passam nas salas de espera das urgências e a quem ninguém liga. O dia em que as coisas acabam tem 24 horas como os outros mas é uma espécie de maratona interminável. É o dia do nosso fracasso, um fracasso pior do que ter negativa na escola ou perder uma corrida ou queimar o jantar com convidados à mesa, porque é um fracasso que vem de dentro, que vemos só como nosso, mesmo quando não é e é pouco justo impor esse peso. É o dia em que queremos que falem connosco e nos façam esquecer este aperto no peito, ou então que fiquem calados, porque dói se disserem coisas tristes, e dói se disserem coisas felizes. É o dia em que sentimos que estamos a andar para trás mesmo quando as pernas andam para a frente, e como não somos caranguejos não conseguimos evitar ficar ainda mais, um bocadinho mais tristes. Dizem-nos que é o primeiro dia das nossas vidas, mas enquanto acontece parece só um grande, enorme, baixar de braços."

RiL

Deep in my heart I know its right, but my enemies try to break me. I wont give up without a fight I got to keep on pressing on.

I will hold on to you like a fool till my hands go blue



How...

é que, é mesmo isto.

“Eu não quero que seja pra sempre, nem que seja certo. Só quero que seja.”

Caio Fernando Abreu

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

coisas de menina.

contar os segundos entre o relâmpago e o trovão.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

you will.



I drove for miles and miles
And wound up at your door
I've had you so many times but somehow
I want more


It's not always rainbows and butterflies
It's compromise that moves us along, yeah
My heart is full and my door's always open
You can come anytime you want

I want to make you feel beautiful

[Look for the girl with the broken smile

Ask her if she wants to stay awhile]
as vezes. nao sei. é do frio. sim, talvez seja disso. o frio deixa a melancolia apoderar-se de mim, talvez por causa dos casacos e cachecois que nos tapam a pele e que permitem que os sentimentos se cheguem mais ha pele sem serem desvendados. ficam ali todos presos, e como esta frio ate podemos andar com uma cara seria. é isso, é do frio.

o sol de inverno fazia-me falta. ha dias assim.
vou enrolar-me nos casacos e cachecois para deixar a melancolia bem quentinha que para frio ja chega la fora.
é isso, é do frio.

were made for breaking.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

"O amor é sempre uma anormalidade que provoca graves atrasos mentais"

No Amor Começa-se Sempre a Zero Fazer um registo de propriedade é chato e difícil mas fazer uma declaração de amor ainda é pior. Ninguém sabe como. Não há minuta. Não há sequer um despachante ao qual o premente assunto se possa entregar. As declarações de amor têm de ser feitas pelo próprio. A experiência não serve de nada — por muitas declarações que já se tenham feito, cada uma é completamente diferente das anteriores. No amor, aliás, a experiência só demonstra uma coisa: que não tem nada que estar a demonstrar coisíssima nenhuma. É verdade — começa-se sempre do zero. Cada vez que uma pessoa se apaixona, regressa à suprema inocência, inépcia e barbárie da puberdade. Sobem-nos as bainhas das calças nas pernas e quando damos por nós estamos de calções. A experiência não serve de nada na luta contra o fogo do amor. Imaginem-se duas pessoas apanhadas no meio de um incêndio, sem poderem fugir, e veja-se o sentido que faria uma delas virar-se para a outra e dizer: «Ouve lá, tu que tens experiência de queimaduras do primeiro grau...»

Pode ter-se sessenta anos. Mas no dia em que o peito sacode com as aurículas a brincar aos carrinhos-de-choque com os ventrículos, Deus Nosso Senhor carrega no grande botão «CLEAR» que mandou pôr na consola consoladora dos nossos corações. Esquece-se tudo. Que garfo usar com o peixe. Que flores comprar. Que palavras dizer. Que gravata com que raio de casaco hei-de usar? Sabe-se nada. Nicles.
Olha-se para as mãos e parece uma cena de transformação dum filme de lobisomens — de onde outrora havia aqueles dedos tão ágeis e pianistas, brotam dez abortos de polegares. E o vinho entorna-se só de pensar nisso. E as solas dos sapatos passam a atrair magneticamente todos os excrementos caninos da cidade. E a voz que era toda FM Estéreo da Comercial quando vai para dizer «Gosto muito de ti» fica repentinamente Abelha Maia.
Tenha-se 17 ou 71 anos, regressa-se automaticamente aos 13 — à terrível idade do Clearasil e das sensações como que de absorção. Quem se apaixona dá mesmo saltos no ar e diz «Uau!» quando o Pai deixa usar a pasta de dentes dele. Qual «ternura dos quarenta», qual bota da tropa cheia de minhocas! O amor é sempre uma anormalidade que provoca graves atrasos mentais.

Miguel Esteves Cardoso, in 'Os Meus Problemas'

night time.

sábado, 5 de novembro de 2011



moving on. moving fast.
I am Lost.

um vaso vazio.




partiu-se.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Não sei quem sou, que alma tenho.
Quando falo com sinceridade não sei com que sinceridade falo.
Sou variamente outro do que um eu que não sei se existe (se é esses outros)...
Sinto crenças que não tenho.
Enlevam-me ânsias que repudio.
A minha perpétua atenção sobre mim perpetuamente me ponta
traições de alma a um carácter que talvez eu não tenha,
nem ela julga que eu tenho.
Sinto-me múltiplo.
Sou como um quarto com inúmeros espelhos fantásticos
que torcem para reflexões falsas
uma única anterior realidade que não está em nenhuma e está em todas.
Como o panteísta se sente árvore e até a flor,
eu sinto-me vários seres.
Sinto-me viver vidas alheias, em mim, incompletamente,
como se o meu ser participasse de todos os homens,
incompletamente de cada um,
por uma suma de não-eus sintetizados num eu postiço.

Fernando Pessoa
“O sonho é ver as formas invisíveis
Da distância imprecisa, e, com sensíveis
Movimentos da esperança e da vontade,
Buscar na linha fria do horizonte
A árvore, a praia, a flor, a ave, a fonte -
Os beijos merecidos da Verdade.”

Fernando Pessoa

terça-feira, 1 de novembro de 2011

please.



give me a little respect.

domingo, 30 de outubro de 2011

amar.

Eu quero amar, amar perdidamente!
Amar só por amar: aqui... além...
Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente...
Amar! Amar! E não amar ninguém!

Recordar? Esquecer? Indiferente!...
Prender ou desprender? É mal? É bem?
Quem disser que se pode amar alguém
Durante a vida inteira é porque mente!

Há uma primavera em cada vida:
É preciso cantá-la assim florida,
Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!

E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder... pra me encontrar...


Florbela Espanca

sábado, 29 de outubro de 2011

one night.



And you, you knew the hand of the devil
And you, kept us awake with wolves teeth
sharing different heartbeats
in one night

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

rewind

"é tao dificil guardar um rio quando ele corre dentro de nos."
e é tao dificil guardar-te quando o desejo do teu toque ainda me persegue quando penso em ti e naquilo que podiamos ter sido. e é tao boa a lembrança que me deixaste. mas sentir que podiamos ser muito mais. e falar-te com vontade de te dizer que continuo a querer-te como ha uns meses atras. mas nao tenho palavras para ti. porque es demasiado. pormenores. gosto de saber de ti. mas nao deixo de ter saudades daquilo que poderiamos ter sido nos.



but you don't want to.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

coisas

hoje acordei nem sei bem como. dormi pouco, acordei cedo (ou era suposto). queria deitar-me cedo mas a descoberta de um novo canto cibernautico nao me permitiu. gosto de descobrir os blogs dos meus amigos, principalmente daquelas pessoas que entram na minha vida vindas nem sei bem de onde, chegam sem dizer porque e acabam por ficar sem dar justificação do que andam para aqui a fazer. e eu gosto muito disso. porque se elas ficam é porque eu quero que fiquem. e eu gosto muito dela e gostei de a ter descoberto e ficado a lê-la até as 6h da manha. como os miudos quando teem um brinquedo novo e parece que nao existe mais nada no mundo enquanto nao explorarem aquele ate ao fim nem se cansarem de inventar historias com aquele brinquedo novo, como se nao houvesse mais nada alem daquele brinquedo novo. assim, como uma crinaça deslumbrada de descobre um brinquedo novo bem mais fixe que os outros todos que tinha antes, ontem explorei deslumbrada o mundo da Juni (sim, este é teu e nem tens que ser pretensiosa!) ;)

que eu sou uma miuda de vicios ja aqui o tinha admitido, e agora arranjei mais um para a minha lista. vou ler-te ate as palavras se esgotarem.
beijos my darling. e obrigada por de mansinho teres entrado no meu mundo e eu ja nao querer que saias dele. ;)
este blog anda muito povoado. percebo isso quando, em conversas de cafe, me perguntam sobre o que escrevi ou porque escrevo determinadas coisas. nao estou habituada a isto. este sitio surgiu porque sim, nem sei explicar. muito por influência de outros blogs e pessoas que ja nao estão presentes na minha vida. Não sei ao certo porque escrevo algumas coisas, e o meu embaraço quando questionada sobre isso é notável, por vezes nem sequer tenho uma pessoa em especifico a quem escrever. Escrevo porque sim, escrevo o que me vai na cabeçe e na alma, mais o que vai na alma que na cabeça porque essa tende a ser racional. Ás vezes escrevo para ninguem, sobre nada nem coisa nenhuma. chamo a este sitio de ´cantinho das esquizofrenias' para ver se percebem que isto de facto nao tem nada a ver com o meu lado racional que está para aqui exposto. nao gosto de me expor. o facto de isto ter muita gente conhecida aqui a assistir ao meu 'espectaculo' deixa-me intimidada. o meu lado esquizofrenico nao gosta disto. mas vamos ver no que da!

um dia...

Depois de algum tempo aprendes a diferença, a subtil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E aprendes que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começas aprender que beijos não são contractos e presentes não são promessas. E começas aceitar as tuas derrotas com a cabeça erguida e os olhos adiante, com a graça de uma criança e não a tristeza de um adulto.

E aprendes a construir todas as tuas estradas no hoje, porque o terreno de amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair ao meio em vão. Depois de um tempo aprendes que o sol queima se ficares exposto por muito tempo. E aprendes que não importa o quanto te importes, algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceitas que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai magoar-te de vez em quando e tu tens de perdoá-la por isso.

Aprendes que falar pode aliviar as dores emocionais. Descobres que se leva anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la e que tu podes fazer coisas num instante, das quais te arrependerás para o resto da vida. Aprendes que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo em longas distâncias. E que o que importa não é o que tens na vida, mas o que és na vida. E que bons amigos são a familia que nos permitiram escolher. Aprendes que não temos de mudar os amigos se compreendermos que os amigos mudam, percebes que o teu amigo e tu podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.

Descobres que as pessoas com quem mais te importas na vida são tomadas de ti muito depressa, por isso, sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vemos. Aprendes que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós próprios. Começas aprender que não te deves comparar com os outros, mas com o melhor que tu mesmo podes ser. Descobres que levas muito tempo a tornares-te na pessoa que queres e que o tempo é curto. Aprendes que não importa onde chegaste, mas onde vais. Aprendes que, ou tu controlas os teus actos ou eles te contrararão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.

Aprendes que heróis são aqueles que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as consequências. Aprendes que paciência requer muita práctica. Descobres que algumas vezes a pessoa que esperas que te calque quando cais é uma das poucas que te ajuda a levantar. Aprendes que a maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que tiveste e o que aprendeste com elas do que quantos aniversários celebraste.

Aprendes que há mais dos teus pais em ti do que suponhas. Aprendes que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são tolices, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso. Aprendes que quando estás com raiva tens o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de seres cruel.

Descobres que só porque alguém não te ama da maneira que queres que te ame, não significa que esse alguém não te ame, pois existem pessoas que nos amam, mas não sabem como o demostrar.

Aprendes que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes tens que aprender a perdoar-te a ti mesmo. Aprendes que, com a mesma severidade com que julgas, serás em algum momento condenado. Aprendes que não importa em quantos pedaços o teu coração foi partido, o mundo não pára para que o concertes. Aprendes que o tempo não é algo que possa voltar para trás. Portanto, planta o teu jardim e decora a tua alma, em vez de esperar que alguém te traga flores.

E aprendes que realmente podes suportar... que realmente és forte, e que podes ir muito mais longe depois de pensares que não podes mais. E que realmente a vida tem valor e que tu tens valor diante da vida! As nossas dúvidas são traidoras e fazem-nos perder o bem que poderíamos conquistar se não fosse o medo de tentar.

William Shakespeare

terça-feira, 25 de outubro de 2011

true story

"O meu mundo não é como o dos outros. Quero demais, exijo demais. Há em mim uma sede de infinito, uma angústia constante que eu nem mesma compreendo, pois estou longe de ser uma pessimista. Sou antes uma exaltada, com uma alma intensa, violenta, atormentada, uma alma que não se sente bem onde está, que tem saudade… sei lá de quê!"

(Florbela Espanca)

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Como bruma nocturna, leve e sedosa,
insinuaste-te, e caprichosa,
enevoaste os meus sentidos.
Entraste, sem pedir, no meu pensamento e passaste a ser música, momento vivido,
memória inconstante do que não se viveu.
Promessa, fantasia, conversa escondida. A voz que ecoa na sala vazia. O beijo de desejo que ainda não se deu.

A minha alma despida por um gesto teu.

E ver-te escapar-me das mãos, como água que flui lentamente e segue o seu caminho, ver-te sair, de mansinho fez-me cravar as unhas, parar,
questionar o aqui e o agora e talvez... constatar:
Sem querer estavas lá.
Não me deste hipotese de escolher. Não me permitiste que te quisesse apagar.
Tive de me render...

Perdida e encontrada, em mim
Consegui impedir, que toda a água fluísse, que tudo se escapasse, e pela cauda prendi-te, na esquina da tua fuga, como se nada se passasse.
E assim recuperámos o tempo perdido, os beijos adiados,os projectos por sonhar...

Voltaste suave
Voltaste sempre, segura e gentil,
como se nunca tivesses deixado de estar, como se apenas estivesses estado calmamente,
e em algum momento, latente,
á espera do meu despertar!

[it's just the way you smile, i say]

closer



sob a pele esconde a profundidade dos sentimentos.

esconde. escondo. escondemo-nos daquilo que nao sentimos. esocndemo-nos daquilo que nao podemos sentir. escondemo-nos daquilo que nao queremos sentir.
sim, eu sei, para ti é facil. para ti é facil nao sentir, nao querer sentir, nao querer sequer ter.
infelizmente tenho uma tendência quase como inata para querer tudo o que nao quer, sobretudo, para querer o que nao posso. sim, nao me venhas com historias que eu sei que nao posso querer. tu sabes que te quero, eu sei que me queres, mas achamos que queremos de formas diferentes e que para esse querer o que temos nao é suficiente.
mas chega.
quero escrever-te sobre as formas dos teus beijos, a forma dos teus braços nos meus e as nossas pernas entrelaçadas, quero escrever-te sobre o sorriso mais iluminado e o olhar mais puro, quero mostrar-te a tua propria beleza, aquilo que ela representa para mim, aquilo que ela me faz... no entanto para ti nao ha palavras que cheguem, nao ha adjectivos suficientes neste mundo para ti. para ti ha gestos, e olhares e sorrisos que se esboçam involutariamente, e lagrimas que teimam em cair-te pelo rosto quando te emocionas e que insistem em tentar tapar com o sorriso mais bonito de sempre. para ti ha energia, amor, luz e sorrisos. e o resto que se foda. para ti so pode haver estas 4 coisas. e se tiveres duvidas entao é porque 7 nao é o teu numero. da o proximo passo. go forth! o 8 esta ha tua espera.

es especial.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

tenho uma tendencia inata para o inverso. para fazer exactamento o contrario do que é suposto. para dizer os antonimos do que queria ou deveria de facto dizer. para ir a todos os sitios menos aqueles onde deveria estar. para gostar exactamente daquilo que sei perfeitamente que me é impossivel ter. para querer exactamente aquela pessoa que sei que nem vale a pena pensar.

se virar o mundo ao contrario fico certa, nao é?

sábado, 15 de outubro de 2011

talvez amanha. ou depois.

hoje quis escrever.te e nao consegui. quis contar-te historias, segredos, devaneios, ideias, duvidas.. pensamentos, sentimentos. abraços e beijos.
hoje queria ter-te por perto, por 5 minutos, 2 minutos. so mais um minuto.
hoje apeteces-me. hoje apetece-me ter-te por perto. gostava que ficasses aqui, perto, ao meu lado. sempre. um sempre indefinido. um sempre temporario. o sempre que me podes dar.

queria ouvir-te. ver-te rir. sorrir. tens o sorriso mais bonito do mundo, sabes disso claro.
tens o sorriso mais puro e sincero que conheço. tens a voz que quero ouvir. tens o cheiro que quero nos meus braços. quero abraçar-te. so mais um minuto. quero beijar-te. sim, eu sei. we must stop.

e por isso, hoje queria ter-te por perto, mas nao tenho. queria ouvir-te mas nao ouço. queria sentir-te, mas nao posso.

sim, eu sei. nao posso.

terça-feira, 11 de outubro de 2011



[sans toi, les émotions d'aujourd'hui ne seraient que la peau morte des émotions d'autrefois]

sábado, 8 de outubro de 2011

PSY!!!



what a great therapy!

domingo, 2 de outubro de 2011

can i freeze this moment with you?

Can you wait there for so long
Can you be there if I fall
Can you fall and stay strong

Can you dry your eyes and laugh
Can you show me your heart once more
Can you breath a new life now

Can I freeze this moment with you
Can my hand fix your heart and you
Did you ever touch the ground

Can we sing `out of time` in repeat,
and look both of us underneath
or forget and reset
Cause the beat will change your life, and the sweat will turn you on, and your veins will shine outside


sexta-feira, 16 de setembro de 2011

scars and bruises all over my body and soul.

"No meu coração de menina guardo muitos desejos. O primeiro é que os homens sejam cada vez melhores. O segundo é que as pessoas vivam sempre alegres e todos fiquem contentes com o pão de cada dia. Peço-vos pelo meu papá e mamã. E pelos papás e mamãs dos outros meninos, para que nunca andem zangados e vivam sempre unidos. Fazei que não hajam guerras, nem sequer nos livros. E que no mundo onde estamos nunca mais se oiça chorar uma criança."



Esta era a oração de menina que eu tantas vezes rezava em pequenina. Tem graça como é tão simples tudo assim. Hoje, mais velha e provavelmente mais densa e complicada, sei que é nesta simplicidade que reside a importancia real da vida.
Hoje, contudo, pediria mais. Pediria também um mundo onde aqueles que passam pela nossa vida assumissem um papel, proporcional ao tempo que lhes dedicámos ou aos sentimentos que com eles passámos. Ou á importancia que tiveram, em tempos. Gostava de ter um património mais rico daqueles que já foram intimos. Pediria apenas um lugar, a meio caminho da intimidade e da amizade, uma medalha de nivel do profundo interior que tocaram em nós. Um lugar sem lugar para ressentimentos, sem ciumes dos namorados, um lugar um pouco mais digno que a cicatriz que nos deixaram para sempre, no coração. Uma amizade que compensasse a entrega de outrora. Que fizesse jus aos momentos. Ás cumplicidades. Que permitisse ligar sem ser nos anos e no Natal, sem risco de interpretações dúbias das nossas intenções.
Preocupo-me assim com várias pessoas que por mim passaram. Independentemente do rumo que a historia seguiu, tenho o privilégio de ser uma mulher bem resolvida e de encontrar sempre uma flor, mesmo no mais árido deserto. E porque a vida deveria ser esse pot-pourri multifloral,de flores que colhemos, de perfumes que gostámos mas já não usamos, tenho pena, muita pena, que no desfecho de uma história se perca sempre quase tudo. E que do bom que conhecemos e conquistámos, quase tudo, nos sirva de nada. Uma mão cheia de nada que não apenas o nosso conhecimento interior ou o nosso crescimento. Parece-me pouco, ainda assim.
Tenho saudades de várias pessoas. Se me passou o amor ou outro tipo de encanto que tinha por elas, não passou porém, os gostos , graças e particularidades que me aproximaram delas e que continuamos a partilhar, ainda hoje. No entanto tratamos a maioria da mesma forma. Como a cicatriz do coração que não dói, mas que não se deve mexer, a menos que com muito cuidado e delicadeza.
Sou humana. Se isto é defeito..."mea culpa". Mas tenho pensado em ti. Pensado no que andarás a fazer, como está o trabalho, a familia ou a saúde. Ou como estará a tua irmã, ou a tua vida, estarás bem? feliz? Que mal há nisto? No entanto a vida e o mundo obrigam-me a ficar calada alertando-me "que é o melhor a fazer". Eu não sou assim nem nunca serei. Nunca me amedrontei com as relações humanas e sempre acreditei que apenas nos levam numa direcção se quisermos ir. Talvez por isso não entenda este medo dos outros. Não consigo reduzir alguém a uma cicatriz apenas.
Por isso rezo. Sob pena de não magoar ninguém, ou talvez para não correr o risco de o fazer. De forma que, se em algum momento te lembrares de mim, saibas que também penso em ti e me preocupo que também estejas feliz. Sim, eu não sou um montro insensivel que todos parecemos ser, que de um dia para o outro gela e descarta tudo o que de bom conheceu. No fundo, espero que estejas tão feliz como eu. Só lamento não poder partilhar contigo, de forma diferente, os gostos que nos uniram.
"Que num mundo proximo sejamos todos amigos..."


hoje era mesmo isto que te queria dizer e nao sabia como...
[retirado do melhor blog do mundo: http://ninfadepapel.blogspot.com/]
When you love someone, but it goes to waste.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

[Ainda me fazes pensar
Quase achar que o destino se enganou no caminho]

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

terça-feira, 30 de agosto de 2011

depois de paredes.... este é o proximo

http://vimeo.com/28288334

domingo, 28 de agosto de 2011

always look at the bright side of life!



Your life is your life
don't let it be clubbed into dank submission.
Be on the watch.
There are ways out.
There is a light somewhere.
It may not be much light but
it beats the darkness.
Be on the watch.
The gods will offer you chances.
Know them.
Take them.
You can't beat death but
you can beat death in life, sometimes.
And the more often you learn to do it,
the more light there will be.
Your life is your life.
Know it while you have it.
You are marvelous
the gods wait to delight in you.


sábado, 13 de agosto de 2011

true story!




it's F%&/)(/(/$ THIRTEEN BABY!!



and it doesn't matter anymore!!!

we could have it all.. but we didn't!
and now i'm stronger, bigger and better than anyone you could ever meet, fuck or think you love!

you know i can make you happier than anyone in this world, and don't need money, a company, a perfect job, a car or a dick for that...

you know it! that's all that matters!

I can change 'til you don't matter

I gave you my chances
You gave me your answers
Why?
http://www.youtube.com/watch?v=tpkMTUIW-I4&feature=mh_lolz&list=PL8036FFCC255600D2

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

ha coisas que nunca saberás!

"Estou cansada de sonhar, de desejar, de te querer e não te ter, de nunca saber se pensas ou não em mim, se à noite adormeces com saudades no peito ou te deitas com outras mulheres. Depois de todas as palavras e de todas as esperas, fiquei sem armas e sem forças. Sobra-me apenas a certeza de que nada ficou por fazer ou dizer, que os sonhos nunca se perderam, apenas se gastaram com a erosão do tempo e do silêncio."



Margarida Rebelo Pinto

ABC


Abandonas os teus sentidos.
Beijas-me por momentos.
Controlas as tuas inseguranças.
Duvidas.
Evitas-me porque não entendes esta sensação,
Foges-me.
Green, Red, Blue...it's true!
Hesitas porque agora não estás sozinha.
Ignoras-me e tentas deixar-me para trás,
Julgas que eu não serei capaz.
Let the firework Start!
Manter-me-ei fiel ao meu sexto sentido.
No need to come to me, when i can make it all the way to you..
Obedeco aos teus pedidos.
Primavera! Explode with me, please!
Questionas-te.
Recusas as oportunidades,
Sente-me. a mim e tudo o que tenho para te dar
Temes algo que ainda não conheces,
Ultima oportunidade (you know we'll go crazy if we don't go crazy)
Vive a vida como realmente mereces.
XX say "Please don't say we're done when i'm not finished, 'cause i can give you so much more. make you feel like never before!"
Ztir. upside down.
"A arte é um esquivar-se a agir, ou a viver. A arte é a expressão intelectual da emoção, distinta da vida, que é a expressão volitiva da emoção. O que não temos, ou não ousamos, ou não conseguimos, podemos possuí-lo em sonho, e é com esse sonho que fazemos arte. Outras vezes a emoção é a tal ponto forte que, embora reduzida a acção, a acção, a que se reduziu, não a satisfaz; com a emoção que sobra, que ficou inexpressa na vida, se forma a obra de arte. Assim, há dois tipos de artista: o que exprime o que não tem e o que exprime o que sobrou do que teve."


Bernardo Soares


‎"Para realizar um sonho, é preciso esquecê-lo, distrair dele a atenção. Por isso realizar é não realizar. A vida está cheia de paradoxos como as rosas de espinhos."

this is the life

“As we grow up, we learn that even the one person that wasn’t supposed to ever let us down, probably will. You’ll have your heart broken and you’ll break others’ hearts. You’ll fight with your best friend or maybe even fall in love with them, and you’ll cry because time is flying by. So take too many pictures, laugh too much, forgive freely, and love like you’ve never been hurt. Life comes with no guarantees, no time outs, no second chances. you just have to live life to the fullest, tell someone what they mean to you and tell someone off, speak out, dance in the pouring rain, hold someone’s hand, comfort a friend, fall asleep watching the sun come up, stay up late, be a flirt, and smile until your face hurts. Don’t be afraid to take chances or fall in love and most of all, live in the moment because every second you spend angry or upset is a second of happiness you can never get back.”

Faz-te. Faz!

"Talvez no protestar esteja o ganho ou se procure um talvez em cada pedaço de hipótese de coisa e então talvez o encontre. Queria agarrá-lo e dar-lhe uns toques de burilador e torná-lo perfeito. Ou deixá-lo cair então. A hipótese. O talvez. As ruas de Lisboa coincidem nestes dias com as bocas do mundo e das expressões mais utilizadas, caso se lançasse a sondagem à boca das turbas, seria: E a diferença? Fazemos e interessa fazer?

Sair para as ruas e sorrir e fazer dá mais do que achas para manter esta fornalha acesa e o Fogueiro não era combativo não - mas tu és. Ao fazer fazes a diferença, diariamente, e nada de paliativos de dias, mesmo com vontade de ser.



Começa hoje um livro de poesia, lança um projecto de tshirts, faz tardes temáticas de cinema e oficinas de cozinha indonésia em casa de amigos, tira um workshop de Vjing, faz-te à estrada, aventura-te, desencaminha-te. Faz-te. Faz."

i'm sorry. i miss you.

aqui deste lado nao podias ser quem eras, quem serias. fugiste de um mundo pequenino, de uma asfixia. agora de ti nada sei: de que te alimentas, quem amas, onde dormes. nem desejo saber. basta-me lembrar-te como queria relembrar. uma musica. eu quis-te com uma violência que desconhecia. tu levaste-me para paragens inospitas, repletas de perigos. por ti senti raiva. por ti senti desespero. entre nos havia sempre uma impossibilidade, um vazio. tu eras em tudo um bicho indomavel. nunca te ofereças. era preciso ir buscar-te aos lugares mais secretos. tive de inventar a fotografia para te capturar em imagens proibidas.


segunda-feira, 1 de agosto de 2011



Loveless nights, they seem so long
I know that I'll hold you someday
But 'till you come back where you belong
It's just another lonely Sunday

sexta-feira, 29 de julho de 2011

[É tão curto o amor, tão longo o esquecimento]

"Posso escrever os versos mais tristes esta noite.
Escrever, por exemplo: "A noite está estrelada,
e tiritam, azuis, os astros lá ao longe".
O vento da noite gira no céu e canta.

Posso escrever os versos mais tristes esta noite.
Eu amei-a e por vezes ela também me amou.
Em noites como esta tive-a em meus braços.
Beijei-a tantas vezes sob o céu infinito.

Ela amou-me, por vezes eu também a amava.
Como não ter amado os seus grandes olhos fixos.
Posso escrever os versos mais tristes esta noite.
Pensar que não a tenho. Sentir que já a perdi.

Ouvir a noite imensa, mais imensa sem ela.
E o verso cai na alma como no pasto o orvalho.
Importa lá que o meu amor não pudesse guardá-la.
A noite está estrelada e ela não está comigo.

Isso é tudo. Ao longe alguém canta. Ao longe.
A minha alma não se contenta com havê-la perdido.
Como para chegá-la a mim o meu olhar procura-a.
O meu coração procura-a, ela não está comigo.

A mesma noite que faz branquejar as mesmas árvores.
Nós dois, os de então, já não somos os mesmos.
Já não a amo, é verdade, mas tanto que a amei.
Esta voz buscava o vento para tocar-lhe o ouvido.

De outro. Será de outro. Como antes dos meus beijos.
A voz, o corpo claro. Os seus olhos infinitos.
Já não a amo, é verdade, mas talvez a ame ainda.
É tão curto o amor, tão longo o esquecimento.

Porque em noites como esta tive-a em meus braços,
a minha alma não se contenta por havê-la perdido.
Embora seja a última dor que ela me causa,

e estes sejam os últimos versos que lhe escrevo."

Pablo Neruda Dixit

[o todo num instante | corpo dado em jeito amante]

É Impossível Fazer Amor sem um Certo Abandono

"Mas é exactamente isso que é supreendente em ti: tu gostas de dar prazer. Gostas de fazer do teu corpo um objecto agradável, gostas de dar prazer com o teu próprio corpo: é precisamente isso o que os ocidentais já não conseguem fazer. Perderam completamente o sentimento da dádiva. Mesmo esforçando-se, não conseguem assumir o sexo como uma coisa natural. Além de terem vergonha do seu corpo, muito diferente do corpo das estrelas pornográficas, também não sentem uma verdadeira atracção pelo corpo dos outros. Ora, é impossível fazer amor sem um certo abandono, sem a aceitação, pelo menos temporária, de um certo estado de fraqueza e de dependência. Tanto a exaltação sentimental como a obsessão sexual têm a mesma origem, resultam ambas do esquecimento parcial do eu; é algo que não pode acontecer sem que a pessoa perca alguma coisa de si mesma. E nós tornámo-nos frios, racionais, extremamente conscientes dos nossos direitos e da nossa existência individual; primeiro que tudo, queremos evitar a alienação e a dependência; além disso, vivemos obcecados com a saúde e com a higiene: e não são essas as condições ideais para fazer amor".

Michel Houellebecq, in 'Plataforma'

é oficial.

"Se não a desejares com todas as tuas forças, se o cheiro dela não teimar em permanecer no teu cérebro, se não deres por ti perdido no caminho porque estavas a pensar nela e nem reparaste que a saída da auto-estrada era lá atrás, se não te imaginares a tocá-la ao mesmo tempo que tentas negociar o melhor spread com os tipos do banco, se não se te afigurar que não há outra igual no mundo, se não te questionares sobre o que andavas cá a fazer antes de ela existir, se não te sentires insignificante quando ela fala, se não te deslumbrares, se não te parecer sublime a forma como ela se move, se não te perturbares porque o telemóvel está silencioso e já passaram dez segundos desde que lhe mandaste a mensagem, se não te afogueares só porque ela sorriu para o empregado do restaurante quando encomendou o jantar, então, meu caro, é porque não estás apaixonado coisa nenhuma."

[Then fall apart in parts ]

“Como se esquece? Devagar. É preciso esquecer devagar. Se uma pessoa tenta esquecer-se de repente, a outra pode ficar-lhe para sempre. Podem pôr-se processos e acções de despejo a quem se tem no coração, fazer os maiores escarcéus, entrar nas maiores peixeiradas, mas não se podem despejar de repente. Elas não saem de lá. Estúpidas! É preciso aguentar. Já ninguém está para isso, mas é preciso aguentar. A primeira parte de qualquer cura é aceitar-se que se está doente. É preciso paciência. O pior é que vivemos tempos imediatos em que já ninguém aguenta nada. Ninguém aguenta a dor. De cabeça ou do coração. Ninguém aguenta estar triste. Ninguém aguenta estar sozinho. Tomam-se conselhos e comprimidos. Procuram-se escapes e alternativas. Mas a tristeza só há-de passar entristecendo-se. Não se pode esquecer alguem antes de terminar de lembrá-lo. Quem procura evitar o luto, prolonga-o no tempo e desonra-o na alma.
(…)É preciso aceitar esta mágoa, esta moinha, que nos despedaça o coração e que nos mói mesmo e que nos dá cabo do juízo. É preciso aceitar o amor e a morte, a separação e a tristeza, a falta de lógica, a falta de justiça, a falta de solução.
(…)Dizem-nos, para esquecer, para ocupar a cabeça, para trabalhar mais, para distrair a vista, para nos divertirmos mais, mas quanto mais conseguimos fugir, mais temos mais tarde de enfrentar. Fica tudo à nossa espera. Acumula-se-nos tudo na alma, fica tudo desarrumado. O esquecimento não tem arte. Os momentos de esquecimento, conseguidos com grande custo, com comprimidos e amigos e livros e copos, pagam-se depois em condoídas lembranças a dobrar. Para esquecer é preciso deixar correr o coração, de lembrança em lembrança, na esperança de ele se cansar.”




[Miguel Esteves Cardoso, in 'Último Volume']

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Fico presa num mar de sensações. ha questoes na minha cabeça. andam rapido. sao questoes simples. sim ou nao. dá-me 5 minutos e as respostas. em breve desvanecer-te-ás. em breve seras apenas lembrança. uma tenue e doce lembrança. lembrança de alguem que nao quis ser marca mais funda no meu bau de memorias.

always better if you wait fo the sunrise

'cause the beat wil change your life.
o meu coração bate mais forte quando te olho. o meu coração bate mais forte quando te falo. o meu coração fica incontrolavel quando nos tocamos.
as minhas maos nas tuas. o teu toque no meu cabelo. o toque dos teus labios. e os teus olhos nos meus. Heartbeats.
o que é afinal isto que nos une? o que é afinal isto que me faz pensar que nao te quero mas querer-te sempre que estou contigo?
e o sol que começa a chegar. o tempo que chega ao fim. ficar contigo ate ser de manha e nao querer o amanhecer. saber que quando o sol nasce tu vais embora. quero que seja noite. sempre. so mais umas horas. so mais 5 minutos. um minuto. olha-me outra vez. heartbeat. beija-me. deixa o meu coração descontrolado so mais uma vez.
ainda te lembras como é. sei que ainda te lembras. sei que queres. nao vas. dá-me a mao. aperta-a com toda a tua força. sinto-te. quero sentir-te mais. quero sentir o toque suave dos teus labios outra vez. quero sentir o teu abraço mais puro. ja tens os meus braços.
quero-te. ate de manha. pode ser. quero-te. esta noite. quero-te. so mais um minuto.

quarta-feira, 20 de julho de 2011




e mais alem.

terça-feira, 19 de julho de 2011

[fatal drop]



Then fall apart in parts

quarta-feira, 13 de julho de 2011

I'm not finished loving you.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

[haunted home]




[our story]

Do you really want to see?
Because I'll let you in
With me


I belong to those who got shattered, battered
Bruises and scars that I've hidden and you could never heal
This grey house where I come from
Some great love will tear it down


[I disapointed you]


If you no longer love me why should it matter?

[and now you're gone....]

sexta-feira, 1 de julho de 2011

o que me traz aqui. nada. quase tudo




nada de mais. poderá ser isso. a não ser o facto de te ver nesta foto e ter uma vontade tremenda de estar ao teu lado. nao ter mais nada para fazer hoje e deixar-me levar por ti e pelas gargalhadas que soltamos pela noite dentro. eu e tu e o nevoeiro ligeiro que paira ao fundo perto da ponte. e eu e tu e o silêncio que nos diz exactamente tudo o que precisamos ouvir. eu e tu e a cumplicidade que nos mata. eu e tu e aquilo que dizemos durante horas. O que me traz aqui? nada de mais, talvez a saudade. ou essa palavra maravilha que existe em 2 linguas. O que me traz aqui? talvez o facto de ter-te falado enquanto dormia. lá fora existe uma cidade mas o cansaço é forte e a fome é muita. tanta que nao me apetece levantar para ir comer ou correr, nada apenas nada. é bom não ter nada. é bom não ter nada para fazer. ou não. não ter nada para fazer hoje leva-me a nao parar de pensar no que foi dito ontem. porque regresso aqui? porque tenho tanto para te dizer. Porque regresso aqui? por nada, por não ter nada para fazer. porque tenho-te muito para dizer mas nao tenho palavras, porque tenho muito para confessar mas nao tenho coragem. porque tenho muito para oferecer mas nao tenho como te dar nada. e porque aperta o coração quando me lembro de ti. muito. muito pequeno. muito encolhido. muito apertado. muito vazio. muito meu amor. muito. porque regresso aqui? porque há uma foto que não deixo de olhar. porque as memorias insitem em fazer-me lembrar-te e sentir-me cada vez mais incompleta. porque as memorias me atraiçoam os pensamentos. e os sonhos. a realidade. a imaginação. o meu eu. o meu tu. o que és tu? eu e tu. tu e eu e o suave toque. gostava que pudesse falar mais contigo. gostava de ter o teu cheiro ao meu lado. gostava de te ter ao meu lado. lado direito. lado esquerdo. on the top, behind, beyond..... adiante. eu e tu. por breves momentos. já sei porque regressei aqui. por ti.

what do you see?




determination, love, anger, hatred.

clichés.

O valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade com ...que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

If i die today.
would you miss me?

quarta-feira, 29 de junho de 2011

so much...



[Não existe amor impossível | o que existe são pessoas incapazes de lutar por aquilo a que chamam de Amor]

STOP!



You are stuck at home
Standing alone
This time you're choking with your words
Staring your face
Faking an end
You act a dream that it's not yours
You pretend and perform
Don't you ever stop trying


You're a part of me
Don't you ever be
Far away from me

domingo, 26 de junho de 2011

eu espero.

o tempo é uma palavra de mãos abertas e por isso te peço que o uses para me contares dos lugares por onde viajaste e foste feliz, muito feliz.´
conta-me, eu sei quanto amaste a luz, o vento, o sal nas pontas dos dedos, o muito silêncio que trazia a madrugada. senta-te aqui comigo e dá-me a única coisa que não perderemos e que é a penumbra, o veludo e o sol que habitam essa voz que conheço como um rio e à qual regresso.
eu escuto, conta-me o que emudeceu a tua alma, o que a fez transbordar, o que abandonaste, o que guardaste contigo.
conta-me, abre devagar a porta. eu espero. eu conheço o teu canto.

se nos calarmos, veremos emudecer o mundo.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Passei toda a noite, sem dormir, vendo, sem espaço, a figura dela,
E vendo-a sempre de maneiras diferentes do que a encontro a ela.
Faço pensamentos com a recordação do que ela é quando me fala,
E em cada pensamento ela varia de acordo com a sua semelhança.

Amar é pensar.
E eu quase que me esqueço de sentir só de pensar nela.

Não sei bem o que quero, mesmo dela, e eu não penso senão nela.
Tenho uma grande distração animada.
Quando desejo encontrá-la
Quase que prefiro não a encontrar,
Para não ter que a deixar depois.
Não sei bem o que quero, nem quero saber o que quero.
Quero só Pensar nela.
Não peço nada a ninguém, nem a ela, senão pensar.

sábado, 18 de junho de 2011

quarta-feira, 15 de junho de 2011

until the end start




I dare you to let me be your
your one and only

Promise I'm worthy,
To hold in your arms,
So come on and give me a chance,
To prove I am the one who can walk that mile,
Until the end starts

If I've been on your mind,
You hang on every word I say,
Lose yourself in time,
At the mention of my name,
Will I ever know how it feels to hold you close,
And have you tell me whichever road I choose, you'll go?


You'll never know if you never try,
To forgive your past and simply be mine


I dare you to let me be your, your one and only,
I promise I'm worthy
To hold in your arms,
So come on and give me a chance,
To prove I am the one who can walk that mile,
Until the end starts

tempo.


"da tempo ao tempo"
"o tempo resolve"
"com o tempo logo se ve"
...

podia usar muitas outras frases cliches para dizer o que se diz sobre o tempo. mas, na verdade, o que é que o tempo de facto resolve? o que é que o tempo deixa ver?
o tempo apenas nos leva a adiar aquilo que tem que ser feito, pensado, esclarecido, falado. dizem que o tempo nos faz perceber melhor as coisas porque temos mais tempo para reflectir sobre elas. mas sera que é mesmo necessario? sera que é mesmo assim?se assim o for, quanto tempo demora? quanto tempo leva o tempo a resolver as coisas? quanto tempo leva o tempo a mostrar-nos o que quer que seja? sera que aquilo que temos que ver nao esta ja la mas como nao é aquilo que queremos ver decidimos dar tempo ao tempo para que o cenario mude e se torne agradavel para nos, ou mais confortavel para interferirmos, ou mais desatento para que fujamos.o tempo... o tempo so nos confunde. o tempo pode ate ajudar a resolver, no sentido em que deixa de se ter coisas para dizer e nos conformamos ao que se passa ha nossa volta... mas o tempo nao esclarece, nao nos ajuda a dizer exactamente aquilo que queremos dizer, muito menos a fazer exactamente o que sentimos que devemos fazer.o tempo atrapalha, confunde, leva ao engano.o tempo é um gajo tramado. ainda por cima passa sempre a correr.
ele corre. eu fico. com as mesmas perguntas que me dizem que ele há-de resolver.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

13.



Trust your dreams, your thoughts it’s a matter of time.

[13]

[Listen to your heart]


[The best thing you ever had has gone away]

sexta-feira, 10 de junho de 2011



Spent the whole night dreaming

All you have to do is close your eyes

All you have to do is change your mind

Close your eyes.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

unique.





somos... podiamos ter sido.... fomos.

segundos. minutos. horas.

instantes.
unique. at ease

quarta-feira, 18 de maio de 2011




Qual é realmente a distância que nos separa? São quilómetros.... ou são metros?





Sometimes... the smalest things take up the most room in your heart.

just hold.... you.

" They say you should reach for the stars, and I’d like to, but my arms are much too short. They say to reach out for hope, but I don’t understand what hope is. They say to reach for goals, but I don’t know how to define mine, and so I won’t listen. But if you only tell me how to love you, I’ll reach into the depth of me and find a way to hold you. "

segunda-feira, 16 de maio de 2011

your world...

[Ainda me alteras os passos se te vejo passar
Energias se cruzam num segundo do olhar
Num momento em que somos só dois na multidão, e desejamos voltar...

Ainda me alteras a fala se te encontro parada
Nesse sensual fumo, nessa cinza esquecida de quem não se interessa
Ou de quem não atura os teatros da vida

Ainda me fazes pensar
Quase achar que o destino se enganou no caminho]


[Esperar que me toques é vicio que adoro]

sábado, 14 de maio de 2011

segunda-feira, 2 de maio de 2011

your gravity...



You hold me without touch. You keep me without chains. I never wanted anything so much than to drown in your love.

you touch me for a little while and all my strength is gone.

Something always brings me back to you. It never takes too long.

terça-feira, 19 de abril de 2011




If you ever need me, just remember
all the times when we wandered free
If you ever miss me, don't you know
that i feel the same way



did you give up dreaming?
did you stop believing?



If you ever miss me
...don't you know...
...we will meet again


'cause its people like you that make [my] world go...

domingo, 17 de abril de 2011

cenas...



Hold me closer one more time
I'll be waiting for you when you're ready to love me again,
I'll put my hands up,
I'll do everything different,
I'll be better to you


Let me stay here for just one more night,
Build your world around me,
And pull me to the light,
So I can tell you that I was wrong,
I was a child then, but now I'm willing to learn

sexta-feira, 15 de abril de 2011

rendi-me ao Tumblr.
palavras para quê? aquilo até é giro! ;)

zmarley.tumblr.com

Follow me! ;)


Please explore my love's endurance
And stay, stay

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Butterfly

She's Flying so High!
Butterfly...

It happens when i don't believe. It makes no sense when you turn around.

Am I Good? Am I Bad? Did I fail? Is it me? Is it Us? Am I fat? It's my Hair?

So I don't Understand!
[Lay down]

quarta-feira, 13 de abril de 2011

[another] 13

Keep coming up with love
but it's so slashed and torn


WHY??

Insanity laughs under pressure we're cracking
Can't we give ourselves one more chance
Why can't we give love that one more chance?

Why can't we give love...?

'Cause love's such an old fashioned word
And love dares you to care for
The people on the edge of the night
And loves dares you to change our way of
Caring about ourselves



Why can't we give [True] Love that one more chance?

segunda-feira, 11 de abril de 2011

One Day You'll Hurt 'cause you Feel Free....

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Quero-te.

«Querer alguém, ou alguma coisa, é muito fácil. Mesmo assim, olhar e sentirmo-nos querer, sem pensar no que estamos a fazer, é uma coisa mais bonita do que se diz. Antes de vermos a pessoa, ou a coisa, não sabíamos que estávamos tão insatisfeitos. Porque não estávamos. Mas, de repente, vemo-la e assalta-nos a falta enorme que ela nos faz. Para não falar naquela que nos fez e para sempre há-de fazer. Como foi possível viver sem ela? Foi uma obscenidade. Querer é descobrir faltas secretas, ou inventá-las na magia do momento. Não há surpresa maior.
O que é bonito no querer é sentirmo-nos subitamente incompletos sem a coisa que queremos. Quanto mais bela ela nos parece, mais feios nos sentimos. Parte da força da nossa vontade vem da força com que se sente que ela nunca poderia querer-nos como nós a queremos. Querer é sempre a humilhação sublime de quem quer. Por que razão não nos sentimos inteiros quando queremos? É porque a outra pessoa, sem querer, levou a parte melhor que havia em nós, aquela que nos faz mais falta. É a parte de nós que olha por nós e nos reconcilia connosco. Quanto mais queremos outra pessoa, menos nos queremos a nós…

Querer é mais forte que desejar, pelo menos na nossa língua. Querer é querer ter, é ter de ter. Querer tem mesmo de ser. Na frase felicíssima que os Portugueses usam, "o que tem de ser tem muita força". Desejar tem menos. É condicional. Quem deseja, desejaria. Quem deseja, gostaria. Seria bom poder ter o que se deseja, mas o que se deseja não dá vontade de reter, se calhar porque são muitas as coisas que se desejam e não se pode ter todas ao mesmo tempo.
Querer é querer ter e guardar, é uma vontade de propriedade; enquanto desejar é querer conhecer e gozar, é uma vontade de posse. O querer diminui-nos, mas o desejar não. Sabemos que somos completos quando desejamos - desejamos alguém de igual para igual. Quando queremos é diferente - queremos alguém com a inferioridade de quem se sente incapacitado diante de quem parece omnipotente. O desejo é democrático, mas o querer é fascista.
O que desejamos, dava-nos jeito; o que queremos fez-nos mesmo falta. Mas tanto desejar como querer são muito fáceis. Ter, isto é, conseguir mesmo o que se quer é mais difícil. E reter o que se tem, guardando-o e continuando a querê-lo, tanto como se quis antes de se ter, é quase impossível. Há qualquer coisa que se passa entre o momento em que se quer e o momento em que se tem. O que é?
"Cada pessoa, - dizia Oscar Wilde, - acaba por matar a coisa que ama". Mata-a, se calhar, quando sente que a tem completamente. (…)
A verdade, triste, é que uma pessoa completa, a quem não falta nada, não é capaz de querer outra pessoa como deve ser. No momento em que se sente que tem o que quer, foi-lhe devolvida a parte que lhe fazia falta e passou a ter tudo em casa outra vez. Fica peneirenta, sente-se gente outra vez. É feliz, está satisfeita e deixou de ser inferior à sua maior necessidade. O ter destrói aquilo que o querer tinha de bonito. Uma necessidade ocupa mais o coração, durante mais tempo, que uma satisfação. Querer concentra a alma no que se quer, mas ter distrai-a. Nomeadamente, para outras coisas e outras pessoas que não se têm. (…)
É bom que se continue a julgar que aquilo de que se precisa é exterior a nós. Só quem está voltado sobre si, piscando o olho ao umbigo, pode achar que tem tudo o que precisa. (…)
Quando se quer realmente, dar-se-ia tudo por ter. A coisa ou a pessoa que se quer têm o valor imediato igual a todas as coisas e pessoas que já se têm. Trocavam-se todas as namoradas, ou todos os namorados, que já se namoraram, pelo namoro de uma única pessoa que se quer namorar. É esta a violência. É esta a injustiça. Mas é esta também a beleza. Quem aceitaria que um novo amor significasse apenas parte de uma vida? Não sendo a vida inteira, não sendo tudo o que importa, numa dada altura, num dado estado do coração, porque nos havíamos de ralar? (…)
O querer é bonito porque, concentrando-se na coisa ou na pessoa que se quer, elimina o resto do mundo. O resto do mundo é uma entidade muito grande que tem graça e tem valor eliminar. Querer um homem em vez de todos os outros homens, uma mulher em vez de todas as outras mulheres é fazer a escolha mais impossível e bela. Acho que se pode ter tudo o que se quer de muitas pessoas ao mesmo tempo, mas que não se pode querer senão uma pessoa. Ter todas as pessoas não chega para nos satisfazer, mas basta querer só uma, e não a ter, para nos insatisfazer. É por isso que se tem de dar valor à vontade. Poder-se-á querer ter alguém, sem querer também ser querido por essa pessoa? Eu não sei.
Como raramente temos o que queremos ter ou queremos bem ao que temos, é boa ideia dar uma ideia da atitude que se pretende. Em primeiro lugar, convém mentalizarmo-nos que querer é desejável só por si, pelo que querer significa. Quem tem tudo e não quer nada é como quem é amado por todos sem ser capaz de amar ninguém. Dizer e sentir "eu quero" é reconhecer, da maneira mais forte que pode haver, a existência de outra pessoa e de nós. Eu quero, logo existes. Eu quero-te, logo existo.
Em segundo lugar, ter também não é tão bom como se diz. Ter alguém ocupa um espaço vital que às vezes é mais bonito deixar vazio. (…)
Ter o que se quis não é tão bom como se diz, nem querer o que não se tem é assim tão mau. O segredo deve estar em conseguir continuar a querer, não deixando de ter. Ou, por outras palavras, o melhor é continuar a ser querido sem por isso deixar de ser tido. O que é que todos nós queremos, no fundo dos fundos? Queremos querer. Queremos ter. Queremos ser queridos. Queremos ser tidos. É o que nos vale: afinal queremos exactamente o que os outros querem. O problema é esse.»


Miguel Esteves Cardoso