quarta-feira, 18 de maio de 2011




Qual é realmente a distância que nos separa? São quilómetros.... ou são metros?





Sometimes... the smalest things take up the most room in your heart.

just hold.... you.

" They say you should reach for the stars, and I’d like to, but my arms are much too short. They say to reach out for hope, but I don’t understand what hope is. They say to reach for goals, but I don’t know how to define mine, and so I won’t listen. But if you only tell me how to love you, I’ll reach into the depth of me and find a way to hold you. "

segunda-feira, 16 de maio de 2011

your world...

[Ainda me alteras os passos se te vejo passar
Energias se cruzam num segundo do olhar
Num momento em que somos só dois na multidão, e desejamos voltar...

Ainda me alteras a fala se te encontro parada
Nesse sensual fumo, nessa cinza esquecida de quem não se interessa
Ou de quem não atura os teatros da vida

Ainda me fazes pensar
Quase achar que o destino se enganou no caminho]


[Esperar que me toques é vicio que adoro]

sábado, 14 de maio de 2011

segunda-feira, 2 de maio de 2011

your gravity...



You hold me without touch. You keep me without chains. I never wanted anything so much than to drown in your love.

you touch me for a little while and all my strength is gone.

Something always brings me back to you. It never takes too long.

terça-feira, 19 de abril de 2011




If you ever need me, just remember
all the times when we wandered free
If you ever miss me, don't you know
that i feel the same way



did you give up dreaming?
did you stop believing?



If you ever miss me
...don't you know...
...we will meet again


'cause its people like you that make [my] world go...

domingo, 17 de abril de 2011

cenas...



Hold me closer one more time
I'll be waiting for you when you're ready to love me again,
I'll put my hands up,
I'll do everything different,
I'll be better to you


Let me stay here for just one more night,
Build your world around me,
And pull me to the light,
So I can tell you that I was wrong,
I was a child then, but now I'm willing to learn

sexta-feira, 15 de abril de 2011

rendi-me ao Tumblr.
palavras para quê? aquilo até é giro! ;)

zmarley.tumblr.com

Follow me! ;)


Please explore my love's endurance
And stay, stay

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Butterfly

She's Flying so High!
Butterfly...

It happens when i don't believe. It makes no sense when you turn around.

Am I Good? Am I Bad? Did I fail? Is it me? Is it Us? Am I fat? It's my Hair?

So I don't Understand!
[Lay down]

quarta-feira, 13 de abril de 2011

[another] 13

Keep coming up with love
but it's so slashed and torn


WHY??

Insanity laughs under pressure we're cracking
Can't we give ourselves one more chance
Why can't we give love that one more chance?

Why can't we give love...?

'Cause love's such an old fashioned word
And love dares you to care for
The people on the edge of the night
And loves dares you to change our way of
Caring about ourselves



Why can't we give [True] Love that one more chance?

segunda-feira, 11 de abril de 2011

One Day You'll Hurt 'cause you Feel Free....

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Quero-te.

«Querer alguém, ou alguma coisa, é muito fácil. Mesmo assim, olhar e sentirmo-nos querer, sem pensar no que estamos a fazer, é uma coisa mais bonita do que se diz. Antes de vermos a pessoa, ou a coisa, não sabíamos que estávamos tão insatisfeitos. Porque não estávamos. Mas, de repente, vemo-la e assalta-nos a falta enorme que ela nos faz. Para não falar naquela que nos fez e para sempre há-de fazer. Como foi possível viver sem ela? Foi uma obscenidade. Querer é descobrir faltas secretas, ou inventá-las na magia do momento. Não há surpresa maior.
O que é bonito no querer é sentirmo-nos subitamente incompletos sem a coisa que queremos. Quanto mais bela ela nos parece, mais feios nos sentimos. Parte da força da nossa vontade vem da força com que se sente que ela nunca poderia querer-nos como nós a queremos. Querer é sempre a humilhação sublime de quem quer. Por que razão não nos sentimos inteiros quando queremos? É porque a outra pessoa, sem querer, levou a parte melhor que havia em nós, aquela que nos faz mais falta. É a parte de nós que olha por nós e nos reconcilia connosco. Quanto mais queremos outra pessoa, menos nos queremos a nós…

Querer é mais forte que desejar, pelo menos na nossa língua. Querer é querer ter, é ter de ter. Querer tem mesmo de ser. Na frase felicíssima que os Portugueses usam, "o que tem de ser tem muita força". Desejar tem menos. É condicional. Quem deseja, desejaria. Quem deseja, gostaria. Seria bom poder ter o que se deseja, mas o que se deseja não dá vontade de reter, se calhar porque são muitas as coisas que se desejam e não se pode ter todas ao mesmo tempo.
Querer é querer ter e guardar, é uma vontade de propriedade; enquanto desejar é querer conhecer e gozar, é uma vontade de posse. O querer diminui-nos, mas o desejar não. Sabemos que somos completos quando desejamos - desejamos alguém de igual para igual. Quando queremos é diferente - queremos alguém com a inferioridade de quem se sente incapacitado diante de quem parece omnipotente. O desejo é democrático, mas o querer é fascista.
O que desejamos, dava-nos jeito; o que queremos fez-nos mesmo falta. Mas tanto desejar como querer são muito fáceis. Ter, isto é, conseguir mesmo o que se quer é mais difícil. E reter o que se tem, guardando-o e continuando a querê-lo, tanto como se quis antes de se ter, é quase impossível. Há qualquer coisa que se passa entre o momento em que se quer e o momento em que se tem. O que é?
"Cada pessoa, - dizia Oscar Wilde, - acaba por matar a coisa que ama". Mata-a, se calhar, quando sente que a tem completamente. (…)
A verdade, triste, é que uma pessoa completa, a quem não falta nada, não é capaz de querer outra pessoa como deve ser. No momento em que se sente que tem o que quer, foi-lhe devolvida a parte que lhe fazia falta e passou a ter tudo em casa outra vez. Fica peneirenta, sente-se gente outra vez. É feliz, está satisfeita e deixou de ser inferior à sua maior necessidade. O ter destrói aquilo que o querer tinha de bonito. Uma necessidade ocupa mais o coração, durante mais tempo, que uma satisfação. Querer concentra a alma no que se quer, mas ter distrai-a. Nomeadamente, para outras coisas e outras pessoas que não se têm. (…)
É bom que se continue a julgar que aquilo de que se precisa é exterior a nós. Só quem está voltado sobre si, piscando o olho ao umbigo, pode achar que tem tudo o que precisa. (…)
Quando se quer realmente, dar-se-ia tudo por ter. A coisa ou a pessoa que se quer têm o valor imediato igual a todas as coisas e pessoas que já se têm. Trocavam-se todas as namoradas, ou todos os namorados, que já se namoraram, pelo namoro de uma única pessoa que se quer namorar. É esta a violência. É esta a injustiça. Mas é esta também a beleza. Quem aceitaria que um novo amor significasse apenas parte de uma vida? Não sendo a vida inteira, não sendo tudo o que importa, numa dada altura, num dado estado do coração, porque nos havíamos de ralar? (…)
O querer é bonito porque, concentrando-se na coisa ou na pessoa que se quer, elimina o resto do mundo. O resto do mundo é uma entidade muito grande que tem graça e tem valor eliminar. Querer um homem em vez de todos os outros homens, uma mulher em vez de todas as outras mulheres é fazer a escolha mais impossível e bela. Acho que se pode ter tudo o que se quer de muitas pessoas ao mesmo tempo, mas que não se pode querer senão uma pessoa. Ter todas as pessoas não chega para nos satisfazer, mas basta querer só uma, e não a ter, para nos insatisfazer. É por isso que se tem de dar valor à vontade. Poder-se-á querer ter alguém, sem querer também ser querido por essa pessoa? Eu não sei.
Como raramente temos o que queremos ter ou queremos bem ao que temos, é boa ideia dar uma ideia da atitude que se pretende. Em primeiro lugar, convém mentalizarmo-nos que querer é desejável só por si, pelo que querer significa. Quem tem tudo e não quer nada é como quem é amado por todos sem ser capaz de amar ninguém. Dizer e sentir "eu quero" é reconhecer, da maneira mais forte que pode haver, a existência de outra pessoa e de nós. Eu quero, logo existes. Eu quero-te, logo existo.
Em segundo lugar, ter também não é tão bom como se diz. Ter alguém ocupa um espaço vital que às vezes é mais bonito deixar vazio. (…)
Ter o que se quis não é tão bom como se diz, nem querer o que não se tem é assim tão mau. O segredo deve estar em conseguir continuar a querer, não deixando de ter. Ou, por outras palavras, o melhor é continuar a ser querido sem por isso deixar de ser tido. O que é que todos nós queremos, no fundo dos fundos? Queremos querer. Queremos ter. Queremos ser queridos. Queremos ser tidos. É o que nos vale: afinal queremos exactamente o que os outros querem. O problema é esse.»


Miguel Esteves Cardoso

Encontrar.

«Um dia hei-de encontrar…» Assim começam quase todos os sonhos de amor e esperanças de amizade. Quem assim sonha, já está meio derrotado, já está meio desiludido porque, em vez de esperar pelo encontro que deseja, já está a procurar. Imaginando parcialmente a pessoa que se quer encontrar, como se ela já existisse, com as medidas que o coração encomendou, está a fechar-se em si mesmo. E assim se fecha também ao mundo.
O encontro de duas pessoas só se torna um encontro de almas se ambas estiverem abertas uma para a outra. Mesmo o maior amor não impede as almas contrárias de se magoarem. É por isso que se têm de conhecer profundamente; para se aceitarem como são, sem exigirem uma à outra o que não têm, nem são, nem querem vir a ser. Duas almas só se dão em amor quando uma e outra aceitam tudo o que a outra lhes dá. Incluindo o que não querem.
Mas é maior a dor que vem do desconhecimento do que aquela que sabe por que sofre. Todas as almas são muito imperfeitas. É mais bonito conhecer-lhe imperfeições do que embrulhá-las em ilusão.
O amor é um processo contínuo de conhecimento e aceitação. Não é um arrebatamento. Não é uma loucura. É um acto de inteligência, de curiosidade e de carinho sem fim. Não pode amar, nem ser devidamente amado, quem não suportar a verdade ou for incapaz de resignação.
O amor é um perpétuo encontro, em que cada encontro quer ser o último; (…) É preciso ter-se amor à alma inteira. É preciso ter-se amor à verdade. Isto só se alcança com o sofrimento, que é a prova de amor mais certa que há.
Encontrar é, ao mesmo tempo, juntar e opor, abraçar e empurrar. As contrariedades são essenciais - à curiosidade, à atracção, ao desejo (por espúrio que seja) de superá-las. É através delas, as diferenças, que se estabelece a distância entre um e outro, sem a qual não pode haver amor. Quem ama alguém ama por quem é. Eu amo alguém que me está sempre a lembrar quem ela é - e não a mim.
O amor não é um fim nem um meio - é uma condição. É por isso que o verbo amar é o que mais se parece com encontrar.


Miguel Esteves Cardoso

terça-feira, 29 de março de 2011

take me home.

Want to bring you here but space now is too tight
There’s no room in here for two of the same kind
There’ll still be me, still be me

I can’t decide if things should go away
I can’t decide now when, the sunrise
Sometimes

Want to tell you once again~
Perhaps the stars are not so bright
I want to take you back in time
Want to hold you once again
I want to show you there´s no lies
I want to have you by my side


Would you mind if I lay you down at night?
Would you cry if I hold you one more time?
I want to go but I know there’s something wrong

something I cannot disclaim
Something I cannot explain
Tonight
Stay with me

Stay with me tonight, until the sunrise

Moonwalk.
Don’t ....Stop

sexta-feira, 18 de março de 2011

one day...

[Trust, I will always be there, waiting for your love

Trust in the beauty inside, trust the name Explode

Trust the colours of rainbows, even if it’s dark

Trust in the photos you did and the ones outside

Trust in people, religions and all their hopes

Trust in the meaning of life, this can only be love

Trust the friends that we share, and the ones we don’t]



Trust in me. Trust in you



[Want to tell you once again

Perhaps the stars are not so bright

I want to take you back in time

Want to hold you once again

I want to show you there´s no lies

I want to have you by my side]

Would you mind if I lay you down at night?

I want to go but I know there’s something wrong

Something I cannot explain



[I can do whatever I need

Can find from where I belong

Can sing as much as I breathe]



[Tonight ...

Stay with me tonight... until the sunrise!!]



It’s time to get it done

And I know you love enough

The future is still to come

Take each day one by one

You don´t need to Feel]



[It´s just a paper cut and my head is now so strong

I´m not afraid anymore

If you come back right through that door

But you are never quick enough to forget

It´s just a paper cut



Sunny beauty ballads, trashy crazy words

Funny rainbow colours and ironic songs]



[Face now your world]



A perfect night for me

Much more than ecstasy

We can sweat, we can jump, You can be so FREE!



[One day you’ll dance this song with me!!]

terça-feira, 15 de março de 2011

[que filme escolhes?]



[encontrar-te-ás sozinho á porta do delírio,
terás os cognomes da espera e o direito a votar,
comprarei um passe para visitar o museu das tuas obsessões,
saberás fazer-me voltar a horários fixos,
tirarei notas de rodapé com pormenores complicados e referências exaustivas,
farei esboços dos teus sorrisos,
apunhalar-me-ás com ideias universais e alegres
a caminho das coisas particulares e tristes,
sangrarei adjectivos ao modo superlativo, formas retóricas imprecativas e estruturas paralelisticas,
deixarei as veias dos cárpatos abertas até encherem a tua piscina,
chamarás o segurança e dirás: isto não é Hollywood, babe!
aqui ninguém se suicida com uma overdose de felicidade,
não temos rottweilers a vigiar o sono das crias,
nem personal shopper para tratar as depressões.
terei o tamanho das minhas cicatrizes e as pestanas a fazer tim-tim-tim,
terás fome de mim,
prender-me-ás á cama como nos abraçámos ás nossas ilusões,
subirei áquele comboio chamado desejo,
gritarás o meu nome de boca virada para a estação do prazer,
confundir-me-ás com as outras,
serei as outras nesse flutuar branco e veloz,
declinar-te-ei nas conjugações do passado,
desprezarás os volumes que imitam o contorno do meu corpo,
arrumarás num canto do mapa as ruas que levam a nós,
colocarás cartazes em cima dos destroços
enquanto um néon publicitário da boticário executará o papel do ocaso,
dois minutos antes de cair o pano, o director de som escolherá para o nosso fim
uma banda sonora na moda.
Golgona Anghel


I Want an Adventure!

quarta-feira, 2 de março de 2011

51%

Porque metade de mim é o que eu grito,
Mas a outra metade é silêncio.

Porque metade de mim é partida
Mas a outra metade é saudade.

Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo.

Porque metade de mim é o que penso
Mas a outra metade é um vulcão.

Porque metade de mim é a lembrança do que fui,
A outra metade eu não sei.

Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço.

E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade... também.

[Oswaldo Montenegro]