segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Se parasses agora, agora mesmo, o tempo para sempre: serias feliz para sempre? 

É esse o teste, a toda a hora, a todos os minutos, que tens de fazer: se o tempo parasse  agora para sempre, neste exacto momento em que fazes o que neste exacto momento
 estás a fazer, serias feliz para sempre?

mil(i)metros.

Aqui há uma lua. Aí há exactamente a mesma lua. 
Aqui há estrelas. Aí existem exactamente as mesmas.
Aqui há um céu imenso. Aí tens o mesmo céu.


Debaixo da mesma lua. Debaixo das mesmas estrelas. Debaixo do mesmo pedaço de céu, que, de tão imenso, torna pequena a distância que nos separa.

Separados por pouco um mais do que nada - afinal estás aqui tão perto - e tão longe que te não vejo.

Separados por uma ténue distância - quase, quase nenhuma - e não ouvimos o som um do outro.

Separados por um tempo pequeno - quase uma insignificância se comparado ao decorrer de uma vida - mas tão longo que não termina.

Separados por tudo. Ou por tanto de nada.



sábado, 26 de setembro de 2015

13.31






If I lose myself I lose it all.


[corro para a frente, é o unico sitio que tenho para correr na esperança de te encontrar]

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

she has a star


that shines on my life...





It's a chase for simplicity.


tenho ideias. muitas coisas. conceitos. palavras que nao se transformam em frases. frases que nao dizem o que quero exprimir.
muito. demasiado.
palavras soltas.
demasiados conceitos. muitas ideias.

vai ter de sair daqui alguma coisa.
nao sei o quê. mas vai.

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Life is what happens..

while you're busy making other plans.

esta frase tem-me aparecido á frente varias vezes. e cada vez mais vejo-lhe o verdadeiro sentido.

Andamos aqui todos desenfreados a correr atras de algo que nem nos mesmo sabemos bem o que é.
Algo que nos dizem, que nos impoem como certo, que esperam de nos, que dizem ser o melhor para nos. e nos acreditamos. e vamos. e esta tao enraizado em nos que ja nem percebemos que andamos todos que nem peixes mortos, a ser levados por uma corrente qualquer, que ninguem sabe ao certo onde vai parar.

Acordar desta realidade nao é facil. principalmente lidar com a realidade.
Olhar á volta e ver peixes mortos a seguir uma corrente é triste.

Sinto-me mais viva que nunca. ainda á procura da minha propria corrente, ou simplesmente a perceber que gosto mesmo é de ir contra a corrente.
Nao, acho que nao gosto disso... nao gosto de ser do contra. so quero é ser feliz e que os que me rodeiam tambem o sejam.
Quero que voemos todos o mais alto possivel. o mais livres possivel.
Onde quisermos ir. que seja para ai que vamos entao... para onde quisermos.

E se nos perguntarem para onde vamos que digamos com o sorriso maior e mais honesto que vamos para onde queremos.

 Mas que na verdade nao interessa para onde vamos.... interessa é ir!

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

I need you pure, I need you clean.

Pedir tanto para existir e para resistir aos dias. Pedir tanto por algo que podemos não estar preparados para guardar. Sente-se que o sorriso se perde, que o respirar torna-se num peso terrível. Ter tantas certezas e mesmo assim nunca se sabe o que se decidir.

 Anular sentidos é como fechar os olhos para a vida. 

Tudo deixa de fazer sentido.