finjo que não me custa virar costas. e finjo esquecer e deixar de pensar no que poderia ter sido aquilo que não conseguimos ser. e deixar que o meu futuro não me perturbe tanto como hoje, aqui, agora. Aqui hoje e agora. esta forma de dizer que não consigo estar bem sem saber o que será de mim amanhã.
Sempre gostei de uma frase especialmente poética de uma canção portuguesa de há uns anos atrás - "que vai ser de nós dois? o que virá depois".
é simples mas acaba por poder ser nossa. sempre que duvidamos daquilo que possa ser o nosso futuro. o meu futuro. o teu futuro. o que vai ser de nós duas. o que virá depois.
depois de quem? quem serei eu. o que sou eu depois de ti? o que sou eu depois de não te ter? sou um vazio sem saber o que sou hoje e muito menos sem saber o que sou amanhã.
gostava de estar contigo. uma foto que me lembra o que nos riamos. e as coisas que nos faziam rir. ou olhar-te nos olhos e dizer-me que eram as unicas coisas realmente bonitas que conhecia. porque os teus olhos são mais que a côr. sei de cor a côr dos teus olhos. e a tua pele. e dizer-te ao ouvido quando dormes que não consigo ser amanhã se não te tenho aqui , hoje, agora.
que vai ser de nós duas? volto. volto hoje, aqui, hoje agora. amanha não sei. depois continuarei a dizer-te ao ouvido que te quero sempre perto.
quarta-feira, 13 de maio de 2009
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