ha cenas que me lixam, uma delas é quando julgam pessoas ou actos quando estao errados! irrita-me gente que acha que tudo esta relacionado com elas... pessoas que sem querer, ou por querer, acaba por julgar as coisas friamente e que se acha tao certo ao ponto de ficar chateado sem eu sequer saber o que fiz. pessoas que nao me conhecem, infelizmente. tenho pena e fico triste. mas ja passou ou há-de passar. nao tenho tido tempo para pensar nisso e o cerebro tambem nao se tem preocupado com tal facto. ja la vai muito tempo e eu acabo por me tornar fria com pessoas assim.
hoje estou cansada e feliz, tao feliz que nem o cansaço me supera. chegaram ao fim 4 anos da minha vida, uma fase muito boa e que me trara muitas saudades, mas que tinha que acabar e ainda bem que foi hoje (ja devia ter sido o ano passado).
hoje estou feliz e nao me apetece pensar no resto.
amanha volto ha realidade.
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
domingo, 27 de novembro de 2011
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
Did I say I'm just a boy?
I bit my tongue in the arc of conversation
I met you once and I've fallen for your notion
Do you believe that there's treasures in the ocean?
Girl. You make me wanna feel
Things. I've never felt before.
....grab my suitcase full of nothing
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
podia...
podia haver. pois podia. mas nao ha. é fodido. sim penso nisso. sim queria.
mas nao ha. ha coisas que nao sao feitas para durar. e eu ja me vou habituando ha rotatividade na minha vida. pessoa vai, pessoa vem. pessoa quer, pessoa nao quer. pessoa fala, pessoa nao fala.
ja pensei que o problema era meu. e se calhar ate é.
um dia vou encontrar alguem com quem estou em sintonia. e nesse dia vai fazer sol.
mas nao ha. ha coisas que nao sao feitas para durar. e eu ja me vou habituando ha rotatividade na minha vida. pessoa vai, pessoa vem. pessoa quer, pessoa nao quer. pessoa fala, pessoa nao fala.
ja pensei que o problema era meu. e se calhar ate é.
um dia vou encontrar alguem com quem estou em sintonia. e nesse dia vai fazer sol.
pequenas coisas...
ha dias que começam e correm mal, daqueles que pensamos que so estavamos de facto bem em casa com o telemovel e a net desligadas. offline!
mas esses mesmos dias oferecem-nos pequenas coisas que nos fazem diferença.
[Que posso eu parecer quando me sinto fora de mim?]
[Que posso eu tentar senão ir até ao fim?]
mas esses mesmos dias oferecem-nos pequenas coisas que nos fazem diferença.
[Que posso eu parecer quando me sinto fora de mim?]
[Que posso eu tentar senão ir até ao fim?]
terça-feira, 15 de novembro de 2011
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
confirma-se
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
01.01
"Talvez no protestar esteja o ganho ou se procure um talvez em cada pedaço de hipótese de coisa e então talvez o encontre. Queria agarrá-lo e dar-lhe uns toques de burilador e torná-lo perfeito. Ou deixá-lo cair então. A hipótese. O talvez. As ruas de Lisboa coincidem nestes dias com as bocas do mundo e das expressões mais utilizadas, caso se lançasse a sondagem à boca das turbas, seria: E a diferença? Fazemos e interessa fazer?
Sair para as ruas e sorrir e fazer dá mais do que achas para manter esta fornalha acesa e o Fogueiro não era combativo não - mas tu és. Ao fazer fazes a diferença, diariamente, e nada de paliativos de dias, mesmo com vontade de ser.
Começa hoje um livro de poesia, lança um projecto de tshirts, faz tardes temáticas de cinema e oficinas de cozinha indonésia em casa de amigos, tira um workshop de Vjing, faz-te à estrada, aventura-te, desencaminha-te. Faz-te. Faz."
8 vezes o numero 1.... nao podem haver so coisas a acabar, o infinito esta do meu lado (i hope!)
Sair para as ruas e sorrir e fazer dá mais do que achas para manter esta fornalha acesa e o Fogueiro não era combativo não - mas tu és. Ao fazer fazes a diferença, diariamente, e nada de paliativos de dias, mesmo com vontade de ser.
Começa hoje um livro de poesia, lança um projecto de tshirts, faz tardes temáticas de cinema e oficinas de cozinha indonésia em casa de amigos, tira um workshop de Vjing, faz-te à estrada, aventura-te, desencaminha-te. Faz-te. Faz."
8 vezes o numero 1.... nao podem haver so coisas a acabar, o infinito esta do meu lado (i hope!)
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
hoje podia ter escrito isto.
"O dia em que as coisas acabam
É um dia igual aos outros. De manhã o sol nasce e à noite põe-se e fica escuro outra vez. Os donos passeiam os cães de manhã, os pais deixam os filhos na escola, as pessoas esperam pelo autocarro e a manteiga está dura de estar no frigorífico, como sempre. Mas não é um dia igual aos outros, cá dentro não é. O mundo que continua a girar com a mesma velocidade e as mesmas rotações por minuto parece que está envolvido numa espécie de celofane, ou que saímos de casa com as borrachas para o barulho ainda nos ouvidos. A vida continua, mas parece que só lá ao fundo, quase irreal, como as imagens que passam nas salas de espera das urgências e a quem ninguém liga. O dia em que as coisas acabam tem 24 horas como os outros mas é uma espécie de maratona interminável. É o dia do nosso fracasso, um fracasso pior do que ter negativa na escola ou perder uma corrida ou queimar o jantar com convidados à mesa, porque é um fracasso que vem de dentro, que vemos só como nosso, mesmo quando não é e é pouco justo impor esse peso. É o dia em que queremos que falem connosco e nos façam esquecer este aperto no peito, ou então que fiquem calados, porque dói se disserem coisas tristes, e dói se disserem coisas felizes. É o dia em que sentimos que estamos a andar para trás mesmo quando as pernas andam para a frente, e como não somos caranguejos não conseguimos evitar ficar ainda mais, um bocadinho mais tristes. Dizem-nos que é o primeiro dia das nossas vidas, mas enquanto acontece parece só um grande, enorme, baixar de braços."
É um dia igual aos outros. De manhã o sol nasce e à noite põe-se e fica escuro outra vez. Os donos passeiam os cães de manhã, os pais deixam os filhos na escola, as pessoas esperam pelo autocarro e a manteiga está dura de estar no frigorífico, como sempre. Mas não é um dia igual aos outros, cá dentro não é. O mundo que continua a girar com a mesma velocidade e as mesmas rotações por minuto parece que está envolvido numa espécie de celofane, ou que saímos de casa com as borrachas para o barulho ainda nos ouvidos. A vida continua, mas parece que só lá ao fundo, quase irreal, como as imagens que passam nas salas de espera das urgências e a quem ninguém liga. O dia em que as coisas acabam tem 24 horas como os outros mas é uma espécie de maratona interminável. É o dia do nosso fracasso, um fracasso pior do que ter negativa na escola ou perder uma corrida ou queimar o jantar com convidados à mesa, porque é um fracasso que vem de dentro, que vemos só como nosso, mesmo quando não é e é pouco justo impor esse peso. É o dia em que queremos que falem connosco e nos façam esquecer este aperto no peito, ou então que fiquem calados, porque dói se disserem coisas tristes, e dói se disserem coisas felizes. É o dia em que sentimos que estamos a andar para trás mesmo quando as pernas andam para a frente, e como não somos caranguejos não conseguimos evitar ficar ainda mais, um bocadinho mais tristes. Dizem-nos que é o primeiro dia das nossas vidas, mas enquanto acontece parece só um grande, enorme, baixar de braços."
RiL
Deep in my heart I know its right, but my enemies try to break me. I wont give up without a fight I got to keep on pressing on.
é que, é mesmo isto.
“Eu não quero que seja pra sempre, nem que seja certo. Só quero que seja.”
Caio Fernando Abreu
Caio Fernando Abreu
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
terça-feira, 8 de novembro de 2011
you will.
I drove for miles and miles
And wound up at your door
I've had you so many times but somehow
I want more
It's not always rainbows and butterflies
It's compromise that moves us along, yeah
My heart is full and my door's always open
You can come anytime you want
I want to make you feel beautiful
[Look for the girl with the broken smile
Ask her if she wants to stay awhile]
as vezes. nao sei. é do frio. sim, talvez seja disso. o frio deixa a melancolia apoderar-se de mim, talvez por causa dos casacos e cachecois que nos tapam a pele e que permitem que os sentimentos se cheguem mais ha pele sem serem desvendados. ficam ali todos presos, e como esta frio ate podemos andar com uma cara seria. é isso, é do frio.
o sol de inverno fazia-me falta. ha dias assim.
vou enrolar-me nos casacos e cachecois para deixar a melancolia bem quentinha que para frio ja chega la fora.
é isso, é do frio.
o sol de inverno fazia-me falta. ha dias assim.
vou enrolar-me nos casacos e cachecois para deixar a melancolia bem quentinha que para frio ja chega la fora.
é isso, é do frio.
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
"O amor é sempre uma anormalidade que provoca graves atrasos mentais"
No Amor Começa-se Sempre a Zero Fazer um registo de propriedade é chato e difícil mas fazer uma declaração de amor ainda é pior. Ninguém sabe como. Não há minuta. Não há sequer um despachante ao qual o premente assunto se possa entregar. As declarações de amor têm de ser feitas pelo próprio. A experiência não serve de nada — por muitas declarações que já se tenham feito, cada uma é completamente diferente das anteriores. No amor, aliás, a experiência só demonstra uma coisa: que não tem nada que estar a demonstrar coisíssima nenhuma. É verdade — começa-se sempre do zero. Cada vez que uma pessoa se apaixona, regressa à suprema inocência, inépcia e barbárie da puberdade. Sobem-nos as bainhas das calças nas pernas e quando damos por nós estamos de calções. A experiência não serve de nada na luta contra o fogo do amor. Imaginem-se duas pessoas apanhadas no meio de um incêndio, sem poderem fugir, e veja-se o sentido que faria uma delas virar-se para a outra e dizer: «Ouve lá, tu que tens experiência de queimaduras do primeiro grau...»
Pode ter-se sessenta anos. Mas no dia em que o peito sacode com as aurículas a brincar aos carrinhos-de-choque com os ventrículos, Deus Nosso Senhor carrega no grande botão «CLEAR» que mandou pôr na consola consoladora dos nossos corações. Esquece-se tudo. Que garfo usar com o peixe. Que flores comprar. Que palavras dizer. Que gravata com que raio de casaco hei-de usar? Sabe-se nada. Nicles.
Olha-se para as mãos e parece uma cena de transformação dum filme de lobisomens — de onde outrora havia aqueles dedos tão ágeis e pianistas, brotam dez abortos de polegares. E o vinho entorna-se só de pensar nisso. E as solas dos sapatos passam a atrair magneticamente todos os excrementos caninos da cidade. E a voz que era toda FM Estéreo da Comercial quando vai para dizer «Gosto muito de ti» fica repentinamente Abelha Maia.
Tenha-se 17 ou 71 anos, regressa-se automaticamente aos 13 — à terrível idade do Clearasil e das sensações como que de absorção. Quem se apaixona dá mesmo saltos no ar e diz «Uau!» quando o Pai deixa usar a pasta de dentes dele. Qual «ternura dos quarenta», qual bota da tropa cheia de minhocas! O amor é sempre uma anormalidade que provoca graves atrasos mentais.
Miguel Esteves Cardoso, in 'Os Meus Problemas'
Pode ter-se sessenta anos. Mas no dia em que o peito sacode com as aurículas a brincar aos carrinhos-de-choque com os ventrículos, Deus Nosso Senhor carrega no grande botão «CLEAR» que mandou pôr na consola consoladora dos nossos corações. Esquece-se tudo. Que garfo usar com o peixe. Que flores comprar. Que palavras dizer. Que gravata com que raio de casaco hei-de usar? Sabe-se nada. Nicles.
Olha-se para as mãos e parece uma cena de transformação dum filme de lobisomens — de onde outrora havia aqueles dedos tão ágeis e pianistas, brotam dez abortos de polegares. E o vinho entorna-se só de pensar nisso. E as solas dos sapatos passam a atrair magneticamente todos os excrementos caninos da cidade. E a voz que era toda FM Estéreo da Comercial quando vai para dizer «Gosto muito de ti» fica repentinamente Abelha Maia.
Tenha-se 17 ou 71 anos, regressa-se automaticamente aos 13 — à terrível idade do Clearasil e das sensações como que de absorção. Quem se apaixona dá mesmo saltos no ar e diz «Uau!» quando o Pai deixa usar a pasta de dentes dele. Qual «ternura dos quarenta», qual bota da tropa cheia de minhocas! O amor é sempre uma anormalidade que provoca graves atrasos mentais.
Miguel Esteves Cardoso, in 'Os Meus Problemas'
sábado, 5 de novembro de 2011
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
Não sei quem sou, que alma tenho.
Quando falo com sinceridade não sei com que sinceridade falo.
Sou variamente outro do que um eu que não sei se existe (se é esses outros)...
Sinto crenças que não tenho.
Enlevam-me ânsias que repudio.
A minha perpétua atenção sobre mim perpetuamente me ponta
traições de alma a um carácter que talvez eu não tenha,
nem ela julga que eu tenho.
Sinto-me múltiplo.
Sou como um quarto com inúmeros espelhos fantásticos
que torcem para reflexões falsas
uma única anterior realidade que não está em nenhuma e está em todas.
Como o panteísta se sente árvore e até a flor,
eu sinto-me vários seres.
Sinto-me viver vidas alheias, em mim, incompletamente,
como se o meu ser participasse de todos os homens,
incompletamente de cada um,
por uma suma de não-eus sintetizados num eu postiço.
Fernando Pessoa
Quando falo com sinceridade não sei com que sinceridade falo.
Sou variamente outro do que um eu que não sei se existe (se é esses outros)...
Sinto crenças que não tenho.
Enlevam-me ânsias que repudio.
A minha perpétua atenção sobre mim perpetuamente me ponta
traições de alma a um carácter que talvez eu não tenha,
nem ela julga que eu tenho.
Sinto-me múltiplo.
Sou como um quarto com inúmeros espelhos fantásticos
que torcem para reflexões falsas
uma única anterior realidade que não está em nenhuma e está em todas.
Como o panteísta se sente árvore e até a flor,
eu sinto-me vários seres.
Sinto-me viver vidas alheias, em mim, incompletamente,
como se o meu ser participasse de todos os homens,
incompletamente de cada um,
por uma suma de não-eus sintetizados num eu postiço.
Fernando Pessoa
terça-feira, 1 de novembro de 2011
domingo, 30 de outubro de 2011
amar.
Eu quero amar, amar perdidamente!
Amar só por amar: aqui... além...
Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente...
Amar! Amar! E não amar ninguém!
Recordar? Esquecer? Indiferente!...
Prender ou desprender? É mal? É bem?
Quem disser que se pode amar alguém
Durante a vida inteira é porque mente!
Há uma primavera em cada vida:
É preciso cantá-la assim florida,
Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!
E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder... pra me encontrar...
Florbela Espanca
Amar só por amar: aqui... além...
Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente...
Amar! Amar! E não amar ninguém!
Recordar? Esquecer? Indiferente!...
Prender ou desprender? É mal? É bem?
Quem disser que se pode amar alguém
Durante a vida inteira é porque mente!
Há uma primavera em cada vida:
É preciso cantá-la assim florida,
Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!
E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder... pra me encontrar...
Florbela Espanca
sábado, 29 de outubro de 2011
one night.
And you, you knew the hand of the devil
And you, kept us awake with wolves teeth
sharing different heartbeats
in one night
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
rewind
"é tao dificil guardar um rio quando ele corre dentro de nos."
e é tao dificil guardar-te quando o desejo do teu toque ainda me persegue quando penso em ti e naquilo que podiamos ter sido. e é tao boa a lembrança que me deixaste. mas sentir que podiamos ser muito mais. e falar-te com vontade de te dizer que continuo a querer-te como ha uns meses atras. mas nao tenho palavras para ti. porque es demasiado. pormenores. gosto de saber de ti. mas nao deixo de ter saudades daquilo que poderiamos ter sido nos.
but you don't want to.
e é tao dificil guardar-te quando o desejo do teu toque ainda me persegue quando penso em ti e naquilo que podiamos ter sido. e é tao boa a lembrança que me deixaste. mas sentir que podiamos ser muito mais. e falar-te com vontade de te dizer que continuo a querer-te como ha uns meses atras. mas nao tenho palavras para ti. porque es demasiado. pormenores. gosto de saber de ti. mas nao deixo de ter saudades daquilo que poderiamos ter sido nos.
but you don't want to.
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
coisas
hoje acordei nem sei bem como. dormi pouco, acordei cedo (ou era suposto). queria deitar-me cedo mas a descoberta de um novo canto cibernautico nao me permitiu. gosto de descobrir os blogs dos meus amigos, principalmente daquelas pessoas que entram na minha vida vindas nem sei bem de onde, chegam sem dizer porque e acabam por ficar sem dar justificação do que andam para aqui a fazer. e eu gosto muito disso. porque se elas ficam é porque eu quero que fiquem. e eu gosto muito dela e gostei de a ter descoberto e ficado a lê-la até as 6h da manha. como os miudos quando teem um brinquedo novo e parece que nao existe mais nada no mundo enquanto nao explorarem aquele ate ao fim nem se cansarem de inventar historias com aquele brinquedo novo, como se nao houvesse mais nada alem daquele brinquedo novo. assim, como uma crinaça deslumbrada de descobre um brinquedo novo bem mais fixe que os outros todos que tinha antes, ontem explorei deslumbrada o mundo da Juni (sim, este é teu e nem tens que ser pretensiosa!) ;)
que eu sou uma miuda de vicios ja aqui o tinha admitido, e agora arranjei mais um para a minha lista. vou ler-te ate as palavras se esgotarem.
beijos my darling. e obrigada por de mansinho teres entrado no meu mundo e eu ja nao querer que saias dele. ;)
que eu sou uma miuda de vicios ja aqui o tinha admitido, e agora arranjei mais um para a minha lista. vou ler-te ate as palavras se esgotarem.
beijos my darling. e obrigada por de mansinho teres entrado no meu mundo e eu ja nao querer que saias dele. ;)
este blog anda muito povoado. percebo isso quando, em conversas de cafe, me perguntam sobre o que escrevi ou porque escrevo determinadas coisas. nao estou habituada a isto. este sitio surgiu porque sim, nem sei explicar. muito por influência de outros blogs e pessoas que ja nao estão presentes na minha vida. Não sei ao certo porque escrevo algumas coisas, e o meu embaraço quando questionada sobre isso é notável, por vezes nem sequer tenho uma pessoa em especifico a quem escrever. Escrevo porque sim, escrevo o que me vai na cabeçe e na alma, mais o que vai na alma que na cabeça porque essa tende a ser racional. Ás vezes escrevo para ninguem, sobre nada nem coisa nenhuma. chamo a este sitio de ´cantinho das esquizofrenias' para ver se percebem que isto de facto nao tem nada a ver com o meu lado racional que está para aqui exposto. nao gosto de me expor. o facto de isto ter muita gente conhecida aqui a assistir ao meu 'espectaculo' deixa-me intimidada. o meu lado esquizofrenico nao gosta disto. mas vamos ver no que da!
um dia...
Depois de algum tempo aprendes a diferença, a subtil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E aprendes que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começas aprender que beijos não são contractos e presentes não são promessas. E começas aceitar as tuas derrotas com a cabeça erguida e os olhos adiante, com a graça de uma criança e não a tristeza de um adulto.
E aprendes a construir todas as tuas estradas no hoje, porque o terreno de amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair ao meio em vão. Depois de um tempo aprendes que o sol queima se ficares exposto por muito tempo. E aprendes que não importa o quanto te importes, algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceitas que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai magoar-te de vez em quando e tu tens de perdoá-la por isso.
Aprendes que falar pode aliviar as dores emocionais. Descobres que se leva anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la e que tu podes fazer coisas num instante, das quais te arrependerás para o resto da vida. Aprendes que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo em longas distâncias. E que o que importa não é o que tens na vida, mas o que és na vida. E que bons amigos são a familia que nos permitiram escolher. Aprendes que não temos de mudar os amigos se compreendermos que os amigos mudam, percebes que o teu amigo e tu podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.
Descobres que as pessoas com quem mais te importas na vida são tomadas de ti muito depressa, por isso, sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vemos. Aprendes que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós próprios. Começas aprender que não te deves comparar com os outros, mas com o melhor que tu mesmo podes ser. Descobres que levas muito tempo a tornares-te na pessoa que queres e que o tempo é curto. Aprendes que não importa onde chegaste, mas onde vais. Aprendes que, ou tu controlas os teus actos ou eles te contrararão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.
Aprendes que heróis são aqueles que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as consequências. Aprendes que paciência requer muita práctica. Descobres que algumas vezes a pessoa que esperas que te calque quando cais é uma das poucas que te ajuda a levantar. Aprendes que a maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que tiveste e o que aprendeste com elas do que quantos aniversários celebraste.
Aprendes que há mais dos teus pais em ti do que suponhas. Aprendes que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são tolices, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso. Aprendes que quando estás com raiva tens o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de seres cruel.
Descobres que só porque alguém não te ama da maneira que queres que te ame, não significa que esse alguém não te ame, pois existem pessoas que nos amam, mas não sabem como o demostrar.
Aprendes que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes tens que aprender a perdoar-te a ti mesmo. Aprendes que, com a mesma severidade com que julgas, serás em algum momento condenado. Aprendes que não importa em quantos pedaços o teu coração foi partido, o mundo não pára para que o concertes. Aprendes que o tempo não é algo que possa voltar para trás. Portanto, planta o teu jardim e decora a tua alma, em vez de esperar que alguém te traga flores.
E aprendes que realmente podes suportar... que realmente és forte, e que podes ir muito mais longe depois de pensares que não podes mais. E que realmente a vida tem valor e que tu tens valor diante da vida! As nossas dúvidas são traidoras e fazem-nos perder o bem que poderíamos conquistar se não fosse o medo de tentar.
William Shakespeare
E aprendes a construir todas as tuas estradas no hoje, porque o terreno de amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair ao meio em vão. Depois de um tempo aprendes que o sol queima se ficares exposto por muito tempo. E aprendes que não importa o quanto te importes, algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceitas que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai magoar-te de vez em quando e tu tens de perdoá-la por isso.
Aprendes que falar pode aliviar as dores emocionais. Descobres que se leva anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la e que tu podes fazer coisas num instante, das quais te arrependerás para o resto da vida. Aprendes que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo em longas distâncias. E que o que importa não é o que tens na vida, mas o que és na vida. E que bons amigos são a familia que nos permitiram escolher. Aprendes que não temos de mudar os amigos se compreendermos que os amigos mudam, percebes que o teu amigo e tu podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.
Descobres que as pessoas com quem mais te importas na vida são tomadas de ti muito depressa, por isso, sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vemos. Aprendes que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós próprios. Começas aprender que não te deves comparar com os outros, mas com o melhor que tu mesmo podes ser. Descobres que levas muito tempo a tornares-te na pessoa que queres e que o tempo é curto. Aprendes que não importa onde chegaste, mas onde vais. Aprendes que, ou tu controlas os teus actos ou eles te contrararão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.
Aprendes que heróis são aqueles que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as consequências. Aprendes que paciência requer muita práctica. Descobres que algumas vezes a pessoa que esperas que te calque quando cais é uma das poucas que te ajuda a levantar. Aprendes que a maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que tiveste e o que aprendeste com elas do que quantos aniversários celebraste.
Aprendes que há mais dos teus pais em ti do que suponhas. Aprendes que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são tolices, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso. Aprendes que quando estás com raiva tens o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de seres cruel.
Descobres que só porque alguém não te ama da maneira que queres que te ame, não significa que esse alguém não te ame, pois existem pessoas que nos amam, mas não sabem como o demostrar.
Aprendes que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes tens que aprender a perdoar-te a ti mesmo. Aprendes que, com a mesma severidade com que julgas, serás em algum momento condenado. Aprendes que não importa em quantos pedaços o teu coração foi partido, o mundo não pára para que o concertes. Aprendes que o tempo não é algo que possa voltar para trás. Portanto, planta o teu jardim e decora a tua alma, em vez de esperar que alguém te traga flores.
E aprendes que realmente podes suportar... que realmente és forte, e que podes ir muito mais longe depois de pensares que não podes mais. E que realmente a vida tem valor e que tu tens valor diante da vida! As nossas dúvidas são traidoras e fazem-nos perder o bem que poderíamos conquistar se não fosse o medo de tentar.
William Shakespeare
terça-feira, 25 de outubro de 2011
true story
"O meu mundo não é como o dos outros. Quero demais, exijo demais. Há em mim uma sede de infinito, uma angústia constante que eu nem mesma compreendo, pois estou longe de ser uma pessimista. Sou antes uma exaltada, com uma alma intensa, violenta, atormentada, uma alma que não se sente bem onde está, que tem saudade… sei lá de quê!"
(Florbela Espanca)
(Florbela Espanca)
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Como bruma nocturna, leve e sedosa,
insinuaste-te, e caprichosa,
enevoaste os meus sentidos.
Entraste, sem pedir, no meu pensamento e passaste a ser música, momento vivido,
memória inconstante do que não se viveu.
Promessa, fantasia, conversa escondida. A voz que ecoa na sala vazia. O beijo de desejo que ainda não se deu.
A minha alma despida por um gesto teu.
E ver-te escapar-me das mãos, como água que flui lentamente e segue o seu caminho, ver-te sair, de mansinho fez-me cravar as unhas, parar,
questionar o aqui e o agora e talvez... constatar:
Sem querer estavas lá.
Não me deste hipotese de escolher. Não me permitiste que te quisesse apagar.
Tive de me render...
Perdida e encontrada, em mim
Consegui impedir, que toda a água fluísse, que tudo se escapasse, e pela cauda prendi-te, na esquina da tua fuga, como se nada se passasse.
E assim recuperámos o tempo perdido, os beijos adiados,os projectos por sonhar...
Voltaste suave
Voltaste sempre, segura e gentil,
como se nunca tivesses deixado de estar, como se apenas estivesses estado calmamente,
e em algum momento, latente,
á espera do meu despertar!
[it's just the way you smile, i say]
insinuaste-te, e caprichosa,
enevoaste os meus sentidos.
Entraste, sem pedir, no meu pensamento e passaste a ser música, momento vivido,
memória inconstante do que não se viveu.
Promessa, fantasia, conversa escondida. A voz que ecoa na sala vazia. O beijo de desejo que ainda não se deu.
A minha alma despida por um gesto teu.
E ver-te escapar-me das mãos, como água que flui lentamente e segue o seu caminho, ver-te sair, de mansinho fez-me cravar as unhas, parar,
questionar o aqui e o agora e talvez... constatar:
Sem querer estavas lá.
Não me deste hipotese de escolher. Não me permitiste que te quisesse apagar.
Tive de me render...
Perdida e encontrada, em mim
Consegui impedir, que toda a água fluísse, que tudo se escapasse, e pela cauda prendi-te, na esquina da tua fuga, como se nada se passasse.
E assim recuperámos o tempo perdido, os beijos adiados,os projectos por sonhar...
Voltaste suave
Voltaste sempre, segura e gentil,
como se nunca tivesses deixado de estar, como se apenas estivesses estado calmamente,
e em algum momento, latente,
á espera do meu despertar!
[it's just the way you smile, i say]
closer
sob a pele esconde a profundidade dos sentimentos.
esconde. escondo. escondemo-nos daquilo que nao sentimos. esocndemo-nos daquilo que nao podemos sentir. escondemo-nos daquilo que nao queremos sentir.
sim, eu sei, para ti é facil. para ti é facil nao sentir, nao querer sentir, nao querer sequer ter.
infelizmente tenho uma tendência quase como inata para querer tudo o que nao quer, sobretudo, para querer o que nao posso. sim, nao me venhas com historias que eu sei que nao posso querer. tu sabes que te quero, eu sei que me queres, mas achamos que queremos de formas diferentes e que para esse querer o que temos nao é suficiente.
mas chega.
quero escrever-te sobre as formas dos teus beijos, a forma dos teus braços nos meus e as nossas pernas entrelaçadas, quero escrever-te sobre o sorriso mais iluminado e o olhar mais puro, quero mostrar-te a tua propria beleza, aquilo que ela representa para mim, aquilo que ela me faz... no entanto para ti nao ha palavras que cheguem, nao ha adjectivos suficientes neste mundo para ti. para ti ha gestos, e olhares e sorrisos que se esboçam involutariamente, e lagrimas que teimam em cair-te pelo rosto quando te emocionas e que insistem em tentar tapar com o sorriso mais bonito de sempre. para ti ha energia, amor, luz e sorrisos. e o resto que se foda. para ti so pode haver estas 4 coisas. e se tiveres duvidas entao é porque 7 nao é o teu numero. da o proximo passo. go forth! o 8 esta ha tua espera.
es especial.
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
tenho uma tendencia inata para o inverso. para fazer exactamento o contrario do que é suposto. para dizer os antonimos do que queria ou deveria de facto dizer. para ir a todos os sitios menos aqueles onde deveria estar. para gostar exactamente daquilo que sei perfeitamente que me é impossivel ter. para querer exactamente aquela pessoa que sei que nem vale a pena pensar.
se virar o mundo ao contrario fico certa, nao é?
se virar o mundo ao contrario fico certa, nao é?
sábado, 15 de outubro de 2011
talvez amanha. ou depois.
hoje quis escrever.te e nao consegui. quis contar-te historias, segredos, devaneios, ideias, duvidas.. pensamentos, sentimentos. abraços e beijos.
hoje queria ter-te por perto, por 5 minutos, 2 minutos. so mais um minuto.
hoje apeteces-me. hoje apetece-me ter-te por perto. gostava que ficasses aqui, perto, ao meu lado. sempre. um sempre indefinido. um sempre temporario. o sempre que me podes dar.
queria ouvir-te. ver-te rir. sorrir. tens o sorriso mais bonito do mundo, sabes disso claro.
tens o sorriso mais puro e sincero que conheço. tens a voz que quero ouvir. tens o cheiro que quero nos meus braços. quero abraçar-te. so mais um minuto. quero beijar-te. sim, eu sei. we must stop.
e por isso, hoje queria ter-te por perto, mas nao tenho. queria ouvir-te mas nao ouço. queria sentir-te, mas nao posso.
sim, eu sei. nao posso.
hoje queria ter-te por perto, por 5 minutos, 2 minutos. so mais um minuto.
hoje apeteces-me. hoje apetece-me ter-te por perto. gostava que ficasses aqui, perto, ao meu lado. sempre. um sempre indefinido. um sempre temporario. o sempre que me podes dar.
queria ouvir-te. ver-te rir. sorrir. tens o sorriso mais bonito do mundo, sabes disso claro.
tens o sorriso mais puro e sincero que conheço. tens a voz que quero ouvir. tens o cheiro que quero nos meus braços. quero abraçar-te. so mais um minuto. quero beijar-te. sim, eu sei. we must stop.
e por isso, hoje queria ter-te por perto, mas nao tenho. queria ouvir-te mas nao ouço. queria sentir-te, mas nao posso.
sim, eu sei. nao posso.
terça-feira, 11 de outubro de 2011
sábado, 8 de outubro de 2011
domingo, 2 de outubro de 2011
can i freeze this moment with you?
Can you wait there for so long
Can you be there if I fall
Can you fall and stay strong
Can you dry your eyes and laugh
Can you show me your heart once more
Can you breath a new life now
Can I freeze this moment with you
Can my hand fix your heart and you
Did you ever touch the ground
Can we sing `out of time` in repeat,
and look both of us underneath
or forget and reset
Cause the beat will change your life, and the sweat will turn you on, and your veins will shine outside
Can you be there if I fall
Can you fall and stay strong
Can you dry your eyes and laugh
Can you show me your heart once more
Can you breath a new life now
Can I freeze this moment with you
Can my hand fix your heart and you
Did you ever touch the ground
Can we sing `out of time` in repeat,
and look both of us underneath
or forget and reset
Cause the beat will change your life, and the sweat will turn you on, and your veins will shine outside
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
scars and bruises all over my body and soul.
"No meu coração de menina guardo muitos desejos. O primeiro é que os homens sejam cada vez melhores. O segundo é que as pessoas vivam sempre alegres e todos fiquem contentes com o pão de cada dia. Peço-vos pelo meu papá e mamã. E pelos papás e mamãs dos outros meninos, para que nunca andem zangados e vivam sempre unidos. Fazei que não hajam guerras, nem sequer nos livros. E que no mundo onde estamos nunca mais se oiça chorar uma criança."
Esta era a oração de menina que eu tantas vezes rezava em pequenina. Tem graça como é tão simples tudo assim. Hoje, mais velha e provavelmente mais densa e complicada, sei que é nesta simplicidade que reside a importancia real da vida.
Hoje, contudo, pediria mais. Pediria também um mundo onde aqueles que passam pela nossa vida assumissem um papel, proporcional ao tempo que lhes dedicámos ou aos sentimentos que com eles passámos. Ou á importancia que tiveram, em tempos. Gostava de ter um património mais rico daqueles que já foram intimos. Pediria apenas um lugar, a meio caminho da intimidade e da amizade, uma medalha de nivel do profundo interior que tocaram em nós. Um lugar sem lugar para ressentimentos, sem ciumes dos namorados, um lugar um pouco mais digno que a cicatriz que nos deixaram para sempre, no coração. Uma amizade que compensasse a entrega de outrora. Que fizesse jus aos momentos. Ás cumplicidades. Que permitisse ligar sem ser nos anos e no Natal, sem risco de interpretações dúbias das nossas intenções.
Preocupo-me assim com várias pessoas que por mim passaram. Independentemente do rumo que a historia seguiu, tenho o privilégio de ser uma mulher bem resolvida e de encontrar sempre uma flor, mesmo no mais árido deserto. E porque a vida deveria ser esse pot-pourri multifloral,de flores que colhemos, de perfumes que gostámos mas já não usamos, tenho pena, muita pena, que no desfecho de uma história se perca sempre quase tudo. E que do bom que conhecemos e conquistámos, quase tudo, nos sirva de nada. Uma mão cheia de nada que não apenas o nosso conhecimento interior ou o nosso crescimento. Parece-me pouco, ainda assim.
Tenho saudades de várias pessoas. Se me passou o amor ou outro tipo de encanto que tinha por elas, não passou porém, os gostos , graças e particularidades que me aproximaram delas e que continuamos a partilhar, ainda hoje. No entanto tratamos a maioria da mesma forma. Como a cicatriz do coração que não dói, mas que não se deve mexer, a menos que com muito cuidado e delicadeza.
Sou humana. Se isto é defeito..."mea culpa". Mas tenho pensado em ti. Pensado no que andarás a fazer, como está o trabalho, a familia ou a saúde. Ou como estará a tua irmã, ou a tua vida, estarás bem? feliz? Que mal há nisto? No entanto a vida e o mundo obrigam-me a ficar calada alertando-me "que é o melhor a fazer". Eu não sou assim nem nunca serei. Nunca me amedrontei com as relações humanas e sempre acreditei que apenas nos levam numa direcção se quisermos ir. Talvez por isso não entenda este medo dos outros. Não consigo reduzir alguém a uma cicatriz apenas.
Por isso rezo. Sob pena de não magoar ninguém, ou talvez para não correr o risco de o fazer. De forma que, se em algum momento te lembrares de mim, saibas que também penso em ti e me preocupo que também estejas feliz. Sim, eu não sou um montro insensivel que todos parecemos ser, que de um dia para o outro gela e descarta tudo o que de bom conheceu. No fundo, espero que estejas tão feliz como eu. Só lamento não poder partilhar contigo, de forma diferente, os gostos que nos uniram.
"Que num mundo proximo sejamos todos amigos..."
hoje era mesmo isto que te queria dizer e nao sabia como...
[retirado do melhor blog do mundo: http://ninfadepapel.blogspot.com/]
Esta era a oração de menina que eu tantas vezes rezava em pequenina. Tem graça como é tão simples tudo assim. Hoje, mais velha e provavelmente mais densa e complicada, sei que é nesta simplicidade que reside a importancia real da vida.
Hoje, contudo, pediria mais. Pediria também um mundo onde aqueles que passam pela nossa vida assumissem um papel, proporcional ao tempo que lhes dedicámos ou aos sentimentos que com eles passámos. Ou á importancia que tiveram, em tempos. Gostava de ter um património mais rico daqueles que já foram intimos. Pediria apenas um lugar, a meio caminho da intimidade e da amizade, uma medalha de nivel do profundo interior que tocaram em nós. Um lugar sem lugar para ressentimentos, sem ciumes dos namorados, um lugar um pouco mais digno que a cicatriz que nos deixaram para sempre, no coração. Uma amizade que compensasse a entrega de outrora. Que fizesse jus aos momentos. Ás cumplicidades. Que permitisse ligar sem ser nos anos e no Natal, sem risco de interpretações dúbias das nossas intenções.
Preocupo-me assim com várias pessoas que por mim passaram. Independentemente do rumo que a historia seguiu, tenho o privilégio de ser uma mulher bem resolvida e de encontrar sempre uma flor, mesmo no mais árido deserto. E porque a vida deveria ser esse pot-pourri multifloral,de flores que colhemos, de perfumes que gostámos mas já não usamos, tenho pena, muita pena, que no desfecho de uma história se perca sempre quase tudo. E que do bom que conhecemos e conquistámos, quase tudo, nos sirva de nada. Uma mão cheia de nada que não apenas o nosso conhecimento interior ou o nosso crescimento. Parece-me pouco, ainda assim.
Tenho saudades de várias pessoas. Se me passou o amor ou outro tipo de encanto que tinha por elas, não passou porém, os gostos , graças e particularidades que me aproximaram delas e que continuamos a partilhar, ainda hoje. No entanto tratamos a maioria da mesma forma. Como a cicatriz do coração que não dói, mas que não se deve mexer, a menos que com muito cuidado e delicadeza.
Sou humana. Se isto é defeito..."mea culpa". Mas tenho pensado em ti. Pensado no que andarás a fazer, como está o trabalho, a familia ou a saúde. Ou como estará a tua irmã, ou a tua vida, estarás bem? feliz? Que mal há nisto? No entanto a vida e o mundo obrigam-me a ficar calada alertando-me "que é o melhor a fazer". Eu não sou assim nem nunca serei. Nunca me amedrontei com as relações humanas e sempre acreditei que apenas nos levam numa direcção se quisermos ir. Talvez por isso não entenda este medo dos outros. Não consigo reduzir alguém a uma cicatriz apenas.
Por isso rezo. Sob pena de não magoar ninguém, ou talvez para não correr o risco de o fazer. De forma que, se em algum momento te lembrares de mim, saibas que também penso em ti e me preocupo que também estejas feliz. Sim, eu não sou um montro insensivel que todos parecemos ser, que de um dia para o outro gela e descarta tudo o que de bom conheceu. No fundo, espero que estejas tão feliz como eu. Só lamento não poder partilhar contigo, de forma diferente, os gostos que nos uniram.
"Que num mundo proximo sejamos todos amigos..."
hoje era mesmo isto que te queria dizer e nao sabia como...
[retirado do melhor blog do mundo: http://ninfadepapel.blogspot.com/]
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
domingo, 28 de agosto de 2011
always look at the bright side of life!
Your life is your life
don't let it be clubbed into dank submission.
Be on the watch.
There are ways out.
There is a light somewhere.
It may not be much light but
it beats the darkness.
Be on the watch.
The gods will offer you chances.
Know them.
Take them.
You can't beat death but
you can beat death in life, sometimes.
And the more often you learn to do it,
the more light there will be.
Your life is your life.
Know it while you have it.
You are marvelous
the gods wait to delight in you.
sábado, 13 de agosto de 2011
it's F%&/)(/(/$ THIRTEEN BABY!!
and it doesn't matter anymore!!!
we could have it all.. but we didn't!
and now i'm stronger, bigger and better than anyone you could ever meet, fuck or think you love!
you know i can make you happier than anyone in this world, and don't need money, a company, a perfect job, a car or a dick for that...
you know it! that's all that matters!
I can change 'til you don't matter
I gave you my chances
You gave me your answers
Why?
http://www.youtube.com/watch?v=tpkMTUIW-I4&feature=mh_lolz&list=PL8036FFCC255600D2
You gave me your answers
Why?
http://www.youtube.com/watch?v=tpkMTUIW-I4&feature=mh_lolz&list=PL8036FFCC255600D2
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
ha coisas que nunca saberás!
"Estou cansada de sonhar, de desejar, de te querer e não te ter, de nunca saber se pensas ou não em mim, se à noite adormeces com saudades no peito ou te deitas com outras mulheres. Depois de todas as palavras e de todas as esperas, fiquei sem armas e sem forças. Sobra-me apenas a certeza de que nada ficou por fazer ou dizer, que os sonhos nunca se perderam, apenas se gastaram com a erosão do tempo e do silêncio."
Margarida Rebelo Pinto
Margarida Rebelo Pinto
ABC
Abandonas os teus sentidos.
Beijas-me por momentos.
Controlas as tuas inseguranças.
Duvidas.
Evitas-me porque não entendes esta sensação,
Foges-me.
Green, Red, Blue...it's true!
Hesitas porque agora não estás sozinha.
Ignoras-me e tentas deixar-me para trás,
Julgas que eu não serei capaz.
Let the firework Start!
Manter-me-ei fiel ao meu sexto sentido.
No need to come to me, when i can make it all the way to you..
Obedeco aos teus pedidos.
Primavera! Explode with me, please!
Questionas-te.
Recusas as oportunidades,
Sente-me. a mim e tudo o que tenho para te dar
Temes algo que ainda não conheces,
Ultima oportunidade (you know we'll go crazy if we don't go crazy)
Vive a vida como realmente mereces.
XX say "Please don't say we're done when i'm not finished, 'cause i can give you so much more. make you feel like never before!"
Ztir. upside down.
"A arte é um esquivar-se a agir, ou a viver. A arte é a expressão intelectual da emoção, distinta da vida, que é a expressão volitiva da emoção. O que não temos, ou não ousamos, ou não conseguimos, podemos possuí-lo em sonho, e é com esse sonho que fazemos arte. Outras vezes a emoção é a tal ponto forte que, embora reduzida a acção, a acção, a que se reduziu, não a satisfaz; com a emoção que sobra, que ficou inexpressa na vida, se forma a obra de arte. Assim, há dois tipos de artista: o que exprime o que não tem e o que exprime o que sobrou do que teve."
Bernardo Soares
"Para realizar um sonho, é preciso esquecê-lo, distrair dele a atenção. Por isso realizar é não realizar. A vida está cheia de paradoxos como as rosas de espinhos."
Bernardo Soares
"Para realizar um sonho, é preciso esquecê-lo, distrair dele a atenção. Por isso realizar é não realizar. A vida está cheia de paradoxos como as rosas de espinhos."
this is the life
“As we grow up, we learn that even the one person that wasn’t supposed to ever let us down, probably will. You’ll have your heart broken and you’ll break others’ hearts. You’ll fight with your best friend or maybe even fall in love with them, and you’ll cry because time is flying by. So take too many pictures, laugh too much, forgive freely, and love like you’ve never been hurt. Life comes with no guarantees, no time outs, no second chances. you just have to live life to the fullest, tell someone what they mean to you and tell someone off, speak out, dance in the pouring rain, hold someone’s hand, comfort a friend, fall asleep watching the sun come up, stay up late, be a flirt, and smile until your face hurts. Don’t be afraid to take chances or fall in love and most of all, live in the moment because every second you spend angry or upset is a second of happiness you can never get back.”
Faz-te. Faz!
"Talvez no protestar esteja o ganho ou se procure um talvez em cada pedaço de hipótese de coisa e então talvez o encontre. Queria agarrá-lo e dar-lhe uns toques de burilador e torná-lo perfeito. Ou deixá-lo cair então. A hipótese. O talvez. As ruas de Lisboa coincidem nestes dias com as bocas do mundo e das expressões mais utilizadas, caso se lançasse a sondagem à boca das turbas, seria: E a diferença? Fazemos e interessa fazer?
Sair para as ruas e sorrir e fazer dá mais do que achas para manter esta fornalha acesa e o Fogueiro não era combativo não - mas tu és. Ao fazer fazes a diferença, diariamente, e nada de paliativos de dias, mesmo com vontade de ser.
Começa hoje um livro de poesia, lança um projecto de tshirts, faz tardes temáticas de cinema e oficinas de cozinha indonésia em casa de amigos, tira um workshop de Vjing, faz-te à estrada, aventura-te, desencaminha-te. Faz-te. Faz."
Sair para as ruas e sorrir e fazer dá mais do que achas para manter esta fornalha acesa e o Fogueiro não era combativo não - mas tu és. Ao fazer fazes a diferença, diariamente, e nada de paliativos de dias, mesmo com vontade de ser.
Começa hoje um livro de poesia, lança um projecto de tshirts, faz tardes temáticas de cinema e oficinas de cozinha indonésia em casa de amigos, tira um workshop de Vjing, faz-te à estrada, aventura-te, desencaminha-te. Faz-te. Faz."
i'm sorry. i miss you.
aqui deste lado nao podias ser quem eras, quem serias. fugiste de um mundo pequenino, de uma asfixia. agora de ti nada sei: de que te alimentas, quem amas, onde dormes. nem desejo saber. basta-me lembrar-te como queria relembrar. uma musica. eu quis-te com uma violência que desconhecia. tu levaste-me para paragens inospitas, repletas de perigos. por ti senti raiva. por ti senti desespero. entre nos havia sempre uma impossibilidade, um vazio. tu eras em tudo um bicho indomavel. nunca te ofereças. era preciso ir buscar-te aos lugares mais secretos. tive de inventar a fotografia para te capturar em imagens proibidas.
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
sexta-feira, 29 de julho de 2011
[É tão curto o amor, tão longo o esquecimento]
"Posso escrever os versos mais tristes esta noite.
Escrever, por exemplo: "A noite está estrelada,
e tiritam, azuis, os astros lá ao longe".
O vento da noite gira no céu e canta.
Posso escrever os versos mais tristes esta noite.
Eu amei-a e por vezes ela também me amou.
Em noites como esta tive-a em meus braços.
Beijei-a tantas vezes sob o céu infinito.
Ela amou-me, por vezes eu também a amava.
Como não ter amado os seus grandes olhos fixos.
Posso escrever os versos mais tristes esta noite.
Pensar que não a tenho. Sentir que já a perdi.
Ouvir a noite imensa, mais imensa sem ela.
E o verso cai na alma como no pasto o orvalho.
Importa lá que o meu amor não pudesse guardá-la.
A noite está estrelada e ela não está comigo.
Isso é tudo. Ao longe alguém canta. Ao longe.
A minha alma não se contenta com havê-la perdido.
Como para chegá-la a mim o meu olhar procura-a.
O meu coração procura-a, ela não está comigo.
A mesma noite que faz branquejar as mesmas árvores.
Nós dois, os de então, já não somos os mesmos.
Já não a amo, é verdade, mas tanto que a amei.
Esta voz buscava o vento para tocar-lhe o ouvido.
De outro. Será de outro. Como antes dos meus beijos.
A voz, o corpo claro. Os seus olhos infinitos.
Já não a amo, é verdade, mas talvez a ame ainda.
É tão curto o amor, tão longo o esquecimento.
Porque em noites como esta tive-a em meus braços,
a minha alma não se contenta por havê-la perdido.
Embora seja a última dor que ela me causa,
e estes sejam os últimos versos que lhe escrevo."
Pablo Neruda Dixit
Escrever, por exemplo: "A noite está estrelada,
e tiritam, azuis, os astros lá ao longe".
O vento da noite gira no céu e canta.
Posso escrever os versos mais tristes esta noite.
Eu amei-a e por vezes ela também me amou.
Em noites como esta tive-a em meus braços.
Beijei-a tantas vezes sob o céu infinito.
Ela amou-me, por vezes eu também a amava.
Como não ter amado os seus grandes olhos fixos.
Posso escrever os versos mais tristes esta noite.
Pensar que não a tenho. Sentir que já a perdi.
Ouvir a noite imensa, mais imensa sem ela.
E o verso cai na alma como no pasto o orvalho.
Importa lá que o meu amor não pudesse guardá-la.
A noite está estrelada e ela não está comigo.
Isso é tudo. Ao longe alguém canta. Ao longe.
A minha alma não se contenta com havê-la perdido.
Como para chegá-la a mim o meu olhar procura-a.
O meu coração procura-a, ela não está comigo.
A mesma noite que faz branquejar as mesmas árvores.
Nós dois, os de então, já não somos os mesmos.
Já não a amo, é verdade, mas tanto que a amei.
Esta voz buscava o vento para tocar-lhe o ouvido.
De outro. Será de outro. Como antes dos meus beijos.
A voz, o corpo claro. Os seus olhos infinitos.
Já não a amo, é verdade, mas talvez a ame ainda.
É tão curto o amor, tão longo o esquecimento.
Porque em noites como esta tive-a em meus braços,
a minha alma não se contenta por havê-la perdido.
Embora seja a última dor que ela me causa,
e estes sejam os últimos versos que lhe escrevo."
Pablo Neruda Dixit
[o todo num instante | corpo dado em jeito amante]
É Impossível Fazer Amor sem um Certo Abandono
"Mas é exactamente isso que é supreendente em ti: tu gostas de dar prazer. Gostas de fazer do teu corpo um objecto agradável, gostas de dar prazer com o teu próprio corpo: é precisamente isso o que os ocidentais já não conseguem fazer. Perderam completamente o sentimento da dádiva. Mesmo esforçando-se, não conseguem assumir o sexo como uma coisa natural. Além de terem vergonha do seu corpo, muito diferente do corpo das estrelas pornográficas, também não sentem uma verdadeira atracção pelo corpo dos outros. Ora, é impossível fazer amor sem um certo abandono, sem a aceitação, pelo menos temporária, de um certo estado de fraqueza e de dependência. Tanto a exaltação sentimental como a obsessão sexual têm a mesma origem, resultam ambas do esquecimento parcial do eu; é algo que não pode acontecer sem que a pessoa perca alguma coisa de si mesma. E nós tornámo-nos frios, racionais, extremamente conscientes dos nossos direitos e da nossa existência individual; primeiro que tudo, queremos evitar a alienação e a dependência; além disso, vivemos obcecados com a saúde e com a higiene: e não são essas as condições ideais para fazer amor".
Michel Houellebecq, in 'Plataforma'
"Mas é exactamente isso que é supreendente em ti: tu gostas de dar prazer. Gostas de fazer do teu corpo um objecto agradável, gostas de dar prazer com o teu próprio corpo: é precisamente isso o que os ocidentais já não conseguem fazer. Perderam completamente o sentimento da dádiva. Mesmo esforçando-se, não conseguem assumir o sexo como uma coisa natural. Além de terem vergonha do seu corpo, muito diferente do corpo das estrelas pornográficas, também não sentem uma verdadeira atracção pelo corpo dos outros. Ora, é impossível fazer amor sem um certo abandono, sem a aceitação, pelo menos temporária, de um certo estado de fraqueza e de dependência. Tanto a exaltação sentimental como a obsessão sexual têm a mesma origem, resultam ambas do esquecimento parcial do eu; é algo que não pode acontecer sem que a pessoa perca alguma coisa de si mesma. E nós tornámo-nos frios, racionais, extremamente conscientes dos nossos direitos e da nossa existência individual; primeiro que tudo, queremos evitar a alienação e a dependência; além disso, vivemos obcecados com a saúde e com a higiene: e não são essas as condições ideais para fazer amor".
Michel Houellebecq, in 'Plataforma'
é oficial.
"Se não a desejares com todas as tuas forças, se o cheiro dela não teimar em permanecer no teu cérebro, se não deres por ti perdido no caminho porque estavas a pensar nela e nem reparaste que a saída da auto-estrada era lá atrás, se não te imaginares a tocá-la ao mesmo tempo que tentas negociar o melhor spread com os tipos do banco, se não se te afigurar que não há outra igual no mundo, se não te questionares sobre o que andavas cá a fazer antes de ela existir, se não te sentires insignificante quando ela fala, se não te deslumbrares, se não te parecer sublime a forma como ela se move, se não te perturbares porque o telemóvel está silencioso e já passaram dez segundos desde que lhe mandaste a mensagem, se não te afogueares só porque ela sorriu para o empregado do restaurante quando encomendou o jantar, então, meu caro, é porque não estás apaixonado coisa nenhuma."
[Then fall apart in parts ]
“Como se esquece? Devagar. É preciso esquecer devagar. Se uma pessoa tenta esquecer-se de repente, a outra pode ficar-lhe para sempre. Podem pôr-se processos e acções de despejo a quem se tem no coração, fazer os maiores escarcéus, entrar nas maiores peixeiradas, mas não se podem despejar de repente. Elas não saem de lá. Estúpidas! É preciso aguentar. Já ninguém está para isso, mas é preciso aguentar. A primeira parte de qualquer cura é aceitar-se que se está doente. É preciso paciência. O pior é que vivemos tempos imediatos em que já ninguém aguenta nada. Ninguém aguenta a dor. De cabeça ou do coração. Ninguém aguenta estar triste. Ninguém aguenta estar sozinho. Tomam-se conselhos e comprimidos. Procuram-se escapes e alternativas. Mas a tristeza só há-de passar entristecendo-se. Não se pode esquecer alguem antes de terminar de lembrá-lo. Quem procura evitar o luto, prolonga-o no tempo e desonra-o na alma.
(…)É preciso aceitar esta mágoa, esta moinha, que nos despedaça o coração e que nos mói mesmo e que nos dá cabo do juízo. É preciso aceitar o amor e a morte, a separação e a tristeza, a falta de lógica, a falta de justiça, a falta de solução.
(…)Dizem-nos, para esquecer, para ocupar a cabeça, para trabalhar mais, para distrair a vista, para nos divertirmos mais, mas quanto mais conseguimos fugir, mais temos mais tarde de enfrentar. Fica tudo à nossa espera. Acumula-se-nos tudo na alma, fica tudo desarrumado. O esquecimento não tem arte. Os momentos de esquecimento, conseguidos com grande custo, com comprimidos e amigos e livros e copos, pagam-se depois em condoídas lembranças a dobrar. Para esquecer é preciso deixar correr o coração, de lembrança em lembrança, na esperança de ele se cansar.”
[Miguel Esteves Cardoso, in 'Último Volume']
(…)É preciso aceitar esta mágoa, esta moinha, que nos despedaça o coração e que nos mói mesmo e que nos dá cabo do juízo. É preciso aceitar o amor e a morte, a separação e a tristeza, a falta de lógica, a falta de justiça, a falta de solução.
(…)Dizem-nos, para esquecer, para ocupar a cabeça, para trabalhar mais, para distrair a vista, para nos divertirmos mais, mas quanto mais conseguimos fugir, mais temos mais tarde de enfrentar. Fica tudo à nossa espera. Acumula-se-nos tudo na alma, fica tudo desarrumado. O esquecimento não tem arte. Os momentos de esquecimento, conseguidos com grande custo, com comprimidos e amigos e livros e copos, pagam-se depois em condoídas lembranças a dobrar. Para esquecer é preciso deixar correr o coração, de lembrança em lembrança, na esperança de ele se cansar.”
[Miguel Esteves Cardoso, in 'Último Volume']
segunda-feira, 25 de julho de 2011
Fico presa num mar de sensações. ha questoes na minha cabeça. andam rapido. sao questoes simples. sim ou nao. dá-me 5 minutos e as respostas. em breve desvanecer-te-ás. em breve seras apenas lembrança. uma tenue e doce lembrança. lembrança de alguem que nao quis ser marca mais funda no meu bau de memorias.
always better if you wait fo the sunrise
'cause the beat wil change your life.
o meu coração bate mais forte quando te olho. o meu coração bate mais forte quando te falo. o meu coração fica incontrolavel quando nos tocamos.
as minhas maos nas tuas. o teu toque no meu cabelo. o toque dos teus labios. e os teus olhos nos meus. Heartbeats.
o que é afinal isto que nos une? o que é afinal isto que me faz pensar que nao te quero mas querer-te sempre que estou contigo?
e o sol que começa a chegar. o tempo que chega ao fim. ficar contigo ate ser de manha e nao querer o amanhecer. saber que quando o sol nasce tu vais embora. quero que seja noite. sempre. so mais umas horas. so mais 5 minutos. um minuto. olha-me outra vez. heartbeat. beija-me. deixa o meu coração descontrolado so mais uma vez.
ainda te lembras como é. sei que ainda te lembras. sei que queres. nao vas. dá-me a mao. aperta-a com toda a tua força. sinto-te. quero sentir-te mais. quero sentir o toque suave dos teus labios outra vez. quero sentir o teu abraço mais puro. ja tens os meus braços.
quero-te. ate de manha. pode ser. quero-te. esta noite. quero-te. so mais um minuto.
o meu coração bate mais forte quando te olho. o meu coração bate mais forte quando te falo. o meu coração fica incontrolavel quando nos tocamos.
as minhas maos nas tuas. o teu toque no meu cabelo. o toque dos teus labios. e os teus olhos nos meus. Heartbeats.
o que é afinal isto que nos une? o que é afinal isto que me faz pensar que nao te quero mas querer-te sempre que estou contigo?
e o sol que começa a chegar. o tempo que chega ao fim. ficar contigo ate ser de manha e nao querer o amanhecer. saber que quando o sol nasce tu vais embora. quero que seja noite. sempre. so mais umas horas. so mais 5 minutos. um minuto. olha-me outra vez. heartbeat. beija-me. deixa o meu coração descontrolado so mais uma vez.
ainda te lembras como é. sei que ainda te lembras. sei que queres. nao vas. dá-me a mao. aperta-a com toda a tua força. sinto-te. quero sentir-te mais. quero sentir o toque suave dos teus labios outra vez. quero sentir o teu abraço mais puro. ja tens os meus braços.
quero-te. ate de manha. pode ser. quero-te. esta noite. quero-te. so mais um minuto.
quarta-feira, 20 de julho de 2011
terça-feira, 19 de julho de 2011
quarta-feira, 13 de julho de 2011
segunda-feira, 11 de julho de 2011
quarta-feira, 6 de julho de 2011
[haunted home]
[our story]
Do you really want to see?
Because I'll let you in
With me
I belong to those who got shattered, battered
Bruises and scars that I've hidden and you could never heal
This grey house where I come from
Some great love will tear it down
[I disapointed you]
If you no longer love me why should it matter?
[and now you're gone....]
sexta-feira, 1 de julho de 2011
o que me traz aqui. nada. quase tudo
nada de mais. poderá ser isso. a não ser o facto de te ver nesta foto e ter uma vontade tremenda de estar ao teu lado. nao ter mais nada para fazer hoje e deixar-me levar por ti e pelas gargalhadas que soltamos pela noite dentro. eu e tu e o nevoeiro ligeiro que paira ao fundo perto da ponte. e eu e tu e o silêncio que nos diz exactamente tudo o que precisamos ouvir. eu e tu e a cumplicidade que nos mata. eu e tu e aquilo que dizemos durante horas. O que me traz aqui? nada de mais, talvez a saudade. ou essa palavra maravilha que existe em 2 linguas. O que me traz aqui? talvez o facto de ter-te falado enquanto dormia. lá fora existe uma cidade mas o cansaço é forte e a fome é muita. tanta que nao me apetece levantar para ir comer ou correr, nada apenas nada. é bom não ter nada. é bom não ter nada para fazer. ou não. não ter nada para fazer hoje leva-me a nao parar de pensar no que foi dito ontem. porque regresso aqui? porque tenho tanto para te dizer. Porque regresso aqui? por nada, por não ter nada para fazer. porque tenho-te muito para dizer mas nao tenho palavras, porque tenho muito para confessar mas nao tenho coragem. porque tenho muito para oferecer mas nao tenho como te dar nada. e porque aperta o coração quando me lembro de ti. muito. muito pequeno. muito encolhido. muito apertado. muito vazio. muito meu amor. muito. porque regresso aqui? porque há uma foto que não deixo de olhar. porque as memorias insitem em fazer-me lembrar-te e sentir-me cada vez mais incompleta. porque as memorias me atraiçoam os pensamentos. e os sonhos. a realidade. a imaginação. o meu eu. o meu tu. o que és tu? eu e tu. tu e eu e o suave toque. gostava que pudesse falar mais contigo. gostava de ter o teu cheiro ao meu lado. gostava de te ter ao meu lado. lado direito. lado esquerdo. on the top, behind, beyond..... adiante. eu e tu. por breves momentos. já sei porque regressei aqui. por ti.
clichés.
O valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade com ...que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis.
quinta-feira, 30 de junho de 2011
quarta-feira, 29 de junho de 2011
STOP!
You are stuck at home
Standing alone
This time you're choking with your words
Staring your face
Faking an end
You act a dream that it's not yours
You pretend and perform
Don't you ever stop trying
You're a part of me
Don't you ever be
Far away from me
domingo, 26 de junho de 2011
eu espero.
o tempo é uma palavra de mãos abertas e por isso te peço que o uses para me contares dos lugares por onde viajaste e foste feliz, muito feliz.´
conta-me, eu sei quanto amaste a luz, o vento, o sal nas pontas dos dedos, o muito silêncio que trazia a madrugada. senta-te aqui comigo e dá-me a única coisa que não perderemos e que é a penumbra, o veludo e o sol que habitam essa voz que conheço como um rio e à qual regresso.
eu escuto, conta-me o que emudeceu a tua alma, o que a fez transbordar, o que abandonaste, o que guardaste contigo.
conta-me, abre devagar a porta. eu espero. eu conheço o teu canto.
se nos calarmos, veremos emudecer o mundo.
conta-me, eu sei quanto amaste a luz, o vento, o sal nas pontas dos dedos, o muito silêncio que trazia a madrugada. senta-te aqui comigo e dá-me a única coisa que não perderemos e que é a penumbra, o veludo e o sol que habitam essa voz que conheço como um rio e à qual regresso.
eu escuto, conta-me o que emudeceu a tua alma, o que a fez transbordar, o que abandonaste, o que guardaste contigo.
conta-me, abre devagar a porta. eu espero. eu conheço o teu canto.
se nos calarmos, veremos emudecer o mundo.
terça-feira, 21 de junho de 2011
Passei toda a noite, sem dormir, vendo, sem espaço, a figura dela,
E vendo-a sempre de maneiras diferentes do que a encontro a ela.
Faço pensamentos com a recordação do que ela é quando me fala,
E em cada pensamento ela varia de acordo com a sua semelhança.
Amar é pensar.
E eu quase que me esqueço de sentir só de pensar nela.
Não sei bem o que quero, mesmo dela, e eu não penso senão nela.
Tenho uma grande distração animada.
Quando desejo encontrá-la
Quase que prefiro não a encontrar,
Para não ter que a deixar depois.
Não sei bem o que quero, nem quero saber o que quero.
Quero só Pensar nela.
Não peço nada a ninguém, nem a ela, senão pensar.
E vendo-a sempre de maneiras diferentes do que a encontro a ela.
Faço pensamentos com a recordação do que ela é quando me fala,
E em cada pensamento ela varia de acordo com a sua semelhança.
Amar é pensar.
E eu quase que me esqueço de sentir só de pensar nela.
Não sei bem o que quero, mesmo dela, e eu não penso senão nela.
Tenho uma grande distração animada.
Quando desejo encontrá-la
Quase que prefiro não a encontrar,
Para não ter que a deixar depois.
Não sei bem o que quero, nem quero saber o que quero.
Quero só Pensar nela.
Não peço nada a ninguém, nem a ela, senão pensar.
sábado, 18 de junho de 2011
quarta-feira, 15 de junho de 2011
until the end start
I dare you to let me be your
your one and only
Promise I'm worthy,
To hold in your arms,
So come on and give me a chance,
To prove I am the one who can walk that mile,
Until the end starts
If I've been on your mind,
You hang on every word I say,
Lose yourself in time,
At the mention of my name,
Will I ever know how it feels to hold you close,
And have you tell me whichever road I choose, you'll go?
You'll never know if you never try,
To forgive your past and simply be mine
I dare you to let me be your, your one and only,
I promise I'm worthy
To hold in your arms,
So come on and give me a chance,
To prove I am the one who can walk that mile,
Until the end starts
tempo.

"da tempo ao tempo"
"o tempo resolve"
"com o tempo logo se ve"
...
podia usar muitas outras frases cliches para dizer o que se diz sobre o tempo. mas, na verdade, o que é que o tempo de facto resolve? o que é que o tempo deixa ver?
o tempo apenas nos leva a adiar aquilo que tem que ser feito, pensado, esclarecido, falado. dizem que o tempo nos faz perceber melhor as coisas porque temos mais tempo para reflectir sobre elas. mas sera que é mesmo necessario? sera que é mesmo assim?se assim o for, quanto tempo demora? quanto tempo leva o tempo a resolver as coisas? quanto tempo leva o tempo a mostrar-nos o que quer que seja? sera que aquilo que temos que ver nao esta ja la mas como nao é aquilo que queremos ver decidimos dar tempo ao tempo para que o cenario mude e se torne agradavel para nos, ou mais confortavel para interferirmos, ou mais desatento para que fujamos.o tempo... o tempo so nos confunde. o tempo pode ate ajudar a resolver, no sentido em que deixa de se ter coisas para dizer e nos conformamos ao que se passa ha nossa volta... mas o tempo nao esclarece, nao nos ajuda a dizer exactamente aquilo que queremos dizer, muito menos a fazer exactamente o que sentimos que devemos fazer.o tempo atrapalha, confunde, leva ao engano.o tempo é um gajo tramado. ainda por cima passa sempre a correr.
ele corre. eu fico. com as mesmas perguntas que me dizem que ele há-de resolver.
segunda-feira, 13 de junho de 2011
sexta-feira, 10 de junho de 2011
segunda-feira, 6 de junho de 2011
quarta-feira, 18 de maio de 2011
just hold.... you.
" They say you should reach for the stars, and I’d like to, but my arms are much too short. They say to reach out for hope, but I don’t understand what hope is. They say to reach for goals, but I don’t know how to define mine, and so I won’t listen. But if you only tell me how to love you, I’ll reach into the depth of me and find a way to hold you. "
segunda-feira, 16 de maio de 2011
your world...
[Ainda me alteras os passos se te vejo passar
Energias se cruzam num segundo do olhar
Num momento em que somos só dois na multidão, e desejamos voltar...
Ainda me alteras a fala se te encontro parada
Nesse sensual fumo, nessa cinza esquecida de quem não se interessa
Ou de quem não atura os teatros da vida
Ainda me fazes pensar
Quase achar que o destino se enganou no caminho]
[Esperar que me toques é vicio que adoro]
Energias se cruzam num segundo do olhar
Num momento em que somos só dois na multidão, e desejamos voltar...
Ainda me alteras a fala se te encontro parada
Nesse sensual fumo, nessa cinza esquecida de quem não se interessa
Ou de quem não atura os teatros da vida
Ainda me fazes pensar
Quase achar que o destino se enganou no caminho]
[Esperar que me toques é vicio que adoro]
sábado, 14 de maio de 2011
segunda-feira, 2 de maio de 2011
your gravity...
You hold me without touch. You keep me without chains. I never wanted anything so much than to drown in your love.
you touch me for a little while and all my strength is gone.
Something always brings me back to you. It never takes too long.
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