segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Não sou poeta, mas sofro como um. porque é na dor que encontro a minha fuga, é na dor que me inspiro, é a dor que me dá as asas que preciso para querer voar. para voar.
nao sou poeta mas é a dor que traz a poesia que me corre na alma. é ela que transforma os meus sentimentos nas palavras que nao lês, umas vezes frias e cruas, amargas e até insolentes, outras vezes simplesmente palavras, sem nada mais associado a elas.
nao sou poeta mas guardo a dor como um. porque ela faz a minha vida pior, mas torna a minha criatividade melhor.
nao sou poeta mas compreendo-os. porque sei como é sofrer e mesmo assim guardar a dor. porque sei como é quando se deita a dor fora para conseguir um espirito pleno, sereno...
a serenidade é vazia. preciso da dor para deixar as palavras apoderarem-se de mim até ser obrigada a exteriorizá-las. como um exorcismo que fazemos a nos proprio muitas vezes sem compreender muito bem o porque e como aquilo acontece.
preciso da dor para ser quem sou, por isso continuas aqui. e dóis!

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