terça-feira, 30 de março de 2021

FYI

 Artigo 13.º

(Princípio da igualdade)



Um icone.


Como é que eu não conhecia esta mulher?

Fran Lebowitz's é tudo aquilo que eu quero ser! Que cabeça! que mulher!

Tenho pena de so a ter 'conhecido' agora e por causa da Netflix.

"Let me tell you what smells horrible on the L train: The passengers."

Pergunto-me quantos mais génios cheios de opiniões andam por ai e eu não conheço. 

“How would I describe my lifestyle? Well let me assure you, I would never use the word lifestyle.”

Mas a Fran... a Fran é simplesmente incrível.

"One thing about leaving your apartment is there's so many other people out there. The great thing about my apartment, aside from the fact that it's a great apartment, is that I control if there are other people in it."

Curiosa por ler os livros agora.

https://www.bustle.com/entertainment/fran-lebowitz-quotes-from-pretend-its-a-city-that-made-martin-scorsese-laugh





 

segunda-feira, 29 de março de 2021

one more


Do you think i can have one more kiss?

I’ll find closure on your lips and then I’ll go.
Maybe, also one more breakfast, one more lunch and one more dinner.
I’ll be full and happy and we can part.
But in between meals, maybe we can lie in bed one more time.
One more prolonged moment where time suspends indefinitely as I rest my head on your chest.
My hope is if we add up the one mores it will equal a lifetime
and I never have to get to the part where I have to let you go.
But that’s not real, is it?
There are no more 'one mores'.
I met you when everything was new and exiting and the possibilities of the world seemed endless.
And they still are, for you, for me, but not for us.
Somewhere between then and now, here and there, I guess we didn’t just grow apart, we grew up.
When something breaks, and the pieces are big enough, you can fix it.


I guess sometimes things don’t break, they shatter, but when you let the light in, shattered glass will glitter.


And in those moments, when the pieces catch the sun, I’ll remember just how beautiful it was. Just how beautiful it will always be, because it was us, and we are magic, forever.




domingo, 28 de março de 2021

sábado, 27 de março de 2021

A memória.


Como se lida com a memória?
Como controlamos os pensamentos?

Como ter a certeza que a forma como nos lembramos das coisas ou das pessoas é real e não aquilo que queremos pensar que é real?

Como controlar o arrependimento? Será que algum dia o vou conseguir tirar da cabeça?

Mas e aqueles minutos antes de adormecer em que as memórias decidem aparecer?
E aquelas palavras que ficam em repeat na minha cabeça porque as disse no momento errado? E aquelas que ficaram presas na garganta porque nunca as cheguei a dizer?

Sabem aquelas palavras que nunca saiem? As vezes bastas 15 segundos, já a discussão terminou, viramos costas ou decidimos abraçar-nos e não falar mais nisso. Mas é nesse momento que o nosso argumento mais válido ganha vida e as palavras começam a aparecer na nossa cabeça. E já é tarde demais. Merda.

Resolver a minha vida e avançar. Muito bonito na teoria. Na prática diria que até está a correr bem.

Mas penso que devia falar e ter algum fim a isto. Mas... para que mexer no passado?

Os minutos antes de adormecer em que sou só eu e o silêncio. Mas em que tantos momentos ainda me acompanham e me deixam acordada mais do que devia.
Preciso só fechar os olhos e continuar a fechar as gavetas das recordações que não me deixam dormir.
Não faz sentido. Já não sou aquela pessoa, já não estamos nas mesmas situações e estamos todos a avançar com as nossas vidas.
Como é que se desliga isto?




Tempo

 O que é o tempo?

estamos sempre tão preocupados com o tempo. 

Não perder tempo, aproveitar o tempo, fazer o tempo contar. 

Para quê? Para esquecer? 


Somos aquilo que fazemos com o nosso tempo. Esse tempo que vale mais que qualquer dinheiro do mundo (disseram-me uma vez), para depois me dizerem que já não queriam mais tempo. 

As contradições da vida. Do tempo. 

Esperar. Não esperar. Aproveitar o tempo. Viver o agora. Ser perseverante. Garantir o futuro. Viver o agora. Planear. Investir. Viver o agora. 


Nunca entendi. Há coisas que não são para entendemos.

Nada dura para sempre


Será mesmo que não?

E as memórias para onde vão?
Os momentos, os pensamentos, as cartas, as fotografias, as mensagens, os e mails.

Serei a única que não esquece? Sério só eu a pensar que é possível sim eternizar alguém, algo, dentro de nós.
Neste blog estão muitas histórias e referências que me trazem tantas memórias, e que eu quero e faço questão que vivam para sempre.
Não significa que eu seja ainda a pessoa que escreveu aquilo, ou viveu essas memórias. Felizmente todos mudamos, maturamos, resolve-mo-nos.
Gosto de voltar aqui, de me re-ler, de pensar ‘a sério que escreveste isto Rita? Que ridícula!’. Mas fico sempre com um sorriso e uma boa memória para o resto do dia. Porque aquilo faz parte de quem sou hoje, porque o que fomos e fizemos nos trás aqui, ao agora.

Tenho tentado viver mais o agora, mas e as recordações... para onde vão?

Sempre que penso alguém esse momento e essa pessoa vivem comigo. Para sempre.

Espero nunca vir a ter Alzheimer.

 


[o beijo que era teu, eu não dou a mais ninguém]