domingo, 30 de setembro de 2012

Ana. Rita. Clara

"É estranhamente confortável escrever sobre Ana Rita Clara. Escrever sobre Ana Rita Clara é escrever sobre todos nós, os que nunca tivemos uma. Voltar atrás no tempo. Relembrar tudo. As borbulhas.Os fracassos todos. Escrever sobre Ana Rita Clara é escrever sobre mim próprio. Sobre as cartas de amor que foram ficando no meu bolso. Escrever sobre Ana Rita Clara é perverso, mas carinhosamente ternurento. Quase romântico. Ana Rita Clara é tudo ao mesmo tempo. Ana. Rita. Clara. Três maldições numa. Qualquer uma capaz de nos partir a vida ao meio. Um erro tremendo. Uma estúpida noção de perfeição. Ana Rita Clara é a melhor das mortes. Serve-se com Bourbougne. Minuto e meio de Van Morrison. Não antecipes o refrão. Espera que o faça, e acompanha-a. Ana Rita Clara é a miúda do banco da frente. O sorriso de menina que não deveria ter um dono. Os olhos pequenos. Perfeitos. O melhor dos fins. Escrever sobre Ana Rita Clara é perverso, mas carinhosamente ridículo. Quase patético. Uma estúpida noção de infantilidade. Não querer crescer nunca. Ana Rita Clara é o melhor dos destinos. Serve-se com a sorte necessária. Minuto e meio já seria perfeito. Não antecipes nada. Espera que esteja distraída e quem sabe tenhas sorte. Oferece-lhe os teus apontamentos. Volta atrás no tempo. Relembra tudo. Chama-lhe Ana. Rita. Clara. Diz-lhe que é tudo ao mesmo tempo. Que o seu sorriso não deveria ter um dono. E que é estranhamente confortável escrever sobre isso." encontrei isto num blog que descobri nem sei como. e porque é mesmo isto, tive que partilhar.

sábado, 29 de setembro de 2012

let's set the world on fire!

"Tenho no fundo do meu armário, restos teus e daquela noite de inverno em que quiseste um outro nome e um corpo mais, juntado aos nossos . Fica sempre qualquer coisa em nós, quando nos morre alguém de perto. Alguém á nossa porta. Tu, que és hoje um crime e adoras a ideia, és não mais do que o pó das palavras, que dissemos um ao outro. De nada te valeu o melhor vestido ou aquele aliciante hálito a vinho velho, que trazias em fim de tarde. Não te valeram de nada tantos dias e tantas noites, em que o deixaste no meu quarto cada parte desse corpo, que ainda hoje admiro,desejo e recordo. Estás longe. E onde quer que estejas, não lamentes... Lembras-te quando te colavas ao meu corpo e olhos nos olhos, me pedias que a teu lado, incendiasse o mundo? Comecei por ti. "

terça-feira, 25 de setembro de 2012

segunda-feira, 24 de setembro de 2012