domingo, 25 de maio de 2014

nao ocnsigo concordar com isto.
nao é verdade. nao pode ser verdade.
se deixamos as coisas que amamos livres significa que as amamos verdadeiramente.e nao podemos ficar á espera que voltem... isso é so estupido. muito menos pensar que se nao voltarem ´porque nao foram nossas. isso é egoista.
para mim isto nao passa de uma especie de chantagem. é so nisso que penso quando vejo esta frase.
se nao ovltas para mim é porque nunca foste minha.
nao ocnsigo entender isso.
quem é que deixa alguem que ama livre e depois escreve isto?
nao faz sentido. nao tem logica.
nao consigo concordar.
nem compreender.

Não pertenço aqui. Não sorrio muito. Não sou muito sociável. Não gosto de falar. Já não bebo so por beber. Não danço so por dançar. Não gosto de dançar. So com elas. Não gosto que se metam comigo. Não gosto de não ter nada para dizer. Não gosto de ter sempre as mesmas conversas. Não gosto de ter de inventar conversa. Não gosto de não ter ninguém que de facto se preocupe. Já disse que não gosto de socializar?
Desde pequena que me habituei á minha presença. Eu e eu. A solidão é uma contante em mim. Viver num meio pequeno e sme muitas pessoas da minha idade levou-me a criar um mundo so meu. Um universo paralelo. Mesmo rodeada por dezenas de pessoas, a minha cabeça sabe sempre arranjar cenários e conversas em paralelo ao que esta a acontecer. Habituei-me a mim própria.
 Não que goste muito disso. Mas aqui é o meu escape.

horas horas. tantas horas.

Aqui conto cada dia. Cada hora. Cada segundo. Sempre que paro um bocadinho penso naquilo que não quero. Como sera que estão por la? O que andará ela a fazer? Se estivesse la o que estaria eu a fazer?
Pára de pensar Rita.
 Aqui o tempo não passa.



Merda.

terça-feira, 20 de maio de 2014




Aqui não tenho coração.

what a wonderful world.



Não é fácil estar ca dentro. Não é fácil viver onde se trabalha. Estar sempre com as mesmas pessoas. Fazer as mesmas coisas. Ter as mesmas conversas. Não ter ninguém que se preocupe de facto. 
Não é fácil Existir aqui. Pensar. Sentir. Conversar.
Mas é preciso tornarmo-nos fortes. Pensar que a vida tem de ter coisas boas. Olhar la para fora e procurar coisas boas. 

Acordar e ver Montenegro hoje foi um desses momentos. Foi talvez o momento em que mais apreciei poder estar aqui. Ver o por do sol no meio do mar é algo único e extraordinário. E so por isso já me sentia agradecida. Poder visitar Italia, Grecia e outros sítios lindos que não fazia ideia que existiam. É de louvar.

Acordar em Montenegro foi… extraordinário. Infelizmente hoje não posso ir la fora. Mas voltamos, a já sei que vou querer sair. E vou arranjar maneira de o fazer. Há sítios que não se podem deixar passar ao lado. Este é um desses.

Estar aqui não é fácil. Não. Nunca foi. Nunca sera. Mas preciso agarrar-me ás coisas boas para poder continuar.
Não gosto de desistir. Não o vou fazer. Por isso vou continuar a usar os amanhas para melhorar os meus dias.
Hoje não saio, mas fico a admirar a paisagem la fora. Porque tem de haver sempre um lado bom nas coisas.
Eu prefiro ver o lado bom aqui. Não pensar em mais nada. Nas pessoas que ficaram, no que andam a fazer, o que se passa… é obvio que gosto de saber, e pergunto-o e preocupo-me. Mas não posso pensar muito nisso depois.
Não posso permitir que os sentimentos fiquem muito por aqui… senão já não estava aqui.
Vou simplesmente olhar la para fora e pensar que o mundo é lindo.

conversas.



Sou uma tola. Que não se contenta com nada e anda sempre a saltar de um lado para o outro, É o que é.

domingo, 18 de maio de 2014

um mes.

De todas as coisas que posso sentir aqui, sinto Saudade.
Aqui não é fácil.
Pensa-se sempre demais. Eu tento não pensar. Viver. Trabalhar. Aproveitar quando saio.
Aqui sente-se muito. Muito intensamente. Mas eu não quero.
Por isso não sinto.
 Aqui bloqueio-me.
 Um mês.
Passou devagar. Aqui o tempo passa sempre devagar.
Já vi muitos sítios. Já fiz muitas coisas. É bom ter experiencias novas.
Falta-me alguém. Faltas-me tu. Ou tu. Talvez tu. Sim, penso que és tu. Mas também não quero pensar. Nem sentir.
Um mês.Já não choro há… demasiado tempo.
Bloqueei. É melhor assim.

sábado, 10 de maio de 2014

segunda-feira, 5 de maio de 2014



Tenho saudades.
De tudo. De nada. 


De sentir.

equilibrio.



Sentir muito. Sentir pouco. Não sentir nada.
Exprimir muito. Exprimir pouco. Nao exprimir nada.
Sorrir muito. Sorrir pouco. Chorar.
Aqui e agora é difícil equilibrar. Ser equilibrada.
Aqui e agora acontece muito, mas não acontece nada.
Aqui e agora vive-se para o futuro. Cada dia é  um novo dia, por mais que se tente aproveitar cada dia e o que cada dia nos pode trazer de melhor, vive-se sempre para o amanha.
Amanha vai ser melhor. Amanha é diferente. Amanha vou pensar no outro amanha. E assim se passa. Hoje não sinto. Amanha. Amanha e mais outro amanha. Hoje não digo. Amanha.
A vida é fodida. E devia ser tudo mais simples. E eu tento continuar simples e positiva nos ‘amanhas’ que são hoje. Mas hoje não esta a ser fácil. Nunca é. Por isso… o amanha tornou-se o meu melhor amigo.
A esperança é a ultima a morrer.
Amanha sinto. Amanha digo. Amanha é melhor. Se não for… há o depois de amanha. E depois de depois de amanha….

terça-feira, 22 de abril de 2014

quando trabalho passam-me mil coisas pela cabeça que poderia dizer aqui. que gostava de dizer aqui. mas depois chego e.... ja nao me sai nada.
vou começar a andar com um gravador no bolso. pode ser que resulte.

podia ser pior.

viver num barco tem dias em que mais parece que se tem os pes bebados e a cabeça de ressaca .... e o pior é que nao bebo nada á... demasiado tempo!

segunda-feira, 21 de abril de 2014

domingo, 20 de abril de 2014

Home.

hoje ouvi alguem em conversa:
'so you've traveled around the world lot's of times?'
'Yes, Yes!'
'And what's the best place you've ever been?'
'Home.'

quarta-feira, 9 de abril de 2014

simples.

desde á muito tempo que sempre tive complexos com o sitio de onde vim. onde cresci. nao significa que nao goste dele, adoro-o e nao o troco por nada. nao significa que nao goste da minha casa. é minha e é o unico sitio onde sei que é certo voltar. todas as outras sao temporarias e de passagem.
nao me envergonho das minhas raizes, mas sempre fui insegura em relação ao que pudessem pensar ao conhecer o sitio de onde venho.
ha uns tempos vi-me obrigada a passar esses complexos e fazer uma festa ca. correu bem melhor do que esperava e toda a gente adorou. tenho os pais mais queridos e tranquilos de sempre. e nao me posso queixar.
desta vez vou repetir. com pessoas que me sao bem mais importantes e chegadas. tenho medo e receio que conhecam as minhas origens. que nao gostem. que  se desiludam.
sou sempre demasiado insegura com isto.
a verdade é que o sitio de onde venho é simples. tal como eu.
aqui somos todos simples. e se na nossa casa as coisas nao estao ainda da maneira que queremos sabemos que o tempo nos ajudará a chegar la.
somos simples e felizes.
continuo insegura com o que elas possam pensar ou sentir. mas no fundo, se nao entenderem de onde venho tambem nunca me entederam a mim.

e é so isto.