Acima de todas essas coisas que tenho para te (d)escrever
Estão todas as que nem sei como serão ditas.
Todas essas palavras se afogam no suor das palmas das nossas mãos
E nessa maneira única de te sentir,
Como se me rasgasses a Alma nessas rajadas de arrepios cálidos.
Talvez por isso te escreva sem pretensões...
Talvez por isso nem escreva nada.
Não me sente escrever apenas
Se nas palavras não te tocar
Um beijo.
(E bem que me podes beijar...
É assim que te sinto.)
Tão bem que te sinto!
Acima de todas essas palavras que nem sei como serão ditas,
Estão todas as páginas que arranquei.
(Não tenhas medo,
Só queria que fosse exímio.)
Foi somente dentro do teu corpo que moldei a minha escrita,
E agora nada escrevo.
Não foi falta de inspiração,
O que nos (d)escreve é simplesmente
Amor.
Catarina Mota de Sá
10 de Dezembro, 2013
segunda-feira, 16 de dezembro de 2013
porque as palavras nao me saem. porque, tal como ela diz e muito bem:
"Foi somente dentro do teu corpo que moldei a minha escrita,
E agora nada escrevo.
Não foi falta de inspiração,
O que nos (d)escreve é simplesmente
Amor."
e perante isto.... perco-me em sentimentos e emudeco deslumbrada pelo que sinto.
terça-feira, 10 de dezembro de 2013
oh Lana....
confesso que quando apareceu me irritava. depois acho que me fui habituando áquele jeito triste e malancolico dela. agora voltou e deixou-me de boca aberta. Adoro! Amo! está Genious! e subiu muito na minha consideração!
terça-feira, 29 de outubro de 2013
a falta de tempo faz-me nao conseguir parar muito aqui. nao o suficiente, nao quanto queria.
sempre que consigo parar por aqui nao consigo escrever. nao tenho muito para dizer, é um facto. mas as vezes é mais facil. e ultimamente nao tem sido.
nao tem sido facil parar. no entanto sinto que nao tenho andado para lado nenhum. nao tenho feito nada de mais. nao tenho estado com quem deveria estar. nao tenho dado atenção a quem devia dar. nem a mim propria.
despedi-me do meu trabalho. foi a unica coisa que fiz de verdadeiramente importante ultimamente.
no entanto agora sinto-me um bocado perdida. preciso encontrar o meu rumo. preciso começar a fazer algo por mim. algo que saiba que me vai dar um futuro. uma carreira. perspectivas de futuro. perspectivas de ser alguem.
aquilo que quero sei que vai demorar tempo a acontecer. bastante tempo. portanto ate la preciso arranjar algo que me preencha e me faça feliz. me faça sentir minimamente realizada e a fazer coisas por mim. ou pelo menos algo que me permita fazer coisas por mim.
nao sei.
mas hei-de descobrir.
sexta-feira, 4 de outubro de 2013
quinta-feira, 19 de setembro de 2013
porque me apetece
tenho andado ausente disto, nao tenho tido tempo nem paciência para escrever (nem muito para dizer, confesso)
o trabalho mantem-me ocupada e a equipa tem-me ocupado cada vez mais. estou afastada da maioria dos meus amigos, nao por querer mas por nao conseguir conciliar tudo. o facto de termos o nosso primeiro jogo marcado para daqui a umas semanas faz com que a pressao seja cada vez maior, e baldar-me agora está fora de questao... mas tenho muitas saudades dos meus maigos e estou MESMO a precisar de uma noite à séria e de um jantar em que se fala de tudo e mais alguma coisa...
enfim, faltas de tempo à parte... e sem muito para dizer, partilho apenas que tenho que mudar de emprego rápidamente (sim, outra vez)...
tenho uma necessidade incontrolavel pelo novo e desconhecido, e preciso estar em constante movimento para me sentir util... se estou muito tempo no mesmo sitio e as coisas começam a sair-me automaticamente entao ja nao estou bem ali... infelizmente acontece-me demasiadas vezes, nao sei o que fazer quando for grande se tenho este péssimo feitio para ficar parada num sitio. uma coisa eu sei, deificilmente vou ser efectiva numa empresa....
nao sei porque estou para aqui a falar da minha vida, mas apetecia-me escrever, e nao consigo escrever coisas paneleiras porque tenho demasiadas coisas a acontecer dentro de mim... mas tambem nao escrevo coisas tristes porque tristeza é a ultima coisa que tenho sentido nestes ultimos tempos.
portanto escrevo so porque sim.
e porque me apetece.
o trabalho mantem-me ocupada e a equipa tem-me ocupado cada vez mais. estou afastada da maioria dos meus amigos, nao por querer mas por nao conseguir conciliar tudo. o facto de termos o nosso primeiro jogo marcado para daqui a umas semanas faz com que a pressao seja cada vez maior, e baldar-me agora está fora de questao... mas tenho muitas saudades dos meus maigos e estou MESMO a precisar de uma noite à séria e de um jantar em que se fala de tudo e mais alguma coisa...
enfim, faltas de tempo à parte... e sem muito para dizer, partilho apenas que tenho que mudar de emprego rápidamente (sim, outra vez)...
tenho uma necessidade incontrolavel pelo novo e desconhecido, e preciso estar em constante movimento para me sentir util... se estou muito tempo no mesmo sitio e as coisas começam a sair-me automaticamente entao ja nao estou bem ali... infelizmente acontece-me demasiadas vezes, nao sei o que fazer quando for grande se tenho este péssimo feitio para ficar parada num sitio. uma coisa eu sei, deificilmente vou ser efectiva numa empresa....
nao sei porque estou para aqui a falar da minha vida, mas apetecia-me escrever, e nao consigo escrever coisas paneleiras porque tenho demasiadas coisas a acontecer dentro de mim... mas tambem nao escrevo coisas tristes porque tristeza é a ultima coisa que tenho sentido nestes ultimos tempos.
portanto escrevo so porque sim.
e porque me apetece.
[i am yours now]
Não há muitas definições convincentes de felicidade. É mais fácil procurar pela palavra sorte. Sorte é aquilo que achamos querer ou, quando temos mesmo sorte, achamos ter. É feliz quem prefere ficar em casa. É feliz quem tem uma casa onde prefere ficar. É mais feliz ainda quem tem alguém com quem prefira ficar em casa. A casa até nem pode parecer grande coisa - mas é. Como pode deixar de ser grande o sítio no mundo aonde nunca queremos ir só para visitar ou conhecer: o único sítio do mundo para onde queremos sempre voltar e ficar?
MEC
MEC
quinta-feira, 1 de agosto de 2013
para nos nao ha palavras. nao ha descriçao possivel para o que temos. o que sentimos. tal como dizes, as palavras nao chegam, por isso é que existem sentimentos. gosto disto. gosto de ti. gosto de nos. gosto dos nossos sorrisos tolos. gosto dos nossos silencios. gosto da nossa cumplicidade. gosto da forma como nos abraçamos. como nos agarramos. como somos cumplices.
gosto de ti. e gosto de gostar de ti. e gosto de nos.
quarta-feira, 17 de julho de 2013
Nós.
gosto da pessoa que sou contigo. gosto de sorrir contigo. gosto de andar de mota contigo. gosto de andar de carro contigo. gosto de te conduzir. gosto do teu abraço. gosto das noites que sao nossas. gosto dos dias que se vao prolongando connosco. gosto do 'Papoy' e de tudo o que dizes com aquela voz que so da vontade de dar beijinhos. gosto de 'cantar' contigo. gosto quando me cantas ao ouvido. gosto quando me fazes arrepiar. gosto de tudo o que me fazes. gosto de te fazer gostar de mim.
podemos nao saber ao certo de que é que gostamos afinal, ou por quanto tempo vamos gostar, ou onde é que isto nos vai levar.
mas de uma coisa tenho a certeza,
gosto de Nós.
podemos nao saber ao certo de que é que gostamos afinal, ou por quanto tempo vamos gostar, ou onde é que isto nos vai levar.
mas de uma coisa tenho a certeza,
gosto de Nós.
terça-feira, 2 de julho de 2013
Foi um sonho Real.
Já pouco nos resta fechar os olhos
Escondemos actos sem qualquer receio ou angustia
Que nos prende a vontade de sentir
O corpo com prazer
Escondemos actos sem qualquer receio ou angustia
Que nos prende a vontade de sentir
O corpo com prazer
sexta-feira, 14 de junho de 2013
quinta-feira, 6 de junho de 2013
quinta-feira, 30 de maio de 2013
terça-feira, 28 de maio de 2013
portugal
meu querido Portugal, gosto muito de ti, mas cada vez dás-me mais motivos para vir ca so passar ferias e ver a familia e os que ficam.
hoje so para mudar umas ligaduras tive que andar (coxa) a subir e descer ate as 15h para conseguir os papeis que me davam direito de aceder ao centro de saude. claro que no meio disto e de muita incompetencia tive que fazer 3 reclamações no livro e aborrecer-me sem motivos nenhuns.
Ai Portugal Portugal... eu gosto tanto de ti, mas assim nao!
hoje so para mudar umas ligaduras tive que andar (coxa) a subir e descer ate as 15h para conseguir os papeis que me davam direito de aceder ao centro de saude. claro que no meio disto e de muita incompetencia tive que fazer 3 reclamações no livro e aborrecer-me sem motivos nenhuns.
Ai Portugal Portugal... eu gosto tanto de ti, mas assim nao!
segunda-feira, 27 de maio de 2013
acidentes
acho que nunca tinha tido um acidente assim lixado, uma cena em que ficasse com arranhoes ou coisas mais graves. desta vez fiquei.
nao é nada, podia ser pior (pode sempre), mas incomoda.
é um incomodo fodido e com o qual nunca tive de lidar e agora tenho de aprender, mas há cenas que preferia nunca ter de saber.
enfim, a vida está sempre a ensinar-nos coisas. tenho que prender a desviar-me dos buracos!
agora vou ver se descubro filmes e series para me manter entretida. e a sorte é que o tempo mudou e nem sequer preciso ter pena por nao estar na praia... pelo menos ha coisas boas!
segunda-feira, 20 de maio de 2013
domingo, 19 de maio de 2013
segunda-feira, 13 de maio de 2013
POP
hoje acordei pop. sorri como ja nao sorria ha muito. ri e aproveitei o dia. corri e continuei a sorrir.
ser pop de vez em quando faz-me bem.
ja nao me lembrava disto. mas é uma boa terapia. sem duvida!
(e fica bem com os dias de sol)
ser pop de vez em quando faz-me bem.
ja nao me lembrava disto. mas é uma boa terapia. sem duvida!
(e fica bem com os dias de sol)
sábado, 11 de maio de 2013
tenho saudades tuas.
acordo e só me apetece raptar-te. levar-te. sem saber para onde. simplesmente ir. contigo.
deixarmo-nos ir e nao pensar em mais nada. como em tempos me deixaste fazer.
como em tempos fomos felizes a fazê-lo. eu pelo menos fui. e tu tambem parecias ser.
nao te compreendo. mal te conheço. nao vou deixar que isso influencie no que nao sei que sinto por ti.
porque nao me deixas sentir-te. mesmo assim sei que sinto saudades tuas.
e tenho medo de to dizer porque tenho medo que nao sintas o mesmo. se calhar devia dizer-to. mas nao tenho direito de te dizer o que quero. porque tu fizeste a tua escolha, e por mais que me custe, tenho que aprender a respeitar-te e dar-te espaço.
sou paciente. nao sei ate quando te espero. mas espero-te. enquanto aquilo que nao sei o que é continuar a fazer-se sentir dentro de mim.
ate la continuarei a sentir saudades tuas, e a imaginar-te comigo a fugir por essa estrada fora. e imaginar que sorris e aprecias as coisas que te mostro.
um dia rapto-te.
acordo e só me apetece raptar-te. levar-te. sem saber para onde. simplesmente ir. contigo.
deixarmo-nos ir e nao pensar em mais nada. como em tempos me deixaste fazer.
como em tempos fomos felizes a fazê-lo. eu pelo menos fui. e tu tambem parecias ser.
nao te compreendo. mal te conheço. nao vou deixar que isso influencie no que nao sei que sinto por ti.
porque nao me deixas sentir-te. mesmo assim sei que sinto saudades tuas.
e tenho medo de to dizer porque tenho medo que nao sintas o mesmo. se calhar devia dizer-to. mas nao tenho direito de te dizer o que quero. porque tu fizeste a tua escolha, e por mais que me custe, tenho que aprender a respeitar-te e dar-te espaço.
sou paciente. nao sei ate quando te espero. mas espero-te. enquanto aquilo que nao sei o que é continuar a fazer-se sentir dentro de mim.
ate la continuarei a sentir saudades tuas, e a imaginar-te comigo a fugir por essa estrada fora. e imaginar que sorris e aprecias as coisas que te mostro.
um dia rapto-te.
quinta-feira, 9 de maio de 2013
o
que fazer quando tudo corre mal. e a solução é afundar ainda mais a
péssima condição de não fazer nada durante algumas horas seguidas.
des
cul
pa
me
culpa-me.
mandar tudo à merda. ir para uma ilha e deixar que a vida passe por mim. hoje aqui ao longe vejo o fim do filme. com as cenas, os bloopers, as cenas repetidas, os momentos de humor e os de choro. drama
drama
drama queen.
que se foda o drama e o teatro e as merdas de amigos que tens e as merdas de textos e as merdas adolescentes. manda tudo à merda.
dizer asneiras é uma forma tão poética de ser violentamente cruel. culpa.me.
te dejo.
des
culpa-me
saí do quarto. esperei pela minha vez. corre meia hora. corre meia hora e faz alguma coisa por ti.
há uns anos atrás, no inicio do filme, momentos antes de começar a verdadeira história começava o romance... fui correr 10 km com a motivação e a falta de sono de uma noite tão bem passada. as imagens, o cheiro que ainda tinha no meu corpo motivavam-me a não parar. a chegar ao fim, quanto mais não fosse para no final dizer-te que consegui chegar ao fim. e deixar que o suor saísse pelos meus poros alimentados pelo teu cheiro que felizmente ainda estava em mim.
corri e nas alturas que não aguentava mais, lembrava-me do vestido e do sorriso. e do lábio molhado pelo calor de nós os dois. eu e tu juntos não eramos dois. eramos todos aqueles que nunca tinhamos tinho. eu e tu não eramos um e o outro. era o mundo inteiro a rir.
cheguei ao fim . porque me motivavas. porque me lembrava o teu cheiro. o vestido. a flor. . . . e o sorriso e os olhos de bondade e confiança. os olhos. onde andarão....
saí do quarto. esperei pela minha vez. corre meia hora e tudo esquecerás.
hoje decidi alimentar-me de novo. a raiva de não consegir fazer nada. a raiva de chegar ao fim do filme sem ter conseguido perceber ao certo porque terminou.
faz alguma coisa. faz.
desiste de tudo menos de ti. quanto mais não seja pela felicidade de te deixares alimentar pela raiva que sentes, das horas sem dormir, da ansiedade que faz bater o coração mais forte do que qualquer droga.
viciado em dormir pouco.
culpa-me.
culpo.te
des
cul
po
te
começo a gritar e a passadeira que nao pára e o espelho que vejo com um corpo vivo. a unica coisa que tenho viva em mim é o meu corpo. sua, sem cheiro vindo de ti. sem imagem dos lábios molhados. grito mais... cada grito que dou garante-me pelo menos um ou dois km a mais. chegarei aos 10. para que este dia não seja dos piores da tua vida. para que te sintas vivo, um pouco mais vivo que o teu corpo.
culpo-te, por isso, corro mais.
run run run away.
tenho raiva logo corro mais.
don´t go away. don´t go away.
chego ao fim
corri 10km porque tenho raiva de não poder resolver.
10km e a raiva de nao conseguir saber onde está o sorriso, onde anda o labio mordido. o sorriso mais bonito.
10km e a raiva de não conseguir sair do fim do filme.
10km e as lágrimas que me caem pela cara quando oiço o final do homem elefante
10km e as lágrimas. e o lost.
somos mais do que imaginamos ser.
desculpa-me - não te culpo
desculpo-te - não me culpes
des
cul
pa
me
culpa-me.
mandar tudo à merda. ir para uma ilha e deixar que a vida passe por mim. hoje aqui ao longe vejo o fim do filme. com as cenas, os bloopers, as cenas repetidas, os momentos de humor e os de choro. drama
drama
drama queen.
que se foda o drama e o teatro e as merdas de amigos que tens e as merdas de textos e as merdas adolescentes. manda tudo à merda.
dizer asneiras é uma forma tão poética de ser violentamente cruel. culpa.me.
te dejo.
des
culpa-me
saí do quarto. esperei pela minha vez. corre meia hora. corre meia hora e faz alguma coisa por ti.
há uns anos atrás, no inicio do filme, momentos antes de começar a verdadeira história começava o romance... fui correr 10 km com a motivação e a falta de sono de uma noite tão bem passada. as imagens, o cheiro que ainda tinha no meu corpo motivavam-me a não parar. a chegar ao fim, quanto mais não fosse para no final dizer-te que consegui chegar ao fim. e deixar que o suor saísse pelos meus poros alimentados pelo teu cheiro que felizmente ainda estava em mim.
corri e nas alturas que não aguentava mais, lembrava-me do vestido e do sorriso. e do lábio molhado pelo calor de nós os dois. eu e tu juntos não eramos dois. eramos todos aqueles que nunca tinhamos tinho. eu e tu não eramos um e o outro. era o mundo inteiro a rir.
cheguei ao fim . porque me motivavas. porque me lembrava o teu cheiro. o vestido. a flor. . . . e o sorriso e os olhos de bondade e confiança. os olhos. onde andarão....
saí do quarto. esperei pela minha vez. corre meia hora e tudo esquecerás.
hoje decidi alimentar-me de novo. a raiva de não consegir fazer nada. a raiva de chegar ao fim do filme sem ter conseguido perceber ao certo porque terminou.
faz alguma coisa. faz.
desiste de tudo menos de ti. quanto mais não seja pela felicidade de te deixares alimentar pela raiva que sentes, das horas sem dormir, da ansiedade que faz bater o coração mais forte do que qualquer droga.
viciado em dormir pouco.
culpa-me.
culpo.te
des
cul
po
te
começo a gritar e a passadeira que nao pára e o espelho que vejo com um corpo vivo. a unica coisa que tenho viva em mim é o meu corpo. sua, sem cheiro vindo de ti. sem imagem dos lábios molhados. grito mais... cada grito que dou garante-me pelo menos um ou dois km a mais. chegarei aos 10. para que este dia não seja dos piores da tua vida. para que te sintas vivo, um pouco mais vivo que o teu corpo.
culpo-te, por isso, corro mais.
run run run away.
tenho raiva logo corro mais.
don´t go away. don´t go away.
chego ao fim
corri 10km porque tenho raiva de não poder resolver.
10km e a raiva de nao conseguir saber onde está o sorriso, onde anda o labio mordido. o sorriso mais bonito.
10km e a raiva de não conseguir sair do fim do filme.
10km e as lágrimas que me caem pela cara quando oiço o final do homem elefante
10km e as lágrimas. e o lost.
somos mais do que imaginamos ser.
desculpa-me - não te culpo
desculpo-te - não me culpes
quarta-feira, 8 de maio de 2013
my heart is beating in a diferent way...
as vezes é preciso fugir. afastar-me.tenho demasiada necessidade de estar sozinha. a maioria nao compreende. as vezes nem eu propria compreendo. mas admito que estar sozinha me dá uma certa paz.
estes ultimos tempos foram assim. precisei de mim para me lembrar que preciso dos outros. preciso sentir saudades deles. preciso sentir saudades de nao estar sozinha. desta vez demorou mais tempo. mas estou a voltar. aos poucos. a socializar.
precisava afastar-me por completo, como faço na maioria das vezes. fugir com uma mochila ás costas por uns dias e voltar nova. desta vez nao tive oportunidade de o fazer. fugia sempre que podia mas nao era suficiente.
talvez por isso tenha demorado mais tempo.
a verdade é que nao gosto de me sentir pressionada a 'voltar'. de ter sempre quem insista em que conte o porquê de estar afastada. a minha apatia a maior parte das vezes nao se explica. nao gosto de ter que me explicar.
nao gosto de falar.
mas aos poucos hei-de voltar. com calma.
terça-feira, 30 de abril de 2013
Ninguém tem pena
das pessoas felizes.
Os Portugueses adoram ter angústias, inseguranças, dúvidas existenciais dilacerantes, porque é isso que funciona na nossa sociedade. As pessoas com problemas são sempre mais interessantes. Nós, os tontos, não temos interesse nenhum porque somos felizes. Somos felizes, somos tontaços, não podemos ter graça nem salvação. Muitos felizardos (a própria palavra tem um soar repelente, rimador de «javardo») vêem-se obrigados a fingir a dor que deveras não sentem, só para poderem «brincar» com os outros meninos.
É assim. Chega um infeliz ao pé de nós e diz que não sabe se há-de ir beber uma cerveja ou matar-se. E pergunta, depois de ter feito o inventário das tristezas das últimas 24 horas: «E tu? Sempre bem disposto, não?». O que é que se pode responder? Apetece mentir e dizer que nos morreu uma avó, que nos atraiçoou uma namorada, que nos atropelaram a cadelinha ali na estrada de Sines.
E, no entanto, as pessoas felizes também sofrem muito. Sofrem, sobretudo, de «culpa». Se elas estão felizes, rodeadas de pessoas tristes, é lógico que pensem que há ali qualquer coisa que não bate certo. As infelizes acusam sempre os felizes de terem a culpa. É como a polícia que vai à procura de quem roubou as jóias e chega à taberna e prende o meliante com ar mais bem disposto. Em Portugal, se alguém se mostra feliz é logo suspeito de tudo e mais alguma coisa. «Julgas que é por acaso que aquele marmanjo anda tão bem disposto?», diz o espertalhão para outro macambúzio. É normal andar muito em baixo, mas há gato se alguém andar nem que seja só um bocadinho «em cima». Pensam logo que é «em cima» de alguém.
Ser feliz no meio de muita gente infeliz é como ser muito rico no meio de um bairro-de-lata. Só sabe bem a quem for perverso.
Infelizmente, a felicidade não é contagiosa. A alegria, sim, e a boa disposição, talvez, mas a felicidade, jamais. Porque a felicidade não pode ser partilhada, não pode ser explicada, não tem propriamente razão. Não se pode rir em Portugal sem que pensem que se está a rir de alguém ou de qualquer coisa. Um sorriso que se sorria a uma pessoa desconhecida, só para desabafar, é imediatamente mal interpretado. Em Portugal, as pessoas felizes sofrem de ser confundidas com as pessoas contentes.
Miguel Esteves Cardoso, in 'Os Meus Problemas'
Tenho tudo o que preciso. Tenho o que quero. Faço o que me apetece.
Mas ninguem me acompanha.
Ter nao chega para ser.
Mas sei que, no fundo, posso dizer que sou Feliz. Pena quase ninguém há minha volta compreender isso.
Os Portugueses adoram ter angústias, inseguranças, dúvidas existenciais dilacerantes, porque é isso que funciona na nossa sociedade. As pessoas com problemas são sempre mais interessantes. Nós, os tontos, não temos interesse nenhum porque somos felizes. Somos felizes, somos tontaços, não podemos ter graça nem salvação. Muitos felizardos (a própria palavra tem um soar repelente, rimador de «javardo») vêem-se obrigados a fingir a dor que deveras não sentem, só para poderem «brincar» com os outros meninos.
É assim. Chega um infeliz ao pé de nós e diz que não sabe se há-de ir beber uma cerveja ou matar-se. E pergunta, depois de ter feito o inventário das tristezas das últimas 24 horas: «E tu? Sempre bem disposto, não?». O que é que se pode responder? Apetece mentir e dizer que nos morreu uma avó, que nos atraiçoou uma namorada, que nos atropelaram a cadelinha ali na estrada de Sines.
E, no entanto, as pessoas felizes também sofrem muito. Sofrem, sobretudo, de «culpa». Se elas estão felizes, rodeadas de pessoas tristes, é lógico que pensem que há ali qualquer coisa que não bate certo. As infelizes acusam sempre os felizes de terem a culpa. É como a polícia que vai à procura de quem roubou as jóias e chega à taberna e prende o meliante com ar mais bem disposto. Em Portugal, se alguém se mostra feliz é logo suspeito de tudo e mais alguma coisa. «Julgas que é por acaso que aquele marmanjo anda tão bem disposto?», diz o espertalhão para outro macambúzio. É normal andar muito em baixo, mas há gato se alguém andar nem que seja só um bocadinho «em cima». Pensam logo que é «em cima» de alguém.
Ser feliz no meio de muita gente infeliz é como ser muito rico no meio de um bairro-de-lata. Só sabe bem a quem for perverso.
Infelizmente, a felicidade não é contagiosa. A alegria, sim, e a boa disposição, talvez, mas a felicidade, jamais. Porque a felicidade não pode ser partilhada, não pode ser explicada, não tem propriamente razão. Não se pode rir em Portugal sem que pensem que se está a rir de alguém ou de qualquer coisa. Um sorriso que se sorria a uma pessoa desconhecida, só para desabafar, é imediatamente mal interpretado. Em Portugal, as pessoas felizes sofrem de ser confundidas com as pessoas contentes.
Miguel Esteves Cardoso, in 'Os Meus Problemas'
Tenho tudo o que preciso. Tenho o que quero. Faço o que me apetece.
Mas ninguem me acompanha.
Ter nao chega para ser.
Mas sei que, no fundo, posso dizer que sou Feliz. Pena quase ninguém há minha volta compreender isso.
quarta-feira, 10 de abril de 2013
"Tomara
Que a tristeza te convença
Que a saudade não compensa
E que a ausência não dá paz
E o verdadeiro amor de quem se ama
Tece a mesma antiga trama
Que não se desfaz
E a coisa mais divina
Que há no mundo
É viver cada segundo
Como nunca mais..."
Vinícius de Moraes
continuo sem o que dizer aqui. aqui e onde for. nao tenho nada para dizer.
nao me apetece dizer nada.
agora vou so deixar andar. orientar-me e organizar a minha cabeça, que bem precisa de se por no sitio.
nao me apetece copos nem saidas, nao me apetece noites ate ser dia, nao me apetece musica alta so porque sim. as vezes pareco uma velha.
é uma fase. eu sei. quem me rodeia nao entende, por isso prefiro nao dizer nada. ocupo o tempo e digo que nao posso. e assim nao preciso dizer mais nada.
e pronto. é isto.
um dia volto a dizer qualquer coisa de jeito.
Ah! nao digo, mas "reblogo" aqui
zmarley.tumblr.com
segunda-feira, 25 de março de 2013
de facto...
nao se passa nada de jeito por aqui...
que grande seca que eu ando!
um dia, juro que volto a escrever aqui qualquer coisa decente.
que grande seca que eu ando!
um dia, juro que volto a escrever aqui qualquer coisa decente.
quarta-feira, 13 de março de 2013
"Mas acontece tipo assim: lembro do seu rosto, do seu abraço, do seu cheiro, do
seu olhar, do seu beijo e começo a sorrir, é assim mesmo, automático, como se
tivesse uma parte do meu cérebro que me fizesse por um instante a pessoa mais
feliz do mundo, mas que só você, de algum modo, fosse capaz de ativar. Eu sei, é
lindo. Mas logo em… seguida, quando penso em quão longe você está sinto-me
despedaçar por inteira. Sabe a sensação de arrancar um doce de uma criança? Pois
é, sou essa criança. E dói. Uma dor cujo único remédio é a sua presença. Então
sigo assim, penso em você, sorrio, sofro e rezo, peço pra Deus cuidar da gente,
amenizar essa dor e trazer logo a minha cura."
"Mas não te procuro mais, nem corro atrás. Deixo-te livre para sentir minha falta, se é que faço falta… Tens meu número, na verdade, meu coração, então se sentir vontade de falar comigo ou me ver, me procura você."
Caio Fernando Abreu
"Mas não te procuro mais, nem corro atrás. Deixo-te livre para sentir minha falta, se é que faço falta… Tens meu número, na verdade, meu coração, então se sentir vontade de falar comigo ou me ver, me procura você."
Caio Fernando Abreu
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
always better if you wait....
Ha nasceres do sol.
ha pores do sol.
e depois há.....
[I´m dancing with the stars]
Want to tell you once again
Perhaps the stars are not so bright
I want to take you back in time
Want to hold you once again
I want to show you there´s no lies
I want to have you by my side
Would you mind if I lay you down at night?
Would you cry if I hold you one more time?
I want to go but I know there's something wrong
disintegration in repeat. the best that i can get.
Oh I miss the kiss of treachery
The aching kiss before I feed
The stench of a love for a younger meat
[I never said I would stay to the end]
How the end always is
The aching kiss before I feed
The stench of a love for a younger meat
[I never said I would stay to the end]
How the end always is
deixar andar....
bem sei que nao tenho sido a mais assidua por aqui, mas este ano tem-se demonstrado cheio de potencial para me manter ocupada. ora sao pessoas, ora sao coisas, ora sao trabalhos. e sim, tudo no plural.
pelo menos nao me posso queixar que a minha vida é aborrecida e nao se passa nada.
neste momento passa-se demasiado. mas ja esta a acalmar.
é complicado gerir coisas e pessoas e falta de tempo. esta falta de tempo deixa-me quase adormecida. nao reago e deixo simplesmente andar, porque eu acredito que o que tiver que ser será. nao vale a pena forçar. foi dificil chegar a este estado, mas é como estou agora. e tem resultado.
agora que nao forço nem procura nada nem ninguem as coisas estao, finalmente, a encaixar-se.
consegui uma mudança que achava ser quase impossivel em tao pouco tempo. consegui conquistar-me de uma maneira que nao ja acontecia ha muito. consegui deixar-me em paz como ja ha muito nao estava.
estou tranquila. de espirito e de mente. tao tranquila que as vezes nem pareço eu.
mas tambem é preciso estar tranquilo de vez em quando, nao podemos estar smepre ansiosos e a lutar por coisas que nao sabemos se queremos mesmo ou nao.
agora nao luto, nao forço, nao puxo, nao insisto.. o que tiver que ser, será.
e felizmente, parece que ha bastantes coisas a 'ser'.
pelo menos nao me posso queixar que a minha vida é aborrecida e nao se passa nada.
neste momento passa-se demasiado. mas ja esta a acalmar.
é complicado gerir coisas e pessoas e falta de tempo. esta falta de tempo deixa-me quase adormecida. nao reago e deixo simplesmente andar, porque eu acredito que o que tiver que ser será. nao vale a pena forçar. foi dificil chegar a este estado, mas é como estou agora. e tem resultado.
agora que nao forço nem procura nada nem ninguem as coisas estao, finalmente, a encaixar-se.
consegui uma mudança que achava ser quase impossivel em tao pouco tempo. consegui conquistar-me de uma maneira que nao ja acontecia ha muito. consegui deixar-me em paz como ja ha muito nao estava.
estou tranquila. de espirito e de mente. tao tranquila que as vezes nem pareço eu.
mas tambem é preciso estar tranquilo de vez em quando, nao podemos estar smepre ansiosos e a lutar por coisas que nao sabemos se queremos mesmo ou nao.
agora nao luto, nao forço, nao puxo, nao insisto.. o que tiver que ser, será.
e felizmente, parece que ha bastantes coisas a 'ser'.
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013
nao desapareças.
O meu mundo tem estado à tua
espera; mas
não há flores nas jarras, nem velas sobre a mesa,
nem retratos escondidos no fundo das gavetas. Sei
que um poema se escreveria entre nós dois; mas
não comprei o vinho, não mudei os lençóis,
não perfumei o decote do vestido.
Se ouço falar de ti, comove-me o teu nome
(mas nem pensar em suspirá-lo ao teu ouvido);
se me dizem que vens, o corpo é uma fogueira –
estalam-me brasas no peito, desvairadas, e respiro
com a violência de um incêndio; mas parto
antes de saber como seria. Não me perguntes
porque se mata o sol na lâmina dos dias
e o meu mundo continua à tua espera:
houve sempre coisas de esguelha nas paisagens
e amores imperfeitos – Deus tem as mãos grandes
Maria do Rosário Pedreira
não há flores nas jarras, nem velas sobre a mesa,
nem retratos escondidos no fundo das gavetas. Sei
que um poema se escreveria entre nós dois; mas
não comprei o vinho, não mudei os lençóis,
não perfumei o decote do vestido.
Se ouço falar de ti, comove-me o teu nome
(mas nem pensar em suspirá-lo ao teu ouvido);
se me dizem que vens, o corpo é uma fogueira –
estalam-me brasas no peito, desvairadas, e respiro
com a violência de um incêndio; mas parto
antes de saber como seria. Não me perguntes
porque se mata o sol na lâmina dos dias
e o meu mundo continua à tua espera:
houve sempre coisas de esguelha nas paisagens
e amores imperfeitos – Deus tem as mãos grandes
Maria do Rosário Pedreira
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013
i still wonder... Why?
[Words you spoke to her that night
Make your bodies look like porcelain]
Did she make your heart beat faster than i could?
Did she give you what you hoped for?
On nights so loveless, love,
I hope it made you feel good
Knowing how much i adored you
Knowing how much i adore you. and always will.
os meus amores platonicos dão cabo de mim. e o meu cerebro apodera-se de mim e fá-los parecer tão reais que so me apetece fazer-lhes juras de amor, e confessar-lhes o quanto gosto de os ver sorrir. ou so de os ver. e que conto os dias para os ver de novo.
se os meus amores platonicos soubessem o quão amados sao por mim nunca lhes faltariam sorrisos.
se os meus amores platonicos soubessem.... diriam que sou maluca. e se calhar sou mesmo. mas ainda consigo disfarçar um bocadinho.
ou escondê-lo deles...
quinta-feira, 31 de janeiro de 2013
it's true!
Look how they shine for you and all the things that you do!
Do you know?
You know I love you so.
quarta-feira, 30 de janeiro de 2013
se faz favor.
Deixa a alegria entrar em ti. sem aditivos. sem copos nem riscas brancas que nos guiam pelos sorrisos. sabes que a vida é melhor sem alegrias forçadas. deixar-te ser feliz. com o que vales que é tanto. tenho pena que não te consigas ver como realmente és. linda de morrer. cheia de vida e luz. tenho pena que deixes que te desvalorizem. que te façam duvidar. que nao te digam todos os dias que tens o sorriso mais bonito do mundo. que es a melhor. tu iluminas. deixa a alegria entrar em ti. em nós. deixa-te viver com calma umas semanas. com mais pequenos almoços e mais horas de sono normal, sem aditivos em forma redonda. deixa a felicidade entrar em ti e deixa que a tua beleza te invada. deixa de olhar com 40.000 olhos aos espelhos, olha com dois. aqules que Deus te deu. os teus, lindos de morrer. deixa espaço em ti para seres feliz. só tu. sem sapatos altos nem vestidos de princesa. só tu e o que significas realmente. deixa.te ser feliz. sem pores em causa aquilo que vales e aquilo que serás num futuro. não desistas e da mesma forma que um dia desistes, dá a volta e pensa para contigo HOJE NÃO DESISTO. hoje e amanhã... e depois de viveres todos esses "hoje e amanhãs" sem desistências verás que a confiança aumenta, o cansaço tambem, a vontade de dormir mais cedo, as ganas de leres uma página mais. deixa-te ser feliz. tu e a tua vida. e eu ao lado a orgulhar-me mais e mais por cada passo que dás. (ou atras, de ti, junto as tuas costas. ali mesmo pertinho para te abraçar sempre que precisares e te contar baixinho ao ouvido "um...dois...tr...". um passo e uma vitória. um passo. dia a dia. deixa-te ser feliz. deixa-te voar sem que ninguém te comande. eu sopro. tu voas. deixa-te ser feliz.
stop.
é so isto. preciso parar.
doi-me tudo. sinto tudo. nao sinto nada.
doi-me tanto que nao sinto nada.
a apatia ás vezes apodera-se de mim e é como se nada nem ninguem conseguisse fazer nada. nem eu propria.
que ja nei sei quem sou. o que sou.
sou dor que tenta correr contra o tempo.
sou vazio que tenta encher-se de tempo.
sou tempo que é gasto na dor.
sou dor.
doi-me tudo. doi(s)-me tanto.
as vezes à um negro que me enche e eu rendo-me.
à um negro que se apodera de mim e me deixa ficar.
à um negro que chega e eu nao consigo mandá-lo embora.
e a merda é que sei exactamente como mandá-lo embora. mas nao consigo. ou nao quero.
porque a melancolia é a minha melhor amiga. e a dor dá-me prazer. e por mais chato que ache todo este negro dentro de mim e o facto de nao conseguir manda-lo embora apesar de saber exactamente como o fazer.... ele faz parte de mim.
nao o posso negar. nao o posso ignorar.
basta-me deixa-lo vir com toda a sua força. atirar-me ao chao e deixar-me cheia de dores e vazia de sentimentos.
sentir a sua brutalidade. deixar de sentir o resto.
depois há-de passar.
terça-feira, 29 de janeiro de 2013
segunda-feira, 28 de janeiro de 2013
"Leio de mais. Oiço de mais. Vejo de mais. Estou parado de mais, recebendo mais do que consigo receber.
o céu parece-me demasiado azul. a musica é mais triste do que, mesmo os mais tristes, precisariamos.
Vivo de mais. Durmo de menos. Acorodo para acordar os outros.
Estou sozinho de mais. Nas minhas estrelas nao ha noite nem amor. Tenho as maos vazias. viradas para o céu. como se tivessem recebido a lua, como se tivessem ficado encharcadas da tinta da escuridão."
[ja nao sei de que livro é.]
o céu parece-me demasiado azul. a musica é mais triste do que, mesmo os mais tristes, precisariamos.
Vivo de mais. Durmo de menos. Acorodo para acordar os outros.
Estou sozinho de mais. Nas minhas estrelas nao ha noite nem amor. Tenho as maos vazias. viradas para o céu. como se tivessem recebido a lua, como se tivessem ficado encharcadas da tinta da escuridão."
[ja nao sei de que livro é.]
"nunca vi céu tao bonito nem tanto sossego enquanto acabo o meu cafe no meio da cidade quase vazia, a nao correr para apanhar o correio que ja nao vou apanhar, sem saber que mais dizer-te. porque a minha alma esta sempre a interromper-me, a chamar por ti.
quanto mais longe, mais perto me sinto de ti. como se os teus passos estivessem aqui ao pé de mim e eu pudesse seguir-te e falar-te e dizer-te quanto te amo e como te procuro, no meio de uma destas ruas em que te vejo, zangada de saudade, no ceu claro, no dia frio.
devolve-me a minha vida e o meu tempo. diz qualquer coisa a este coração palerma que nao sabe nada de nada, que julga que andas aqui perto e chama sem parar por ti."
quanto mais longe, mais perto me sinto de ti. como se os teus passos estivessem aqui ao pé de mim e eu pudesse seguir-te e falar-te e dizer-te quanto te amo e como te procuro, no meio de uma destas ruas em que te vejo, zangada de saudade, no ceu claro, no dia frio.
devolve-me a minha vida e o meu tempo. diz qualquer coisa a este coração palerma que nao sabe nada de nada, que julga que andas aqui perto e chama sem parar por ti."
In O Amor é Fodido
as vezes...
gostava que te lembrasses.
gostava que soubesses.
gostava que cumprisses.
gostava que fosses.
gostava que ficasses.
gostava que fizesses.
gostava.
we are superstars.
I held a spotlight when You did that crazy dance
gostava que soubesses.
gostava que cumprisses.
gostava que fosses.
gostava que ficasses.
gostava que fizesses.
gostava.
we are superstars.
I held a spotlight when You did that crazy dance
I danced with you, I felt like superstars do
I was around you
I held you close while
While you drove, you just drove into hell
[Do you remember?]
[Do you remember?]
domingo, 27 de janeiro de 2013
seis quatro cinco
cais do sodre
(a foto nao é minha)
treze vezes dois mil e treze
às seis e quarenta e cinco
[gosto de escrever numeros]
(a foto nao é minha)
treze vezes dois mil e treze
às seis e quarenta e cinco
[gosto de escrever numeros]
sexta-feira, 25 de janeiro de 2013
Partida, largada, fugida.
Bastava apenas o maravilhoso engenho que era o teu corpo sem dores
adultas nas costas ou a efervescência da ansiedade impedindo o sono,
obrigando-te a acender mais um cigarro. Bastavam os teus braços como
torpedos rasgando as ondas, nem o frio te preocupava, dedos amachucados
com papel manteiga e lábios da cor dos mortos - mas estavas vivo, tão
vivo como na primeira manhã de férias grandes. O tempo era mais longo e a
carne mais invencível - saltaste de telhado para telhado e de uma
prancha de dez metros sabendo apenas nadar como os cães. Não te sentes
velho, mas é adulto e tens coisas chatas para fazer, já ninguém corre
atrás de ti para ganhar um jogo de apanhada, a televisão deixou de ser
um assombro - os desenhos animados matinais, o filme com um carteiro a
possuir uma senhora em cima da mesa e o teu pai aflito, mudando de
canal. Tudo era tão líquido como as corridas subaquáticas. É essa
rapidez impune nas tardes compridas que te faz falta em dias assim,
quando precisas de mais um cigarro para aguentar o lixo do mundo, que se
acumula dentro de ti num lugar incerto, mas doloroso. Queres uma
bicicleta para escavacar os joelhos que se regeneram com mercurocromo e
crostas que arrancavas e metias na boca. Queres uma bicicleta arrojada,
fazendo curvas com o pedal a tocar no chão. Hoje queres estar no
princípio de tudo, lado a lado com os teus irmãos, os teus amigos, até
que alguém grita, "Partida, lagarta, fugida", e tu és todo velocidade,
libertação, um corpo - só um corpo - voando sobre o alcatrão para um
lugar que não tinha de ser lugar nenhum.
Escritor
Escritor
Fado da ausência
"Quando ela não estava, o apartamento parecia mais arrumado, chato
como uma noite de Junho que sabia a Fevereiro, janelas tremendo no
caixilho, os chinelos dela ainda espalhados na sala.
Quando ela não estava, ele dava-se conta de como tudo permanecia por tocar, incluindo o patético chapéu verde, que jamais usara na rua, mas que servira de adereço para o disparate matinal do riso - música a tocar bem alto, ele cantando e dançando de vassoura nas mãos.
Quando ela não estava, certa noite, ele ouviu outra vez o carpir das ciganas lamentado uma morte, no pátio do Hospital S. José, uivos negros como rasgões no tecido da noite, ais e ais sem fim, a repetição da agonia.
Quando ela não estava, ele tinha mais medo, deitava-se mais cedo, comia coisas de adulto.
Quando ela deixou de estar, continuaram a tocar as mesmas músicas, viagens melódicas no tempo, um artifício da mente para revisitar a pulsação desses dias, o fôlego nas coxas e a coluna arqueada. Mas ela não estava. E nenhuma frase cantada, nenhum creme hidratante esquecido na bancada da casa de banho, nenhuma peça de roupa perdida ou qualquer outro lugar-comum romantizado, podiam contrariar a evidência que mais enchia aquela casa: ela deixou de estar.
Quando ela estava, havia mais coisas para fazer, mesmo que decidissem não fazer nada.
Quando ela ainda estava, ele ficava mais tempo em casa. Na noite das ciganas chorando prenúncios de cataclismo, foi ela que abraçou a casa como um escudo de nave espacial. E, no entanto, havia já muitos dias que ela tinha deixado de estar. "
Tenho saudades tuas.
Quando ela não estava, ele dava-se conta de como tudo permanecia por tocar, incluindo o patético chapéu verde, que jamais usara na rua, mas que servira de adereço para o disparate matinal do riso - música a tocar bem alto, ele cantando e dançando de vassoura nas mãos.
Quando ela não estava, certa noite, ele ouviu outra vez o carpir das ciganas lamentado uma morte, no pátio do Hospital S. José, uivos negros como rasgões no tecido da noite, ais e ais sem fim, a repetição da agonia.
Quando ela não estava, ele tinha mais medo, deitava-se mais cedo, comia coisas de adulto.
Quando ela deixou de estar, continuaram a tocar as mesmas músicas, viagens melódicas no tempo, um artifício da mente para revisitar a pulsação desses dias, o fôlego nas coxas e a coluna arqueada. Mas ela não estava. E nenhuma frase cantada, nenhum creme hidratante esquecido na bancada da casa de banho, nenhuma peça de roupa perdida ou qualquer outro lugar-comum romantizado, podiam contrariar a evidência que mais enchia aquela casa: ela deixou de estar.
Quando ela estava, havia mais coisas para fazer, mesmo que decidissem não fazer nada.
Quando ela ainda estava, ele ficava mais tempo em casa. Na noite das ciganas chorando prenúncios de cataclismo, foi ela que abraçou a casa como um escudo de nave espacial. E, no entanto, havia já muitos dias que ela tinha deixado de estar. "
Escritor
Tenho saudades tuas.
coquetterie
"Pode talvez dizer-se que é um comportamento que deve sugerir que a aproximação
sexual é possível, sem que essa eventualidade possa ser tida como certa. Ou, por
outras palavras, a coquetterie é uma promessa de coito, mas uma promessa sem
garantias."
in A insustentável leveza do ser, Milan Kundera
segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
Do Amor
Quando estamos apaixonados o tempo nasce-nos do peito.
Não há sono, não há fome.
Não há nada.
Entre nós e o que nos move.
Inventamos o tempo.
Às vezes é por coisas que pensamos que sim, mas que afinal, não!
O trabalho, o carro, o sofá.
Mas não!
Quando estamos apaixonados fazemos o amor.
Porque o amor não existe.
O amor tem de ser feito!
Não é na cama, contra a parede, no balcão da cozinha.
Não, não é coisa física. Isso começa por F.
Pode ser ao longe,
do outro lado do mundo.
Fazer o amor é dar. Mais, do que há em nós.
O amor é olhar para o outro.
É estar atento.
O amor é esquecer que existimos.
É parar o tempo.
É fazer like, um smile, um asterisco. Duas teclas apenas.
O amor é um vómito. Que projectamos sem pensar.
Amar é ser louco. É não querer saber.
O amor é sem juízo. É ter medo. E ainda assim avançar.
O amor é um momento.
Amar é criar. Porquê?
Sem razão!
É dar sem pedir.
Amar é ser livre.
Sem asas, voar!
O amor é uma dor. Que custa a parir.
O amor é descarado. O amor é um grito.
Uma festa. Um banquete. Uma ópera.
São luzes de mil cores.
É uma algazarra!
Fazer amor é ter tempo. É dar atenção!
Tudo o resto é F…
Não há sono, não há fome.
Não há nada.
Entre nós e o que nos move.
Inventamos o tempo.
Às vezes é por coisas que pensamos que sim, mas que afinal, não!
O trabalho, o carro, o sofá.
Mas não!
Quando estamos apaixonados fazemos o amor.
Porque o amor não existe.
O amor tem de ser feito!
Não é na cama, contra a parede, no balcão da cozinha.
Não, não é coisa física. Isso começa por F.
Pode ser ao longe,
do outro lado do mundo.
Fazer o amor é dar. Mais, do que há em nós.
O amor é olhar para o outro.
É estar atento.
O amor é esquecer que existimos.
É parar o tempo.
É fazer like, um smile, um asterisco. Duas teclas apenas.
O amor é um vómito. Que projectamos sem pensar.
Amar é ser louco. É não querer saber.
O amor é sem juízo. É ter medo. E ainda assim avançar.
O amor é um momento.
Amar é criar. Porquê?
Sem razão!
É dar sem pedir.
Amar é ser livre.
Sem asas, voar!
O amor é uma dor. Que custa a parir.
O amor é descarado. O amor é um grito.
Uma festa. Um banquete. Uma ópera.
São luzes de mil cores.
É uma algazarra!
Fazer amor é ter tempo. É dar atenção!
Tudo o resto é F…
quarta-feira, 16 de janeiro de 2013
" Com o tempo, quanto mais madura e segura de
mim mesma me tornei, mais verifiquei que eu há poucos anos atrás ainda fazia
parte de um grupo mundial de pessoas cujo coração acredita no bem dos outros sem
sequer pestanejar. Eu acreditava piamente que as pessoas tinham o direito de
errar sempre, porque eram humanas. Eu acreditava que se amasse alguém, isso
bastaria para que a pessoa nunca me desiludisse. Achava que o meu amor por essa
pessoa bastaria para que a pessoa, ciente do meu amor, se acautelasse com as
suas acções. Note-se que eu raramente amei pessoas (amigos, família). Amor é um
sentimento para mim muito raro. Tão raro que as pessoas que amei ou amo
contam-se pelos dedos de uma mão. Eu posso gostar das pessoas. Mas amá-las, isso
é uma história completamente diferente que daria para grandes livros.Enfim.
Acreditava no bem das pessoas. No lado bom. Arranjava justificações para o seu
lado mau. Era devido a algo que correra mal. Era devido ao mau tempo. Era devido
a terem dormido mal. Era devido a estarem frustradas. Era devido às suas
tristezas ou depressão. Era devido à chuva que naquele dia estava mais
forte.Quanto mais segura de mim me tornei e quanto mais cresci mentalmente, mais
me apercebi de que as pessoas têm o direito de errar, mas que se alguém errar
grandemente connosco, ou mais do que as vezes aceitáveis, o mínimo que devemos
de exigir à nossa própria auto-estima é que as arrasemos de tal maneira que
nunca mais levantam um dedo para nos incomodarem. Tornei-me, assim e à custa de
muito esforço, uma pessoa tão segura de si que acredito piamente que isso me
trouxe coisas muito boas, como ter-me protegido contra falsos sentimentalismos,
desilusões, frustrações e pessoas que, dita a boa da verdade (que isto não há
nada como a verdade) não valiam o esforço de as entender, ou desculpar. Também
me trouxe (como tudo na vida tem dois lados) um lado menos positivo, que foi
ter-me tornado pouco sensível a determinados momentos. Actualmente, é preciso
realmente muito, para me incomodarem. Eu sei perfeitamente o que quero, como
quero e o que tolero que me digam. E se a pessoa em questão achar por bem ou por
graça testar os meus limites e começar a desconversar ou a não respeitar o que
eu digo, pois pode ter a certeza que sai da conversa mais arrasada do que um
animal atropelado por um camião TIR em alta rodagem. Uma pessoa já muito sábia e
com muitos anos na pele, disse-me, há dois anos atrás, que nós é que ensinamos
aos outros como é que queremos que nos tratem. Se lhes ensinamos que nos podem
tratar mal ou faltar-nos ao respeito, eles vão fazer exactamente como lhes
ensinámos. Se lhes ensinamos que os amamos no matter what, eles vão testar essa
teoria e fazer tudo o que lhes apetecer, porque afinal de contas, nós os amamos
no matter what. Este é só o maior erro da história da humanidade. Gostarmos dos
outros sem restrições ou racionalidade. Cada vez mais acredito que a
racionalidade é um bem essencial às relações humanas. Se só racionalidade é bom?
Não. De maneira nenhuma. Continuo a achar que podemos amar alguém com todo o
nosso coração. Mas tenho a certeza absoluta de que devemos levar o nosso cérebro
connosco. Assim, não tolero comportamentos hoje em dia que me incomodem, que me
irritem ou que me estraguem sequer o dia. Quem se mete hoje em dia comigo e
experimenta virar o botão da fúria e pô-lo no estado on, nem sabe ao certo que
tipo de tempestade tem pela frente nem em que estado vai sair dessa tempestade.
Porque a inteligência é um bem preciosíssimo. E é preciso sabermos usá-la.
[...]".
O texto não é meu, é da Martine do blog: À Procura da Terra do Nunca.
terça-feira, 15 de janeiro de 2013
true story
[Tudo o que é fácil perde o interesse.
Talvez por isso tu sejas alguém especial.]
e eu nao podia explicar de maneira melhor!
Talvez por isso tu sejas alguém especial.]
e eu nao podia explicar de maneira melhor!
sexta-feira, 11 de janeiro de 2013
cancelado!
inspira.
expira.
hoje doi-me a respirar.
custa-me mexer. nao tenho força. nao gosto desta coisa de estar doente. e quando se esta doente e nao se esta bem por dentro é ainda pior. hoje so quero ficar aqui. fechada e sossegada no meu canto. que nao me chateem. ou que so uma pessoa me chateie, mas essa nunca chegará. essa esta cega e nunca vem quando lhe peço. ou quando a preciso. nunca vem.
por isso hoje cancelei tudo o que havia para fazer para ficar aqui, no meu canto. so eu e as mantas. so eu e os remedios. so eu e a dor que nao tem cura. as vezes doi-me mais. e hoje esta a doer como ja nao doia ha muito tempo. ja nao me lembrava desta sensação. dois-me como nao imaginas. custas-me como nunca teras uma noção minima. vou dizer a todos que é a febre. mas no fundo o que eu tenho mesmo é frio. vou dizer a todos que me doi os pulmões. mas o que tenho mesmo é falta de ar. vou dizer que me doi o corpo. mas o que me doi mesmo é a alma. e aquilo que nao se sabe se existe mesmo ou nao. mas que quando doi nos indica que esta mesmo la. nao devia ser assim. nao devia cancelar as minhas coisas so porque.... nem sei porque. mas cancelei. e agora nao volto atras. agora fico. com as mantas enroladas. com o vazio que me deixaste quando foste embora a correr numa madrugada de chuva.
se tivesse chegado um bocadinho mais cedo, achas que me davas uma hipotese?
expira.
hoje doi-me a respirar.
custa-me mexer. nao tenho força. nao gosto desta coisa de estar doente. e quando se esta doente e nao se esta bem por dentro é ainda pior. hoje so quero ficar aqui. fechada e sossegada no meu canto. que nao me chateem. ou que so uma pessoa me chateie, mas essa nunca chegará. essa esta cega e nunca vem quando lhe peço. ou quando a preciso. nunca vem.
por isso hoje cancelei tudo o que havia para fazer para ficar aqui, no meu canto. so eu e as mantas. so eu e os remedios. so eu e a dor que nao tem cura. as vezes doi-me mais. e hoje esta a doer como ja nao doia ha muito tempo. ja nao me lembrava desta sensação. dois-me como nao imaginas. custas-me como nunca teras uma noção minima. vou dizer a todos que é a febre. mas no fundo o que eu tenho mesmo é frio. vou dizer a todos que me doi os pulmões. mas o que tenho mesmo é falta de ar. vou dizer que me doi o corpo. mas o que me doi mesmo é a alma. e aquilo que nao se sabe se existe mesmo ou nao. mas que quando doi nos indica que esta mesmo la. nao devia ser assim. nao devia cancelar as minhas coisas so porque.... nem sei porque. mas cancelei. e agora nao volto atras. agora fico. com as mantas enroladas. com o vazio que me deixaste quando foste embora a correr numa madrugada de chuva.
se tivesse chegado um bocadinho mais cedo, achas que me davas uma hipotese?
quarta-feira, 9 de janeiro de 2013
terça-feira, 8 de janeiro de 2013
Quero não sentir medo. Quero me entregar mais, me jogar mais, amar mais. Viajar até cansar. Quero sair pelo mundo. Quero fins de semana de praia. Aproveitar os amigos e abraçá-los mais. Quero ver mais filmes, ler mais. Sair mais. Quero não me atrasar tanto, nem me preocupar tanto. Quero morar sozinha, quero ter momentos de paz. Sorrir mais, chorar menos e ajudar mais. Quero ser feliz, quero sossego. Quero me olhar mais. Tomar mais sol e mais banho de chuva. Preciso me concentrar mais, delirar mais. Não quero esperar mais. Quero fazer mais, suar mais, cantar mais e mais. Quero conhecer mais pessoas. Quero olhar para frente. Quero pedir menos desculpas, sentir menos culpa. Quero mais chão, pouco vão e mais bolinhas de sabão. Quero ousar mais. Experimentar mais. Quero menos ”mas”. Quero não sentir tanta saudade. Quero mais e tudo o mais. E o resto que venha se vier, ou tiver que vir, ou não venha.
Fernando Pessoa
Fernando Pessoa
domingo, 6 de janeiro de 2013
[I could offer you a warm embrace]
I know you haven't made your mind up yet
But I would never do you wrong
I've known it from the moment that we met
No doubt in my mind where you belong
I'd go hungry, I'd go black and blue
I'd go crawling down the avenue
No, there's nothing that I wouldn't do
[....]
acho que.
nao. nao pode ser. é apenas imaginação. é a minha cabeça e inventar mais umas quantas coisas para se manter ocupada. mas, e se nao for? mas....
tem que ser. ela nem sequer quer saber. ela esta cega por outra. ela nao se interessa. e eu, se me importo tenho que respeitar.
porque é que tem que ser sempre assim?
se eu me importo tenho é que a fazer ver a verdade. tenho que a fazer ver que ha uma vida muito mais feliz do que esta que ela tenta viver agora. mas nao posso.
se me importo tenho que a fazer entender que ela é tao maior que isto. que ela merece tanto alem disto que tem.
mas nao posso.
tem que ser. ela nem sequer quer saber. ela esta cega por outra. ela nao se interessa. e eu, se me importo tenho que respeitar.
porque é que tem que ser sempre assim?
se eu me importo tenho é que a fazer ver a verdade. tenho que a fazer ver que ha uma vida muito mais feliz do que esta que ela tenta viver agora. mas nao posso.
se me importo tenho que a fazer entender que ela é tao maior que isto. que ela merece tanto alem disto que tem.
mas nao posso.
estupidez!
porque é que estou sempre a estragar as coisas com as pessoas de quem realmente gosto.
quero tanto dizer-lhe uma coisa que nao posso, nem consigo, e acabo por dizer tudo o que nao devo. e ela fica chateada. e eu fico triste.
e é uma merda!
e é uma merda!
sábado, 5 de janeiro de 2013
quantas vezes ja sentiste hoje?
qual é realemnte a distância que nos separa? sao quilometros.... ou sao metros?
se eu olhar para ti sentes alguma coisa?
Compramos e Vendemos Sentimentos - Emotions Market from Francisco Sousa on Vimeo.
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