sábado, 31 de janeiro de 2015

voltar.

108 dias numa volta ao mundo. É muito dia. E muito mundo. E, acima de tudo,muito mar.
As vezes so penso no simples que a vida pode ser em Lisboa. Voltar e ter a minha casa. Voltar e ter a minha rotina. Voltar e ter a minha equipa. Voltar e ter a minha crew.
Voltar e ter os meus afilhados. Voltar e poder sair com quem quiser e me apetecer.
Voltar e ser livre.

A minha liberdade sempre me foi preciosa e sempre lhe fiz (quase) todas as vontades. Ate agora. Mas ela já não está a gostar disto. Estava mal habituada e agora anda a chatear-me que quer voltar a voar.
Eu vou tentanto engana-la sempre que vamos la fora...
mas a liberdade é uma maluca. Que sabe o quanto vale um beijo.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Se não demorares, eu espero. Se vieres a seguir, aqui estarei a aguardar. Se estiveres atrasado, basta avisares, que aqui me manterei.
 Se pedires, eu fico já por aqui. Ou vou ter aí. Se chamares, eu vou. Se me guiares, eu sigo-te. Se murmurares, eu entendo-te. Se me pensares, eu oiço-te.
 Se não demorares, eu espero.
 Demoras?

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

mais que o sol.

nas coisas simples sou feliz. nas coisas simples sorrio. no teu sorriso sou feliz. nos poucos minutos em que conseguimos fugir ao frio e te ouço sou feliz. nao te digo, porque ja te disse vezes demais que gosto do teu sorriso. nao te digo porque acho que nao vale a pena. mas gosto do teu sorriso. e gosto dos minutos em que fugimos ao frio. e dos minutos de frio. e do abraço no meio da rua.
deviamos abraçar-nos mais vezes. a felicidade está nas coisas simples. sabias?
podemos simplificar-nos e deixar os sorrisos sairem sem que os controlemos?
podemos simplificar-nos e deixar os abraços ficarem?
podemos simplificar-nos, sem mais nada?





voa.

porque te amo.

Amo-te sempre, mesmo que ausente. Amo-te, mesmo que não to diga todos os dias. Amo-te mesmo que calada. Amo-te mesmo que amar também seja isso: nada fazer ou dizer. Amo-te no silêncio dos dias e na calada da noite. Amo-te sem príncipio ou fim, mas como uma extensão de mim. Amo-te quando to digo e com isso te irrito. Amo-te quando estou aqui ou quando fui ali. Amo-te de dentro do pensamento e do avesso do corpo. Amo-te de alma e com calma. Amo-te na urgência do depressa.
Amo-te sempre. Amo-te ainda.