Aqui há uma lua. Aí há exactamente a mesma lua.
Aqui há estrelas. Aí existem exactamente as mesmas.
Aqui há um céu imenso. Aí tens o mesmo céu.
Debaixo da mesma lua. Debaixo das mesmas estrelas. Debaixo
do mesmo pedaço de céu, que, de tão imenso, torna pequena a distância que nos
separa.
Separados por pouco um mais do que nada - afinal estás aqui tão perto - e tão longe que te não vejo.
Separados por uma ténue distância - quase, quase nenhuma - e não ouvimos o som um do outro.
Separados por um tempo pequeno - quase uma insignificância se comparado ao decorrer de uma vida - mas tão longo que não termina.
Separados por tudo. Ou por tanto de nada.
Separados por pouco um mais do que nada - afinal estás aqui tão perto - e tão longe que te não vejo.
Separados por uma ténue distância - quase, quase nenhuma - e não ouvimos o som um do outro.
Separados por um tempo pequeno - quase uma insignificância se comparado ao decorrer de uma vida - mas tão longo que não termina.
Separados por tudo. Ou por tanto de nada.
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