sexta-feira, 20 de novembro de 2015

explode.




ou como uma imagem vale mesmo mais que mil palavras.

ou como 8 palavras resumem aquilo de que a vida deve ser feita.


instantes infinitos.





quarta-feira, 4 de novembro de 2015

tenho dito.

[quando morrer quero apenas que saibam que nunca feri com intenção,
e se isso não servir para ir para o céu que se foda o céu,

fica desde já isso aqui dito.]

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

she said...


you're meant to be. you're suposed to be. the most happy girl in this whole world.
[you know i think about it]


Faria tudo de novo. Faria tudo da mesma forma. You were meant to be the most happy girl in this whole world. E se é para seres mais feliz, que sejas. I'm happy if you're happy.


[Conto até três.]

pussy.

I'm not perfect. I have scars and bruises all over my body and soul. i think too much and it's hard for me to be completely satisfied - i'm always searching for new thrills. I have the heart of a girl and the mind of a boy. it's hard for me to trust people and to let my true self show - i guess it's because i've been deceived too many times before - my heart and mind always find something to battle about. i don't know how to cover up my feelings. i say what i think and once hurted i can be the coldest person ever. everything i do has to be visually appealing to me. the things i'm usually interested in are the ones i can't figure out. me and love...we have issues. so, i don't blame you if you think i'm too weird for you to handle...

 (but i secretly call you a pussy for not taking the risk)



quarta-feira, 28 de outubro de 2015

let it go...

quando fazemos tudo o que sentimos nao nos deviam poder julgar.
quando fazemos mais do que podíamos, so para ver os outros bem, independentemente das consequências que isso possa ter para nos próprios, nao nos deviam poder julgar.
quando gostamos tanto de alguém que sabemos que o mais correcto é deixar ir, nao nos deviam poder julgar.
afastarem-se de nos so porque acham que é o melhor a fazer, depois de tudo o que ja se passou, para mim nunca fez sentido.

Afastarmo-nos de quem nos faz mal é perdoavel, afastarmo-nos de quem so nos quer bem é incompreensível.

nao compreendo, mas tambem nao posso fazer nada. 
nunca pude.
posso so deixar ir e esperar que o que ja ca estava seja mais valorizado. se tiver algum significado entao nao ha-de ir assim em vao. gosto de acreditar que existem laços que perduram. que nao se mandam assim anos de amizade para o lixo so por causa de nada.

Let if go [ou fuck it all]... that's all i can do.
na esperança que do outro lado haja o bom senso de nao deitar tudo fora...





Sonhamor.



[em legitima defesa da saudade]



this will be the time.





yes,


the right time to make a change.

the right time...

gosto da lua. gosto mais do sol. mas também gosto da lua. da mística. da luz sem luz, do crescer e desaparecer quase como se fosse magia. gosto daquilo que ela me da. da tranquilidade. do silencio. gostava de la ir so para lhe ouvir o silencio.
gosto cada vez mais de tentar entender o que é que ela nos trás. nao me interessa se escrevem tangas ou coisas que fazem sentido. nestas coisas o que interessa é acreditar em alguma coisa e fazer bom proveito dela.

Dizem que a Super Lua de hoje é especial, como todas as outras luas cheias. sao ciclos. que começam e terminam.
Hoje vi o nascer de lua mais bonito de sempre. hoje o ceu, mesmo na cidade, esta mesmo bonito. ou entao hoje apetece-me ver so beleza nas coisas.

Dizem por ai:
Uma Lua Cheia é sempre um indicador de que se chegou a um extremo de luz, de esclarecimento sobre uma qualquer situação. Hoje, a Lua em Touro oposta ao Sol em Escorpião revela os receios que temos face a mudança, o que falta para se poder mudar, a matéria que tem de ser transformada, a aposta numa nova dinâmica, mesmo sem sabermos bem com que bases se vai desenvolver. Pretende-se com esta clarificação ultrapassar velhas carências e ir mais longe, mais fundo, para resolver a insatisfação de que não demos nem nos dão tudo por tudo Vénus não permite soluções conservadoras e exige o confronto com as dificuldades e a sua resolução libertando-nos de dependências, tradições, alianças bloqueadoras. Há que ouvir o instinto e pensar quais os princípios que devem estruturar as acções futuras.

Seja no que comemos, como ganhamos a vida, como poupamos, nas garantias que exigimos nas relações, nas contas, na qualidade do que nos rodeia e de que dependemos, temos com esta Lua Cheia pôr os pés na Terra de outra forma, procurar as fundações para melhorar o que temos ou queremos vir a ter, tudo com calma porque o Touro não tem pressas…


posto isto, e com muita calma, la vamos nos. a mais uma aventura. um novo ciclo. um caminho novo. 

daqui a um mes ha mais.



domingo, 25 de outubro de 2015

[NoThing]


I'll lose my mind.


I have lost my love
I just sit in silence
Let the pictures soak

sábado, 24 de outubro de 2015

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

sábado, 17 de outubro de 2015

365.

penso que pela primeira vez sei exactamente como passei o meu ano.
Tao cheio, intenso, diferente. Consigo, pela primeira vez, olhar para trás e ver uma Rita tão diferente desta que vos escreve.

Faz hoje um ano que cheguei de Nova Iorque. depois de quase 6 meses dentro de um barco.
Faz hoje um ano de... tanta coisa.

Um ano depois e já dei a volta ao Mundo.
Um ano depois e já dei a volta aos sentimentos.
Um ano depois e dei a volta á minha vida (para isto bastou um dia)
Um ano depois e ela deu-me a volta, e não voltou mais.
Um ano depois e voltei por causa dela. E de mim.
Um ano depois e sinto-me mais em casa do que nunca.
Um ano depois e sinto-me melhor que nunca.
Um ano depois de ter tirado esta foto e posso dizer que, apesar de continuar com muitos sonhos, alguns ja estão mais do que realizados.
Um ano depois e lembro-me tao bem de ter passado esta noite rodeada de pessoas mas so me interessar em saber dela.
Um ano depois e continuo a querer saber dela, mais do que dos outros.
Um ano depois.
Um ano depois e... who cares?

Estou aqui. e agora. orgulhosa do meu caminho e pronta a continuar a caminhar. seja la para onde. Seja la com quem. Seja la como.

A verdade é que, um ano depois, os meus sonhos sao mais calmos também. Os meus sentimentos estao mais resolvidos. estou mais resolvida comigo própria, finalmente.

E ha um ano atras nao fazia ideia onde estaria hoje. e hoje nao faço ideia onde estarei para o ano. mas sei que, aqui e agora, estou onde, como e com quem quero estar.


Obrigada Cosmos por me teres dado um ano com tantas lições.



[may all your dreams come true]



quarta-feira, 14 de outubro de 2015

um caminho novo.




eles sao, e sempre serão, a banda sonora da minha vida.

[Uma música de partida. Inevitavelmente após uma partida haverá sempre uma chegada. Nas nossas vidas abandonar algo, virar costas, sair, desesperadamente procurar um caminho novo.]

Obrigada.



terça-feira, 13 de outubro de 2015

no diggity.


she's a perfect ten.

[I can't get her out of my mind
I think about the girl all the time]

domingo, 11 de outubro de 2015

27



resoluçoes dos 27 anos: rodear-me de pessoas mais leves.

menos dramas.
menos confusoes.

mais sorrisos.
mais abraços.



quinta-feira, 8 de outubro de 2015

it's not easy...

quando eu casar (com Ela) vai ser isto que vamos ouvir....

mas só se for com Ela.

fast-vida.

Hoje li numa entrevista:

Com a vida agitada que tenho, o mais difícil é ter horas para me sentar à mesa. Que plano exequível é que sugere? 
- Reflectir sobre a vida que tem. E pensar que a vida vai correndo e que sentar-se à mesa ao almoço e ao jantar não é assim tão terrível. Tem de se reflectir para dar mais tempo à vida. Para que a vida seja menos fast-vida.


fast-vida. Faz-te vida. Faz-te á vida!!!

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

perdoa-me.

Fica. Fica mais um pouco. Encosta-te ao meu corpo e sente-o à espera de paz e de loucura. Agora escolhe. És sempre tu quem escolhe. Ou paz ou loucura, qualquer uma me serve desde que sejas tu a trazê-las.
Quando acordo apetece-me dormir contigo para sempre e estar acordada contigo para sempre. 

Quando acordo apeteces-me tu para sempre – perdoa-me o eufemismo.
Entrelaço as mãos nas tuas, fecho os olhos e dedico-me a sentir. Coloco tudo o que sou capaz de ser, tudo o que sou capaz de pensar, naqueles centímetros em que a minha pele toca na tua. 


Como pode tão pouca pele ocupar-me o corpo todo?

segunda feira com chuva. que se f****

…e que se fodam todos os que não cometem loucuras por amor.
Que se fodam as mentes pequenas, presas a ideias pré-concebidas.
Que se foda quem não deixa tudo para trás para seguir um sonho, quem não ama do fundo das entranhas, quem não fode até ficar sem forças.
Que se foda quem vive sem paixão, quem fode sem tesão… que se foda o sorriso amarelo, a simpatia forçada, que se foda quem não sente nada.
Que se foda o medo de errar, o politicamente correcto, que se fodam as vontades controladas, meias vontades são como falsas verdades.
Que se fodam as noites de sonos tranquilos, quero noites vibrantes, acordado, que se foda quem nunca perde a cabeça, quem vive para agradar…
que se foda esta falsa moralidade e os seus moralistas, que se fodam os graxistas e os lambe cuzistas, que se fodam os politicos que nos fodem todos os dias,
que se foda esta sociedade cheia de falsidade. 

e então que fiquem os verdadeiros, os loucos, que nao sao assim tao poucos, que fiquem os que não temem a solidão, os que vivem com paixao.
que fiquem os artistas que não pedincham subsidios,
que fiquem os musicos de rua e os poetas de estrada, que fique quem cresce e nasce do nada…
Que fiques tu com esse corpo e eu com este sorriso...
...e o resto, o mundo là fora... que se foda.


[Nuno Serra]

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Se parasses agora, agora mesmo, o tempo para sempre: serias feliz para sempre? 

É esse o teste, a toda a hora, a todos os minutos, que tens de fazer: se o tempo parasse  agora para sempre, neste exacto momento em que fazes o que neste exacto momento
 estás a fazer, serias feliz para sempre?

mil(i)metros.

Aqui há uma lua. Aí há exactamente a mesma lua. 
Aqui há estrelas. Aí existem exactamente as mesmas.
Aqui há um céu imenso. Aí tens o mesmo céu.


Debaixo da mesma lua. Debaixo das mesmas estrelas. Debaixo do mesmo pedaço de céu, que, de tão imenso, torna pequena a distância que nos separa.

Separados por pouco um mais do que nada - afinal estás aqui tão perto - e tão longe que te não vejo.

Separados por uma ténue distância - quase, quase nenhuma - e não ouvimos o som um do outro.

Separados por um tempo pequeno - quase uma insignificância se comparado ao decorrer de uma vida - mas tão longo que não termina.

Separados por tudo. Ou por tanto de nada.



sábado, 26 de setembro de 2015

13.31






If I lose myself I lose it all.


[corro para a frente, é o unico sitio que tenho para correr na esperança de te encontrar]

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

she has a star


that shines on my life...





It's a chase for simplicity.


tenho ideias. muitas coisas. conceitos. palavras que nao se transformam em frases. frases que nao dizem o que quero exprimir.
muito. demasiado.
palavras soltas.
demasiados conceitos. muitas ideias.

vai ter de sair daqui alguma coisa.
nao sei o quê. mas vai.

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Life is what happens..

while you're busy making other plans.

esta frase tem-me aparecido á frente varias vezes. e cada vez mais vejo-lhe o verdadeiro sentido.

Andamos aqui todos desenfreados a correr atras de algo que nem nos mesmo sabemos bem o que é.
Algo que nos dizem, que nos impoem como certo, que esperam de nos, que dizem ser o melhor para nos. e nos acreditamos. e vamos. e esta tao enraizado em nos que ja nem percebemos que andamos todos que nem peixes mortos, a ser levados por uma corrente qualquer, que ninguem sabe ao certo onde vai parar.

Acordar desta realidade nao é facil. principalmente lidar com a realidade.
Olhar á volta e ver peixes mortos a seguir uma corrente é triste.

Sinto-me mais viva que nunca. ainda á procura da minha propria corrente, ou simplesmente a perceber que gosto mesmo é de ir contra a corrente.
Nao, acho que nao gosto disso... nao gosto de ser do contra. so quero é ser feliz e que os que me rodeiam tambem o sejam.
Quero que voemos todos o mais alto possivel. o mais livres possivel.
Onde quisermos ir. que seja para ai que vamos entao... para onde quisermos.

E se nos perguntarem para onde vamos que digamos com o sorriso maior e mais honesto que vamos para onde queremos.

 Mas que na verdade nao interessa para onde vamos.... interessa é ir!

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

I need you pure, I need you clean.

Pedir tanto para existir e para resistir aos dias. Pedir tanto por algo que podemos não estar preparados para guardar. Sente-se que o sorriso se perde, que o respirar torna-se num peso terrível. Ter tantas certezas e mesmo assim nunca se sabe o que se decidir.

 Anular sentidos é como fechar os olhos para a vida. 

Tudo deixa de fazer sentido. 



quarta-feira, 29 de julho de 2015

now.

Não esperes o amanhã. Sabes se ele vai chegar? Se ainda é a tempo do nós?
Há quanto tempo não me dizes que gostas de mim? Há quanto tempo não me dás notícias tuas? Não me mostras o teu sorriso? O brilho dos teus olhos? Me dizes que tudo vai correr bem? Que me deixas vestir o teu abraço?


Não esperes por amanhã, meu amor. Um de nós pode já aqui não estar.

quarta-feira, 22 de julho de 2015

quarta-feira, 15 de julho de 2015

eXplode

lembram-se quando acelerei o meu coração de tal forma que lhe perdi o controlo?

pois é. aconteceu de novo.
desta vez nao fiz grande coisa. nao de proposito.
quando a cabeça nao pára o coração tambem nao.
e dizerem que qundo se esta longe da vista se esta longe do coração.... é totalmente mentira!
quanto menos a vejo mais a penso. mais o meu coração se acelera. e menos controle lhe tenho.

quando a vejo tudo acalma. o tempo podia parar. podia ate nao lhe dizer nada. so ve-la faz o meu dia melhor. ou aquele instante em que os meus olhos a tocam. mesmo que nao a possa abraçar. mesmo que a veja sempre rapido.

depois fico uns dias sem lhe falar e é como se nao existisse razoes no mundo para respirar.

mas ve-la.... ah! quando a vejo o mundo ilumina-se. é como se a primavera chegasse com ela.. ou o verao. ou as estaçoes todas.


promete.

As palavras caem como bombas no interior de duas pessoas que se amam.
Gostava de evitar as mais duras, as que acontecem antes do arrependimento. Quantas felicidades se perderam por arrependimento tardio? Basta um ou dois segundos de atraso e o edifício derriba - um castelo de cartas doentio, obsessivo, sufocante. É impossível respirar por dentro do que podia ser e não é porque houve palavras que foram longe demais: o problema das palavras é não terem coleira. Ninguém sabe onde acaba uma palavra: é um vírus que se propaga, sabe-se lá até onde.
Ninguém segura uma palavra em liberdade.
Tudo para te dizer que ontem falaste demais. Disseste em poucos segundos as palavras que não posso suportar: não sou feliz. Posso aguentar tudo menos a tua infelicidade. Provavelmente o amor não devia ser assim, provavelmente haverá uma outra forma de amor, na qual quem ama só quer, a todo o custo, doa o que doer, quem ama ao seu lado. Mas eu não amo assim. Só te quero se for eu, no mínimo, a causa maior para a tua felicidade. Basta duvidar que é assim para desistir. Sou um fraco, eu sei. Ou então sou forte em excesso - porque só com uma força inacreditável fui capaz, agora mesmo, de deixar o bilhete pousado em cima da cama. E aqui estou: a rua mostra-me que sou, por mais tectos que tenha, um sem-abrigo de ti.
Mas antes sem ti que sem a tua felicidade.
Vou deixar-te - mesmo que, por mais que não o entendas, sejas tu a deixar-me. Há-de doer. Há-de doer tanto, meu Deus. Há-de haver noites intermináveis numa cama qualquer - é sempre uma cama qualquer quando não é uma cama em que esteja eu e o teu corpo no meu. Há-de haver recordações intermináveis, a incapacidade de passar por alguns lugares, de ouvir algumas músicas, de ver alguns filmes. Há-de haver, até, a necessidade de chorar para sangrar melhor.
Viver melhor é muitas vezes a capacidade de sangrar melhor.
Há-de haver mais passados do que futuros. Hei-de querer sempre ceder, procurar-te de novo, querer convencer-me de que ainda posso reverter a situação a meu favor - e que a meu favor também poderia ser a teu favor. Mas depois chegará a lembrança das palavras, as tais três palavras (não sou feliz, não sou feliz, não sou feliz) como um refrão inesgotável, e voltarei à cama vazia, à vida sem tecto de te saber melhor sem mim.
Isto pode parecer uma carta de despedida. Mas é só uma carta de amor: a mais apaixonada das cartas de amor que te escrevi.

Quando fores feliz promete-me que te lembras de mim

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Livro dos loucos

Tenho medo do passado, sabes? Medo de que o que foi não volte a ser.
E não volta. O pior é que não volta.

As recordações são a prova de que há algo de diabólico e de milagroso no mundo: têm tanto de dor como de prazer.
Como se apaga uma lembrança eterna? Como se apaga a tarde em que me disseste sim pela primeira vez? Pior: como se apaga a tarde em que me disseste não pela primeira vez?
Há tanto para sofrer e só uma vida para viver.
A senhora da loja da esquina sofre tanto, e sorri. Até quando só vai ser aceite sofrer tanto e sorrir?
A humanidade tem medo da dor, e por isso sofre.
Corre em mim um vento estranho, um grito que me enche os ossos. Onde estou quando não estás?
A morte serve para valorizar a vida - e para acabar com ela também. A minha ainda não chegou mas tu já foste: eis o paradoxo perfeito.
Como continuar?
Algures há-de estar alguém com os teus braços em si, algures há-de estar alguém com a vida completa em si. Tenho inveja de quem te ama, e ao mesmo tempo uma admiração incontrolável: quem te faz feliz é o meu melhor amigo, mesmo que seja a pessoa que me tira de ti.
Amo-te para além de mim, é isso.
Um dia voltarei a ver na imagem do sol não apenas o que vejo hoje: a tua imagem debaixo dele. És a imagem que integra todas as outras, uma espécie de supra-imagem: de única imagem.
Existe o que te toca ou não existe nada.
A senhora da loja da esquina quer que sorria de volta; esforço-me mas não consigo: estamos os dois fechados numa saudade que só ela disfarça. Quando deixar de olhar contigo dentro olharei para o que me rodeia. Para já não; para já quero prosseguir à tua procura mesmo que saiba que não queres que te encontre.
Amar é também continuar a procurar o que não quer ser encontrado.
Procuro-te para me encontrar. Espero que me compreendas.
A noite caiu, o quarto vazio, um cão ladra ou uiva e parece saber a solidão. Há um lado incompreensível em tudo o que não se explica - e é ironicamente esse o único lado que vale a pena experimentar.
Acontece-me, por vezes, esquecer-me que existes. E são os dois ou três segundos mais insuportáveis do meu dia.



Pedro Chagas Freitas

segunda-feira, 6 de julho de 2015

domingo, 5 de julho de 2015

Perfeitamente incompleto.

A vida vale a pena sobretudo pelo que é inconfessável, temos de confessar. 
O que veio depois foi o que tinha de vir. Porque era o que já lá estava e nem precisou afinal de vir. 
O amor nunca chega porque sempre lá esteve. 
Sempre estiveste em mim. Ainda estás. És o meu pecado favorito. 
A minha melhor maneira de errar. A grande vantagem de falhar é obrigar a repetir. 

Amas-me até que não haja erro?


sexta-feira, 3 de julho de 2015

vive.

"Ela chegou, pousou a mala.
 Ele, no sofá, olhou-a.
 Sorriram.
 Ela aproximou-se dele. Passou-lhe a mão pelo rosto.
 Sorriram.
 Ele abriu os braços, aconchegou-a como se aconchega a vida.
 E viveram"

terça-feira, 30 de junho de 2015

would you mind?

D'antes olhava para a lua e so queria tar aqui. via ceus lindos mas só pensava em estar aqui, perto, poder olhar para a lua sem ter saudades.
Hoje a lua esta linda (caso nao tenhas visto ainda), estou aqui, mas continuo com saudades tuas.
O que podia mudar para estar perto mudei. Nao posso fazer muito mais.
Apenas dizer-te que continuo com saudades tuas, a lua esta linda, e eu estou aqui.

segunda-feira, 29 de junho de 2015

e pronto.

dava-te tudo o que existo para te fazer sorrir, usa-me até que a morte nos separe,
e depois mata-me também,
não conheço a ferida que me mostras e me escondes, como posso salvar-te?,
o amor ou é salvação ou não tem salvação possível,

deixa-me ser ainda o teu super-homem,
e rastejar contigo, por favor.



domingo, 28 de junho de 2015

Obrigada.



este Senhor é um genio. 





Ironias.

Lugares que ficam livres porque as pessoas estao ocupadas.





[and the words that i've said spin around]
[they mean nothing at all]


i can't deny the way i feel.

terça-feira, 23 de junho de 2015

segunda-feira, 22 de junho de 2015

toca-me.


"Toca-me. Suaves olhos. Suave, suave, suave mão. Sinto-me tão só, aqui. Oh, toca-me depressa, agora. Que palavra é essa que todos os homens conhecem? 
Eu aqui estou sozinho, quieto. E triste, também.
 Toca-me, toca-me."

Demoras?



Assim. Parada.
Literalmente em modo suspenso enquanto tu não vens. 
Com a vida em modo de pausa. 
Quieta. 
Calada. 

Imperturbável. 

terça-feira, 9 de junho de 2015

senti.


sem ti.
senti.

desisti.

[nem o amor consigo eu resolver]

segunda-feira, 8 de junho de 2015

do inicio ao....

Quando faz sentido como é que sabemos que acaba?

quando faz sentido do início ao fim... Nao ha fim, apenas novos inicios.
sentir faz sentido? Nao.
mas não faz mal...

a felicidade sente-se e também não faz sentido.

nada disto fez sentido agora.
mas não

terça-feira, 2 de junho de 2015

faz-te! Faz!

sabes miuda?
a vida só te da aquilo que lhe dás.

se ficares passiva à espera de nem sabes quê e a achar que o que tens chega... A vida não te vai dar mais.
faz -te! Vai!
se mereces voar, voa!
porra!
a vida é linda...e todos os dias acordo e te quero mostrar a beleza de tudo.

de manha é que começa o dia.

todos os dias te quero desejar um bom dia, e gostava mesmo que fosse!

todos os dias são lindos e únicos.
nao fiques a ve-los passar.
sabes que mereces muito mais nao sabes?

sabes que voltei porque te quero ver voar nao sabes?

entao voa!
e se achares que por ventura vais cair, fecha os olhos...
a vida é mais fácil e mais simples do que pareçe...

leve.
livre.

voa...

quarta-feira, 27 de maio de 2015

ps. saudade.


"Tenho saudades das borboletas. Mas daquelas que nos fazem sempre sorrir. Do fazer disparates por amor. Do rir sem sentido. Saudades que me chamem nomes lamechas. De fazer quilómetros por um único beijo. De dormir poucas horas pois não houve tempo para mais. E mesmo assim acordar com um sorriso. Do fazer tudo pelo outro e aceitar que tudo façam por nós. Saudades de quem me espera ao fim do dia. Saudades.

Tenho saudades que corram para me vir buscar. Que anseiem por que um dia acabe porque querem o meu abraço. Que me telefonem só porque apetece ouvir a minha voz. De acordar com um bom-dia e adormecer com um boa-noite.
Tenho saudades de que gostar de alguém não seja doloroso. Que amar não seja uma tragédia. Saudades de que o amor não seja só isto.
Saudades. "

[]

Resolve os teus dias. Deslinda o teu querer. Descobre o teu caminho. Dissipa os teus medos. Descansa ansiedades. Clarifica prioridades. Soluciona(-te). Põe(-te) em causa.
 Procura o teu sorriso. Descobre onde está o teu abraço. Busca a tua felicidade. Acalma o coração. Descansa o corpo.
 Resolve as tuas ideias.
 Tenho saudades tuas.

terça-feira, 26 de maio de 2015

poe os pes no chão, miúda..

Com toda a tareia da vida: ela não tinha aprendido nada!
 Continuava a ser uma miúda crédula, demasiado permissiva quando amava - amigos ou amores. Que passava a vida a colocar-se no lugar do outro e a tentar entender as suas reacções – mesmo que as não aceitasse. Que não sabia dar-se só um bocadinho e resguardar-se. Atirava-se de cabeça em salto empranchado para uma piscina cheia de nada. Sabia, como ninguém, o que custa o embate no fundo frio, seco e sombrio. Aprendeu todas as formas de regeneração, todos os meios para vir à superfície, mesmo quando nem água havia. Levantava-se, não sem custo, depois de todos os saltos mal calculados, de cabeça erguida, com um sorriso e com a determinação que a caracterizava. Era uma batalhadora. Batalhava, principalmente, contra si e contra os seus demónios. Contra todos os seus medos e inseguranças -“Insegura, tu?! Nunca!”. Determinada, mas não teimosa –“És tão teimosa, tu!!”-, lutava por tudo aquilo em que acreditava. Percorria, até à exaustão, os seus sonhos –“Põe os pés no chão, miúda…”- e revia-os vezes sem conta. Coleccionava sonhos, como miúdos que guardam tesouros recolhidos à beira-mar. Mas não pedia muito: pedia o que amava!
 A vida ensinou-a a criar novos sonhos, quando alguns se tornavam num pesadelo. Sonhava-os por inteiro, construía os seus castelos, vivia as suas tormentas e assistia na primeira fila, com um pacote de bolachas de chocolate, as paredes a ruírem. Saía no fim da projecção do seu próprio sonho: e não mais voltava. Arrumava-o em parte incerta, junto das suas memórias. Não retornava a sonhar um pesadelo.
 Era uma vencedora, mesmo que não o soubesse.
 - Rita Leston -
 (pedaços de algo que ainda não existe)

segunda-feira, 25 de maio de 2015

o meu amor nao me ama

e eu não me importo.
porque o meu amor por ela é simples. E so a quero ver a sorrir.
e so a quero ter por perto sempre que ela me permitir.

porque amar também pode ser guardar um segredo.

the search for hapiness...

dizem que temos de andar sempre à procura. Que são momentos. Qe são oportunidades. Que nao dura para sempre.

mas...

e quando a encontramos dentro de nos?
e quando é tao grande que so a queremos é partilhar?
e nos tira o sono.
e não a sabemos explicar.
e não precisamos... Porque é nossa.


claro que é maior quando a vejo sorrir.
mas... A verdade é... Ser feliz é tao simples. E tao bom, fodasse!

quinta-feira, 21 de maio de 2015

nostalgia.



eles.sempre.aqui.

a preto e branco.



terça-feira, 19 de maio de 2015

you know..



I wanna hurry home to you
put on a slow, dumb show for you
and crack you up

segunda-feira, 18 de maio de 2015

break free.


"quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato. E, então, pude relaxar. Hoje sei que isso tem nome…Auto-estima. Quando me amei de verdade, pude perceber que a minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra as minhas verdades. Hoje sei que isso é… Autenticidade. Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento. Hoje chamo isso de...Amadurecimento. Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesma. Hoje sei que o nome disso é…Respeito. Quando me amei de verdade, comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável…Pessoas, tarefas, crenças, tudo e qualquer coisa que me deixasse para baixo. De início, minha razão chamou essa atitude de egoísmo. Hoje sei que se chama…Amor-próprio. Quando me amei de verdade, deixei de temer meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro. Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo. Hoje sei que isso é...Simplicidade. Quando me amei de verdade, desisti de querer ter sempre razão e, com isso, errei muito menos vezes. Hoje descobri a…Humildade. Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar muito com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece. Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é…Plenitude. Quando me amei de verdade, percebi que a minha mente pode me atormentar e me decepcionar, mas quando eu a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada. Tudo isso é...Saber viver! A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos tb a felicidade."

se eu soubesse escrever, era isto que diria.

domingo, 17 de maio de 2015



sempre que te encontro perco-me.

domingo, 10 de maio de 2015

Dream it | wish it | do it

sou a miúda mais feliz do Mundo.


obrigada, Rita.

quarta-feira, 29 de abril de 2015

andamos todos...

 
à procura de algo.
e as vezes não temos coragem de perceber que já temos tudo.
estar sozinho da mais trabalho e requer mais perícia.
estar sozinho requer explicar o que não sabemos o que é mas ainda assim parece melhor.
estar sozinho também pode ser chato e fazer -nos cometer erros que não sabemos explicar.
mas no final, estar sozinho nao importa. Porque no fundo nunca estamos sozinhos.

[e gosto deste filme por ter um final sozinho, mas tranquilo. Porque também pode ser assim. ]

terça-feira, 21 de abril de 2015

obrigada...


Cosmos, destino, anjo da guarda, vida, eu, tu... Não sei como se chama. Mas obrigada.
Ultimamente tens acertado. E eu preciso agradecer-te por me mostrares tantos caminhos e me dares sempre uma palmadinha nas costas para ir pelo melhor... Ou pelo menos para acabar por perceber qual é o melhor caminho. Ou o mais acertado. Por agora.. Ate ao próximo cruzamento.
mesmo que o mais acertado possa estar cortado ou sem ponte ou com uns buracos do tamanho do Oceano. Obrigada por me mostrares que consigo. Ou por me obrigares a conseguir.

Obrigada cosmos. Ou seja la como te chamas.
Es um bacano...

com ou sem filtro?

Temos um filtro no nosso cérebro que não nos deixa dizer aquilo que sentimos. Aquilo que nos mais profundo da nossa mente ecoa. O que o coração cala mas sabe de cor.

 Temos um filtro que nos faz guardar, seja por pudor, respeito ou medo, aquilo que nem a nós não queremos confessar mas do qual temos todas as certezas. Por medo de não ser correspondido e nos colocarmos desprotegidos. Por respeito a quem gostaríamos de tanta coisa dizer. Por vergonha daquilo que é efectivamente a realidade. Por insegurança, por abnegação, por inércia, por medo de falhar. Por tudo ou por nada.

 Mas, e se esse filtro te abandonasse: o que dirias?


 - Rita Leston -

domingo, 12 de abril de 2015

Masoquismo


Hoje o meu coração colapsou.
As vezes acelero -o de propósito para ter a certeza que ainda aqui esta.
Hoje perdi -lhe o controlo.

quinta-feira, 9 de abril de 2015

just.hold.ON

I'll be your wings.
you'll be my anchor. ⚓🌈

just hold on my dear.

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Perto. Por um dia estou mais perto. Por um dia temos a mesma hora de Lisboa. Por um dia estamos perto. Mas tao longe... Um mês e 10 dias. E muito mar.
Coração Suspenso. penso. sustenho.

quarta-feira, 1 de abril de 2015

FUI

Miudas heteros: façam-me um favor e deixem -me em paz.
E se tiverem namorado entao nem me falem!

La porque a katy perry diz que é fixe beijar miúdas, isto não é assim!
'ah e tal era só para saber como é '
'ah tal gosto muito de ti mas tenho namorado'
Ah e tal o Caraças!

Vão todas mas é para longe.

terça-feira, 24 de março de 2015

Banho-maria


Sinto-me em “banho maria”. A viver os dias muito tranquilamente.  a espera de nem sei bem o que.

Simplesmente vou. Devagar. Com Lisboa no pensamente claro. Mas a aproveitar a liberdade que os (poucos) dias de terra me dao. E a aprender a viver o mar com a calma que so ele me consegue dar.

Vou. Devagar. Com ela no pensamento. E em todo o lado. Vou. Devagar. Talvez para tentar disfarcar o nervosismo que vai ca dentro sempre que a penso. Vou. Devagar. Porque o meu coracao bate sempre demasiado rapido. Vou. Devagar. Tenho de aprender a ter mais calma.

Devagar. DE-VA-GAR. D.E.V.A.G.A.R

D

E

V

A

G

A

R

 

As vezes tambem e preciso, Rita.


sexta-feira, 20 de março de 2015

Hoje começa a Primavera. E eu não sei em que estação estou. Acho que no mar nao ha disso.
3 meses e volto.
[conto ate três se quiser ser feliz]
Na Primavera Lisboa fica linda. Lembro-me sempre. As cores. As flores. A Avenida e os passeios a pé. A minha mota.
As escapadelas ate à praia para ver se ja esta calor suficiente para um mergulho. Lembro-me de Lisboa e sorrio. É bom sentir isto por um sítio. É bom saber que ha para onde quero mesmo voltar.
A primavera esta ai e eu aqui nem sei que estação é.
Três meses e abraço-te, minha Lisboa.
Conto ate três.
Hei-de te amar...

quinta-feira, 19 de março de 2015

we're all mad here

e ao 6o dia de mar acho que este barco ja virou hospício.
ja ninguém se aguenta. Ja não da para inventar mais que fazer, ja não da.. E ainda falta.

we're all mad here. Oficially.



sexta-feira, 13 de março de 2015

2 meses depois. Do outro lado do mundo. As horas mudam sem ter noção. Deixam-me ainda mais perdida. As pessoas são sempre as mesmas.
2meses e so penso em Lisboa. E nas pessoas que la também não mudam. E tento pensar que nao vale a pena apressar-me a chegar. Elas vão estar la. Hoje. Amanha. Daqui a 2 meses.
O mundo é lindo. E maior do que esperava. Ou nos é que andamos de facto devagar. Tenho aprendido que devagar também é bom. Da-nos tempo para apreciar. Pensar. Por as ideias no lugar. E baralha-las. Outra e outra vez.
Nao consigo pensar direito aqui. É um turbilhão. Uma mistura tao grande que acaba sempre em Preto.
"preto é a mistura de todas as cores", disseram-me um dia.
Espero um dia ter as cores todas. Separadas e resolvidas. Cada uma com o seu lugar.
Full of colours.
Vem ai a primavera.
Mas aqui  é outono. Ou verão. Nao sei já.

quarta-feira, 11 de março de 2015

27 ou 108?

para uns tao rápido. Para outros tao devagar.
de 108 dias para 27.
por instantes odiei esta pessoa. Depois pensei melhor, e de facto cada um tem o seu tempo. Nao ha nada a fazer.
o meu tempo precisa ser este. Precisava abrandar. Sempre me habituei a tudo. Rápido.
de 27 a 108.
a minha volta ao mundo é diferente.
é também uma volta a mim mesma e à forma como olho para o meu mundo.
mas isso já é outra história.

um dia pode ser que de uma volta ao mundo em menos tempo.
mas por enquanto, estou bem assim.

http://fugas.publico.pt/Viagens/345564_anatomia-de-uma-volta-ao-mundo-em-27-dias

segunda-feira, 9 de março de 2015

"as memórias quase sempre concluem que o presente, mesmo que com dor, vale mais a pena"

domingo, 8 de março de 2015

search for hapiness

 

andamos todos à procura de algo...

sexta-feira, 6 de março de 2015

s(t)ay.

Sabes, contigo não me importo ir devagar. esperar.  apreciar.  parar. Respirar. Ouvir. Contigo quero ter tempo. Quanto mais tempo melhor. Quanto mais devagar melhor. Contigo sinto que a vida não chega. Talvez por ainda não te ter nela. Contigo é preciso sempre mais um bocadinho. Contigo quero sempre mais um bocadinho. Um minuto. Ou dois. De cada vez. A vida toda. Talvez. Devagar. Temos a vida toda
.

go slow


the search for hapiness.

É uma ansiedade descontrolada, um suspiro demorado e um sorriso contínuo. Ser feliz é abraçar o incerto e fazer dar certo. É estar longe mas se sentir perto


http://lounge.obviousmag.org/entre_parenteses/2015/03/por-onde-flor-floresca-1.html#ixzz3TbSAbQb9

segunda-feira, 2 de março de 2015

outch.

Hoje fui-me abaixo.e deixei-me ir.
Chorei compulsivamente durante meia hora, ou mais.. Nao sei.
Depois parei e fui correr meia hora numa máquina que já me conhece os passos. Corri mais rápido hoje. Como se conseguisse fugir para mais longe ao correr mais rápido. Mas fiquei no mesmo sítio. Em frente a um espelho que nao me conhece. Onde nao me conheço.
Fui-me abaixo. E deixei-me ir.
Porque as vezes preciso de me sentir bem la no fundo, para perceber que ha sempre uma saída. Um lado menos mau.
Amanha chego à Austrália. Era aqui que queria chegar. Foi para chegar aqui que vim. E no dia antes vou-me abaixo. Nao pode ser tudo como queremos.
Na minha vida tenho percebido bem isso. Nada é como se quer. Ou quando se quer. Na verdade acaba por ser aquilo que quero. Mas não era bem assim que tinha pensado que seria.
Sou uma insatisfeita. Isso sim.
Mas não me importo, porque é isso que me faz continuar a mexer. Uma procura infinta. Se calhar é só esse o meu infinito.
O infinito da procura.
O infinito da insatisfação.
Quero continuar a acreditar que nao...
Mas hoje vou deixar a dúvida continuar a apoderar-se de mim. E as lágrimas continuarem a cair. Amanha chego à Austrália. E ja nao sei onde quero chegar.
Vou correr mais um bocado para libertar as lágrimas que nao me cabem nos olhos. Que já nao sabem cair, de tanto que as prendo ca dentro.
Hoje liberto as lágrimas. Amanha chego à Austrália. Ja tinha dito que era só para chegar aqui que ca estou?

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

out of [my] mind

Recordo agora o que não vivi contigo,
 a saudade é feita de aprendizagens, de ruídos que servem para não ouvir,
 ou existe o dia inteiro para viver ou existe o dia inteiro para morrer, deixar as horas passar, lembrar-me de te esquecer permanentemente, falta-me não sentir a tua falta para ser feliz.
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 in Prometo falhar

loving strangers.

dos estranhos que entram dentro de nos.
estranhos que veem sem aviso prévio.
estranhos que nem pedem autorização.
estranhos que são bem vindos.
estranhos que se entranham.
estranhos que podem ficar. Para sempre.
historias que veem e podiam nao ter fim.
historias confusas.
estranhos confusos.
estranhos que me deixam confusa com as historias.
estranhos.
que se entranham.
e ja não deviam sair.

sábado, 31 de janeiro de 2015

voltar.

108 dias numa volta ao mundo. É muito dia. E muito mundo. E, acima de tudo,muito mar.
As vezes so penso no simples que a vida pode ser em Lisboa. Voltar e ter a minha casa. Voltar e ter a minha rotina. Voltar e ter a minha equipa. Voltar e ter a minha crew.
Voltar e ter os meus afilhados. Voltar e poder sair com quem quiser e me apetecer.
Voltar e ser livre.

A minha liberdade sempre me foi preciosa e sempre lhe fiz (quase) todas as vontades. Ate agora. Mas ela já não está a gostar disto. Estava mal habituada e agora anda a chatear-me que quer voltar a voar.
Eu vou tentanto engana-la sempre que vamos la fora...
mas a liberdade é uma maluca. Que sabe o quanto vale um beijo.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Se não demorares, eu espero. Se vieres a seguir, aqui estarei a aguardar. Se estiveres atrasado, basta avisares, que aqui me manterei.
 Se pedires, eu fico já por aqui. Ou vou ter aí. Se chamares, eu vou. Se me guiares, eu sigo-te. Se murmurares, eu entendo-te. Se me pensares, eu oiço-te.
 Se não demorares, eu espero.
 Demoras?

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

mais que o sol.

nas coisas simples sou feliz. nas coisas simples sorrio. no teu sorriso sou feliz. nos poucos minutos em que conseguimos fugir ao frio e te ouço sou feliz. nao te digo, porque ja te disse vezes demais que gosto do teu sorriso. nao te digo porque acho que nao vale a pena. mas gosto do teu sorriso. e gosto dos minutos em que fugimos ao frio. e dos minutos de frio. e do abraço no meio da rua.
deviamos abraçar-nos mais vezes. a felicidade está nas coisas simples. sabias?
podemos simplificar-nos e deixar os sorrisos sairem sem que os controlemos?
podemos simplificar-nos e deixar os abraços ficarem?
podemos simplificar-nos, sem mais nada?





voa.

porque te amo.

Amo-te sempre, mesmo que ausente. Amo-te, mesmo que não to diga todos os dias. Amo-te mesmo que calada. Amo-te mesmo que amar também seja isso: nada fazer ou dizer. Amo-te no silêncio dos dias e na calada da noite. Amo-te sem príncipio ou fim, mas como uma extensão de mim. Amo-te quando to digo e com isso te irrito. Amo-te quando estou aqui ou quando fui ali. Amo-te de dentro do pensamento e do avesso do corpo. Amo-te de alma e com calma. Amo-te na urgência do depressa.
Amo-te sempre. Amo-te ainda.