O amor também é uma coisa estranha. Muitas vezes difícil. Rodeado de interrogações. Pejado de medos e fantasmas. De muros que não deixamos desconstruir. De bagagens de tempos passados, carregadas de falhanços acumulados.
Mas não tem de ser. O amor não tem de ser um drama. Não tem de doer. Não tem de fazer sofrer por antecipação. Não tem de ter todas as respostas. O amor tem de ser a segurança do hoje, com a esperança do amanhã. Tem de ser o querer decidido. A paixão urgente. O beijo ardente. O abraço carente.
O amor é hoje. Não vale cruzar os braços e aguardar que passe.
O amor é hoje. E não vale condenar o presente com medo de não saber de cor o futuro.
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