Porque metade de mim é o que eu grito,
Mas a outra metade é silêncio.
Porque metade de mim é partida
Mas a outra metade é saudade.
Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo.
Porque metade de mim é o que penso
Mas a outra metade é um vulcão.
Porque metade de mim é a lembrança do que fui,
A outra metade eu não sei.
Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço.
E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade... também.
[Oswaldo Montenegro]
quarta-feira, 2 de março de 2011
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