quinta-feira, 31 de janeiro de 2013
it's true!
Look how they shine for you and all the things that you do!
Do you know?
You know I love you so.
quarta-feira, 30 de janeiro de 2013
se faz favor.
Deixa a alegria entrar em ti. sem aditivos. sem copos nem riscas brancas que nos guiam pelos sorrisos. sabes que a vida é melhor sem alegrias forçadas. deixar-te ser feliz. com o que vales que é tanto. tenho pena que não te consigas ver como realmente és. linda de morrer. cheia de vida e luz. tenho pena que deixes que te desvalorizem. que te façam duvidar. que nao te digam todos os dias que tens o sorriso mais bonito do mundo. que es a melhor. tu iluminas. deixa a alegria entrar em ti. em nós. deixa-te viver com calma umas semanas. com mais pequenos almoços e mais horas de sono normal, sem aditivos em forma redonda. deixa a felicidade entrar em ti e deixa que a tua beleza te invada. deixa de olhar com 40.000 olhos aos espelhos, olha com dois. aqules que Deus te deu. os teus, lindos de morrer. deixa espaço em ti para seres feliz. só tu. sem sapatos altos nem vestidos de princesa. só tu e o que significas realmente. deixa.te ser feliz. sem pores em causa aquilo que vales e aquilo que serás num futuro. não desistas e da mesma forma que um dia desistes, dá a volta e pensa para contigo HOJE NÃO DESISTO. hoje e amanhã... e depois de viveres todos esses "hoje e amanhãs" sem desistências verás que a confiança aumenta, o cansaço tambem, a vontade de dormir mais cedo, as ganas de leres uma página mais. deixa-te ser feliz. tu e a tua vida. e eu ao lado a orgulhar-me mais e mais por cada passo que dás. (ou atras, de ti, junto as tuas costas. ali mesmo pertinho para te abraçar sempre que precisares e te contar baixinho ao ouvido "um...dois...tr...". um passo e uma vitória. um passo. dia a dia. deixa-te ser feliz. deixa-te voar sem que ninguém te comande. eu sopro. tu voas. deixa-te ser feliz.
stop.
é so isto. preciso parar.
doi-me tudo. sinto tudo. nao sinto nada.
doi-me tanto que nao sinto nada.
a apatia ás vezes apodera-se de mim e é como se nada nem ninguem conseguisse fazer nada. nem eu propria.
que ja nei sei quem sou. o que sou.
sou dor que tenta correr contra o tempo.
sou vazio que tenta encher-se de tempo.
sou tempo que é gasto na dor.
sou dor.
doi-me tudo. doi(s)-me tanto.
as vezes à um negro que me enche e eu rendo-me.
à um negro que se apodera de mim e me deixa ficar.
à um negro que chega e eu nao consigo mandá-lo embora.
e a merda é que sei exactamente como mandá-lo embora. mas nao consigo. ou nao quero.
porque a melancolia é a minha melhor amiga. e a dor dá-me prazer. e por mais chato que ache todo este negro dentro de mim e o facto de nao conseguir manda-lo embora apesar de saber exactamente como o fazer.... ele faz parte de mim.
nao o posso negar. nao o posso ignorar.
basta-me deixa-lo vir com toda a sua força. atirar-me ao chao e deixar-me cheia de dores e vazia de sentimentos.
sentir a sua brutalidade. deixar de sentir o resto.
depois há-de passar.
terça-feira, 29 de janeiro de 2013
segunda-feira, 28 de janeiro de 2013
"Leio de mais. Oiço de mais. Vejo de mais. Estou parado de mais, recebendo mais do que consigo receber.
o céu parece-me demasiado azul. a musica é mais triste do que, mesmo os mais tristes, precisariamos.
Vivo de mais. Durmo de menos. Acorodo para acordar os outros.
Estou sozinho de mais. Nas minhas estrelas nao ha noite nem amor. Tenho as maos vazias. viradas para o céu. como se tivessem recebido a lua, como se tivessem ficado encharcadas da tinta da escuridão."
[ja nao sei de que livro é.]
o céu parece-me demasiado azul. a musica é mais triste do que, mesmo os mais tristes, precisariamos.
Vivo de mais. Durmo de menos. Acorodo para acordar os outros.
Estou sozinho de mais. Nas minhas estrelas nao ha noite nem amor. Tenho as maos vazias. viradas para o céu. como se tivessem recebido a lua, como se tivessem ficado encharcadas da tinta da escuridão."
[ja nao sei de que livro é.]
"nunca vi céu tao bonito nem tanto sossego enquanto acabo o meu cafe no meio da cidade quase vazia, a nao correr para apanhar o correio que ja nao vou apanhar, sem saber que mais dizer-te. porque a minha alma esta sempre a interromper-me, a chamar por ti.
quanto mais longe, mais perto me sinto de ti. como se os teus passos estivessem aqui ao pé de mim e eu pudesse seguir-te e falar-te e dizer-te quanto te amo e como te procuro, no meio de uma destas ruas em que te vejo, zangada de saudade, no ceu claro, no dia frio.
devolve-me a minha vida e o meu tempo. diz qualquer coisa a este coração palerma que nao sabe nada de nada, que julga que andas aqui perto e chama sem parar por ti."
quanto mais longe, mais perto me sinto de ti. como se os teus passos estivessem aqui ao pé de mim e eu pudesse seguir-te e falar-te e dizer-te quanto te amo e como te procuro, no meio de uma destas ruas em que te vejo, zangada de saudade, no ceu claro, no dia frio.
devolve-me a minha vida e o meu tempo. diz qualquer coisa a este coração palerma que nao sabe nada de nada, que julga que andas aqui perto e chama sem parar por ti."
In O Amor é Fodido
as vezes...
gostava que te lembrasses.
gostava que soubesses.
gostava que cumprisses.
gostava que fosses.
gostava que ficasses.
gostava que fizesses.
gostava.
we are superstars.
I held a spotlight when You did that crazy dance
gostava que soubesses.
gostava que cumprisses.
gostava que fosses.
gostava que ficasses.
gostava que fizesses.
gostava.
we are superstars.
I held a spotlight when You did that crazy dance
I danced with you, I felt like superstars do
I was around you
I held you close while
While you drove, you just drove into hell
[Do you remember?]
[Do you remember?]
domingo, 27 de janeiro de 2013
seis quatro cinco
cais do sodre
(a foto nao é minha)
treze vezes dois mil e treze
às seis e quarenta e cinco
[gosto de escrever numeros]
(a foto nao é minha)
treze vezes dois mil e treze
às seis e quarenta e cinco
[gosto de escrever numeros]
sexta-feira, 25 de janeiro de 2013
Partida, largada, fugida.
Bastava apenas o maravilhoso engenho que era o teu corpo sem dores
adultas nas costas ou a efervescência da ansiedade impedindo o sono,
obrigando-te a acender mais um cigarro. Bastavam os teus braços como
torpedos rasgando as ondas, nem o frio te preocupava, dedos amachucados
com papel manteiga e lábios da cor dos mortos - mas estavas vivo, tão
vivo como na primeira manhã de férias grandes. O tempo era mais longo e a
carne mais invencível - saltaste de telhado para telhado e de uma
prancha de dez metros sabendo apenas nadar como os cães. Não te sentes
velho, mas é adulto e tens coisas chatas para fazer, já ninguém corre
atrás de ti para ganhar um jogo de apanhada, a televisão deixou de ser
um assombro - os desenhos animados matinais, o filme com um carteiro a
possuir uma senhora em cima da mesa e o teu pai aflito, mudando de
canal. Tudo era tão líquido como as corridas subaquáticas. É essa
rapidez impune nas tardes compridas que te faz falta em dias assim,
quando precisas de mais um cigarro para aguentar o lixo do mundo, que se
acumula dentro de ti num lugar incerto, mas doloroso. Queres uma
bicicleta para escavacar os joelhos que se regeneram com mercurocromo e
crostas que arrancavas e metias na boca. Queres uma bicicleta arrojada,
fazendo curvas com o pedal a tocar no chão. Hoje queres estar no
princípio de tudo, lado a lado com os teus irmãos, os teus amigos, até
que alguém grita, "Partida, lagarta, fugida", e tu és todo velocidade,
libertação, um corpo - só um corpo - voando sobre o alcatrão para um
lugar que não tinha de ser lugar nenhum.
Escritor
Escritor
Fado da ausência
"Quando ela não estava, o apartamento parecia mais arrumado, chato
como uma noite de Junho que sabia a Fevereiro, janelas tremendo no
caixilho, os chinelos dela ainda espalhados na sala.
Quando ela não estava, ele dava-se conta de como tudo permanecia por tocar, incluindo o patético chapéu verde, que jamais usara na rua, mas que servira de adereço para o disparate matinal do riso - música a tocar bem alto, ele cantando e dançando de vassoura nas mãos.
Quando ela não estava, certa noite, ele ouviu outra vez o carpir das ciganas lamentado uma morte, no pátio do Hospital S. José, uivos negros como rasgões no tecido da noite, ais e ais sem fim, a repetição da agonia.
Quando ela não estava, ele tinha mais medo, deitava-se mais cedo, comia coisas de adulto.
Quando ela deixou de estar, continuaram a tocar as mesmas músicas, viagens melódicas no tempo, um artifício da mente para revisitar a pulsação desses dias, o fôlego nas coxas e a coluna arqueada. Mas ela não estava. E nenhuma frase cantada, nenhum creme hidratante esquecido na bancada da casa de banho, nenhuma peça de roupa perdida ou qualquer outro lugar-comum romantizado, podiam contrariar a evidência que mais enchia aquela casa: ela deixou de estar.
Quando ela estava, havia mais coisas para fazer, mesmo que decidissem não fazer nada.
Quando ela ainda estava, ele ficava mais tempo em casa. Na noite das ciganas chorando prenúncios de cataclismo, foi ela que abraçou a casa como um escudo de nave espacial. E, no entanto, havia já muitos dias que ela tinha deixado de estar. "
Tenho saudades tuas.
Quando ela não estava, ele dava-se conta de como tudo permanecia por tocar, incluindo o patético chapéu verde, que jamais usara na rua, mas que servira de adereço para o disparate matinal do riso - música a tocar bem alto, ele cantando e dançando de vassoura nas mãos.
Quando ela não estava, certa noite, ele ouviu outra vez o carpir das ciganas lamentado uma morte, no pátio do Hospital S. José, uivos negros como rasgões no tecido da noite, ais e ais sem fim, a repetição da agonia.
Quando ela não estava, ele tinha mais medo, deitava-se mais cedo, comia coisas de adulto.
Quando ela deixou de estar, continuaram a tocar as mesmas músicas, viagens melódicas no tempo, um artifício da mente para revisitar a pulsação desses dias, o fôlego nas coxas e a coluna arqueada. Mas ela não estava. E nenhuma frase cantada, nenhum creme hidratante esquecido na bancada da casa de banho, nenhuma peça de roupa perdida ou qualquer outro lugar-comum romantizado, podiam contrariar a evidência que mais enchia aquela casa: ela deixou de estar.
Quando ela estava, havia mais coisas para fazer, mesmo que decidissem não fazer nada.
Quando ela ainda estava, ele ficava mais tempo em casa. Na noite das ciganas chorando prenúncios de cataclismo, foi ela que abraçou a casa como um escudo de nave espacial. E, no entanto, havia já muitos dias que ela tinha deixado de estar. "
Escritor
Tenho saudades tuas.
coquetterie
"Pode talvez dizer-se que é um comportamento que deve sugerir que a aproximação
sexual é possível, sem que essa eventualidade possa ser tida como certa. Ou, por
outras palavras, a coquetterie é uma promessa de coito, mas uma promessa sem
garantias."
in A insustentável leveza do ser, Milan Kundera
segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
Do Amor
Quando estamos apaixonados o tempo nasce-nos do peito.
Não há sono, não há fome.
Não há nada.
Entre nós e o que nos move.
Inventamos o tempo.
Às vezes é por coisas que pensamos que sim, mas que afinal, não!
O trabalho, o carro, o sofá.
Mas não!
Quando estamos apaixonados fazemos o amor.
Porque o amor não existe.
O amor tem de ser feito!
Não é na cama, contra a parede, no balcão da cozinha.
Não, não é coisa física. Isso começa por F.
Pode ser ao longe,
do outro lado do mundo.
Fazer o amor é dar. Mais, do que há em nós.
O amor é olhar para o outro.
É estar atento.
O amor é esquecer que existimos.
É parar o tempo.
É fazer like, um smile, um asterisco. Duas teclas apenas.
O amor é um vómito. Que projectamos sem pensar.
Amar é ser louco. É não querer saber.
O amor é sem juízo. É ter medo. E ainda assim avançar.
O amor é um momento.
Amar é criar. Porquê?
Sem razão!
É dar sem pedir.
Amar é ser livre.
Sem asas, voar!
O amor é uma dor. Que custa a parir.
O amor é descarado. O amor é um grito.
Uma festa. Um banquete. Uma ópera.
São luzes de mil cores.
É uma algazarra!
Fazer amor é ter tempo. É dar atenção!
Tudo o resto é F…
Não há sono, não há fome.
Não há nada.
Entre nós e o que nos move.
Inventamos o tempo.
Às vezes é por coisas que pensamos que sim, mas que afinal, não!
O trabalho, o carro, o sofá.
Mas não!
Quando estamos apaixonados fazemos o amor.
Porque o amor não existe.
O amor tem de ser feito!
Não é na cama, contra a parede, no balcão da cozinha.
Não, não é coisa física. Isso começa por F.
Pode ser ao longe,
do outro lado do mundo.
Fazer o amor é dar. Mais, do que há em nós.
O amor é olhar para o outro.
É estar atento.
O amor é esquecer que existimos.
É parar o tempo.
É fazer like, um smile, um asterisco. Duas teclas apenas.
O amor é um vómito. Que projectamos sem pensar.
Amar é ser louco. É não querer saber.
O amor é sem juízo. É ter medo. E ainda assim avançar.
O amor é um momento.
Amar é criar. Porquê?
Sem razão!
É dar sem pedir.
Amar é ser livre.
Sem asas, voar!
O amor é uma dor. Que custa a parir.
O amor é descarado. O amor é um grito.
Uma festa. Um banquete. Uma ópera.
São luzes de mil cores.
É uma algazarra!
Fazer amor é ter tempo. É dar atenção!
Tudo o resto é F…
quarta-feira, 16 de janeiro de 2013
" Com o tempo, quanto mais madura e segura de
mim mesma me tornei, mais verifiquei que eu há poucos anos atrás ainda fazia
parte de um grupo mundial de pessoas cujo coração acredita no bem dos outros sem
sequer pestanejar. Eu acreditava piamente que as pessoas tinham o direito de
errar sempre, porque eram humanas. Eu acreditava que se amasse alguém, isso
bastaria para que a pessoa nunca me desiludisse. Achava que o meu amor por essa
pessoa bastaria para que a pessoa, ciente do meu amor, se acautelasse com as
suas acções. Note-se que eu raramente amei pessoas (amigos, família). Amor é um
sentimento para mim muito raro. Tão raro que as pessoas que amei ou amo
contam-se pelos dedos de uma mão. Eu posso gostar das pessoas. Mas amá-las, isso
é uma história completamente diferente que daria para grandes livros.Enfim.
Acreditava no bem das pessoas. No lado bom. Arranjava justificações para o seu
lado mau. Era devido a algo que correra mal. Era devido ao mau tempo. Era devido
a terem dormido mal. Era devido a estarem frustradas. Era devido às suas
tristezas ou depressão. Era devido à chuva que naquele dia estava mais
forte.Quanto mais segura de mim me tornei e quanto mais cresci mentalmente, mais
me apercebi de que as pessoas têm o direito de errar, mas que se alguém errar
grandemente connosco, ou mais do que as vezes aceitáveis, o mínimo que devemos
de exigir à nossa própria auto-estima é que as arrasemos de tal maneira que
nunca mais levantam um dedo para nos incomodarem. Tornei-me, assim e à custa de
muito esforço, uma pessoa tão segura de si que acredito piamente que isso me
trouxe coisas muito boas, como ter-me protegido contra falsos sentimentalismos,
desilusões, frustrações e pessoas que, dita a boa da verdade (que isto não há
nada como a verdade) não valiam o esforço de as entender, ou desculpar. Também
me trouxe (como tudo na vida tem dois lados) um lado menos positivo, que foi
ter-me tornado pouco sensível a determinados momentos. Actualmente, é preciso
realmente muito, para me incomodarem. Eu sei perfeitamente o que quero, como
quero e o que tolero que me digam. E se a pessoa em questão achar por bem ou por
graça testar os meus limites e começar a desconversar ou a não respeitar o que
eu digo, pois pode ter a certeza que sai da conversa mais arrasada do que um
animal atropelado por um camião TIR em alta rodagem. Uma pessoa já muito sábia e
com muitos anos na pele, disse-me, há dois anos atrás, que nós é que ensinamos
aos outros como é que queremos que nos tratem. Se lhes ensinamos que nos podem
tratar mal ou faltar-nos ao respeito, eles vão fazer exactamente como lhes
ensinámos. Se lhes ensinamos que os amamos no matter what, eles vão testar essa
teoria e fazer tudo o que lhes apetecer, porque afinal de contas, nós os amamos
no matter what. Este é só o maior erro da história da humanidade. Gostarmos dos
outros sem restrições ou racionalidade. Cada vez mais acredito que a
racionalidade é um bem essencial às relações humanas. Se só racionalidade é bom?
Não. De maneira nenhuma. Continuo a achar que podemos amar alguém com todo o
nosso coração. Mas tenho a certeza absoluta de que devemos levar o nosso cérebro
connosco. Assim, não tolero comportamentos hoje em dia que me incomodem, que me
irritem ou que me estraguem sequer o dia. Quem se mete hoje em dia comigo e
experimenta virar o botão da fúria e pô-lo no estado on, nem sabe ao certo que
tipo de tempestade tem pela frente nem em que estado vai sair dessa tempestade.
Porque a inteligência é um bem preciosíssimo. E é preciso sabermos usá-la.
[...]".
O texto não é meu, é da Martine do blog: À Procura da Terra do Nunca.
terça-feira, 15 de janeiro de 2013
true story
[Tudo o que é fácil perde o interesse.
Talvez por isso tu sejas alguém especial.]
e eu nao podia explicar de maneira melhor!
Talvez por isso tu sejas alguém especial.]
e eu nao podia explicar de maneira melhor!
sexta-feira, 11 de janeiro de 2013
cancelado!
inspira.
expira.
hoje doi-me a respirar.
custa-me mexer. nao tenho força. nao gosto desta coisa de estar doente. e quando se esta doente e nao se esta bem por dentro é ainda pior. hoje so quero ficar aqui. fechada e sossegada no meu canto. que nao me chateem. ou que so uma pessoa me chateie, mas essa nunca chegará. essa esta cega e nunca vem quando lhe peço. ou quando a preciso. nunca vem.
por isso hoje cancelei tudo o que havia para fazer para ficar aqui, no meu canto. so eu e as mantas. so eu e os remedios. so eu e a dor que nao tem cura. as vezes doi-me mais. e hoje esta a doer como ja nao doia ha muito tempo. ja nao me lembrava desta sensação. dois-me como nao imaginas. custas-me como nunca teras uma noção minima. vou dizer a todos que é a febre. mas no fundo o que eu tenho mesmo é frio. vou dizer a todos que me doi os pulmões. mas o que tenho mesmo é falta de ar. vou dizer que me doi o corpo. mas o que me doi mesmo é a alma. e aquilo que nao se sabe se existe mesmo ou nao. mas que quando doi nos indica que esta mesmo la. nao devia ser assim. nao devia cancelar as minhas coisas so porque.... nem sei porque. mas cancelei. e agora nao volto atras. agora fico. com as mantas enroladas. com o vazio que me deixaste quando foste embora a correr numa madrugada de chuva.
se tivesse chegado um bocadinho mais cedo, achas que me davas uma hipotese?
expira.
hoje doi-me a respirar.
custa-me mexer. nao tenho força. nao gosto desta coisa de estar doente. e quando se esta doente e nao se esta bem por dentro é ainda pior. hoje so quero ficar aqui. fechada e sossegada no meu canto. que nao me chateem. ou que so uma pessoa me chateie, mas essa nunca chegará. essa esta cega e nunca vem quando lhe peço. ou quando a preciso. nunca vem.
por isso hoje cancelei tudo o que havia para fazer para ficar aqui, no meu canto. so eu e as mantas. so eu e os remedios. so eu e a dor que nao tem cura. as vezes doi-me mais. e hoje esta a doer como ja nao doia ha muito tempo. ja nao me lembrava desta sensação. dois-me como nao imaginas. custas-me como nunca teras uma noção minima. vou dizer a todos que é a febre. mas no fundo o que eu tenho mesmo é frio. vou dizer a todos que me doi os pulmões. mas o que tenho mesmo é falta de ar. vou dizer que me doi o corpo. mas o que me doi mesmo é a alma. e aquilo que nao se sabe se existe mesmo ou nao. mas que quando doi nos indica que esta mesmo la. nao devia ser assim. nao devia cancelar as minhas coisas so porque.... nem sei porque. mas cancelei. e agora nao volto atras. agora fico. com as mantas enroladas. com o vazio que me deixaste quando foste embora a correr numa madrugada de chuva.
se tivesse chegado um bocadinho mais cedo, achas que me davas uma hipotese?
quarta-feira, 9 de janeiro de 2013
terça-feira, 8 de janeiro de 2013
Quero não sentir medo. Quero me entregar mais, me jogar mais, amar mais. Viajar até cansar. Quero sair pelo mundo. Quero fins de semana de praia. Aproveitar os amigos e abraçá-los mais. Quero ver mais filmes, ler mais. Sair mais. Quero não me atrasar tanto, nem me preocupar tanto. Quero morar sozinha, quero ter momentos de paz. Sorrir mais, chorar menos e ajudar mais. Quero ser feliz, quero sossego. Quero me olhar mais. Tomar mais sol e mais banho de chuva. Preciso me concentrar mais, delirar mais. Não quero esperar mais. Quero fazer mais, suar mais, cantar mais e mais. Quero conhecer mais pessoas. Quero olhar para frente. Quero pedir menos desculpas, sentir menos culpa. Quero mais chão, pouco vão e mais bolinhas de sabão. Quero ousar mais. Experimentar mais. Quero menos ”mas”. Quero não sentir tanta saudade. Quero mais e tudo o mais. E o resto que venha se vier, ou tiver que vir, ou não venha.
Fernando Pessoa
Fernando Pessoa
domingo, 6 de janeiro de 2013
[I could offer you a warm embrace]
I know you haven't made your mind up yet
But I would never do you wrong
I've known it from the moment that we met
No doubt in my mind where you belong
I'd go hungry, I'd go black and blue
I'd go crawling down the avenue
No, there's nothing that I wouldn't do
[....]
acho que.
nao. nao pode ser. é apenas imaginação. é a minha cabeça e inventar mais umas quantas coisas para se manter ocupada. mas, e se nao for? mas....
tem que ser. ela nem sequer quer saber. ela esta cega por outra. ela nao se interessa. e eu, se me importo tenho que respeitar.
porque é que tem que ser sempre assim?
se eu me importo tenho é que a fazer ver a verdade. tenho que a fazer ver que ha uma vida muito mais feliz do que esta que ela tenta viver agora. mas nao posso.
se me importo tenho que a fazer entender que ela é tao maior que isto. que ela merece tanto alem disto que tem.
mas nao posso.
tem que ser. ela nem sequer quer saber. ela esta cega por outra. ela nao se interessa. e eu, se me importo tenho que respeitar.
porque é que tem que ser sempre assim?
se eu me importo tenho é que a fazer ver a verdade. tenho que a fazer ver que ha uma vida muito mais feliz do que esta que ela tenta viver agora. mas nao posso.
se me importo tenho que a fazer entender que ela é tao maior que isto. que ela merece tanto alem disto que tem.
mas nao posso.
estupidez!
porque é que estou sempre a estragar as coisas com as pessoas de quem realmente gosto.
quero tanto dizer-lhe uma coisa que nao posso, nem consigo, e acabo por dizer tudo o que nao devo. e ela fica chateada. e eu fico triste.
e é uma merda!
e é uma merda!
sábado, 5 de janeiro de 2013
quantas vezes ja sentiste hoje?
qual é realemnte a distância que nos separa? sao quilometros.... ou sao metros?
se eu olhar para ti sentes alguma coisa?
Compramos e Vendemos Sentimentos - Emotions Market from Francisco Sousa on Vimeo.
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