domingo, 30 de outubro de 2011

amar.

Eu quero amar, amar perdidamente!
Amar só por amar: aqui... além...
Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente...
Amar! Amar! E não amar ninguém!

Recordar? Esquecer? Indiferente!...
Prender ou desprender? É mal? É bem?
Quem disser que se pode amar alguém
Durante a vida inteira é porque mente!

Há uma primavera em cada vida:
É preciso cantá-la assim florida,
Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!

E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder... pra me encontrar...


Florbela Espanca

sábado, 29 de outubro de 2011

one night.



And you, you knew the hand of the devil
And you, kept us awake with wolves teeth
sharing different heartbeats
in one night

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

rewind

"é tao dificil guardar um rio quando ele corre dentro de nos."
e é tao dificil guardar-te quando o desejo do teu toque ainda me persegue quando penso em ti e naquilo que podiamos ter sido. e é tao boa a lembrança que me deixaste. mas sentir que podiamos ser muito mais. e falar-te com vontade de te dizer que continuo a querer-te como ha uns meses atras. mas nao tenho palavras para ti. porque es demasiado. pormenores. gosto de saber de ti. mas nao deixo de ter saudades daquilo que poderiamos ter sido nos.



but you don't want to.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

coisas

hoje acordei nem sei bem como. dormi pouco, acordei cedo (ou era suposto). queria deitar-me cedo mas a descoberta de um novo canto cibernautico nao me permitiu. gosto de descobrir os blogs dos meus amigos, principalmente daquelas pessoas que entram na minha vida vindas nem sei bem de onde, chegam sem dizer porque e acabam por ficar sem dar justificação do que andam para aqui a fazer. e eu gosto muito disso. porque se elas ficam é porque eu quero que fiquem. e eu gosto muito dela e gostei de a ter descoberto e ficado a lê-la até as 6h da manha. como os miudos quando teem um brinquedo novo e parece que nao existe mais nada no mundo enquanto nao explorarem aquele ate ao fim nem se cansarem de inventar historias com aquele brinquedo novo, como se nao houvesse mais nada alem daquele brinquedo novo. assim, como uma crinaça deslumbrada de descobre um brinquedo novo bem mais fixe que os outros todos que tinha antes, ontem explorei deslumbrada o mundo da Juni (sim, este é teu e nem tens que ser pretensiosa!) ;)

que eu sou uma miuda de vicios ja aqui o tinha admitido, e agora arranjei mais um para a minha lista. vou ler-te ate as palavras se esgotarem.
beijos my darling. e obrigada por de mansinho teres entrado no meu mundo e eu ja nao querer que saias dele. ;)
este blog anda muito povoado. percebo isso quando, em conversas de cafe, me perguntam sobre o que escrevi ou porque escrevo determinadas coisas. nao estou habituada a isto. este sitio surgiu porque sim, nem sei explicar. muito por influência de outros blogs e pessoas que ja nao estão presentes na minha vida. Não sei ao certo porque escrevo algumas coisas, e o meu embaraço quando questionada sobre isso é notável, por vezes nem sequer tenho uma pessoa em especifico a quem escrever. Escrevo porque sim, escrevo o que me vai na cabeçe e na alma, mais o que vai na alma que na cabeça porque essa tende a ser racional. Ás vezes escrevo para ninguem, sobre nada nem coisa nenhuma. chamo a este sitio de ´cantinho das esquizofrenias' para ver se percebem que isto de facto nao tem nada a ver com o meu lado racional que está para aqui exposto. nao gosto de me expor. o facto de isto ter muita gente conhecida aqui a assistir ao meu 'espectaculo' deixa-me intimidada. o meu lado esquizofrenico nao gosta disto. mas vamos ver no que da!

um dia...

Depois de algum tempo aprendes a diferença, a subtil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E aprendes que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começas aprender que beijos não são contractos e presentes não são promessas. E começas aceitar as tuas derrotas com a cabeça erguida e os olhos adiante, com a graça de uma criança e não a tristeza de um adulto.

E aprendes a construir todas as tuas estradas no hoje, porque o terreno de amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair ao meio em vão. Depois de um tempo aprendes que o sol queima se ficares exposto por muito tempo. E aprendes que não importa o quanto te importes, algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceitas que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai magoar-te de vez em quando e tu tens de perdoá-la por isso.

Aprendes que falar pode aliviar as dores emocionais. Descobres que se leva anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la e que tu podes fazer coisas num instante, das quais te arrependerás para o resto da vida. Aprendes que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo em longas distâncias. E que o que importa não é o que tens na vida, mas o que és na vida. E que bons amigos são a familia que nos permitiram escolher. Aprendes que não temos de mudar os amigos se compreendermos que os amigos mudam, percebes que o teu amigo e tu podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.

Descobres que as pessoas com quem mais te importas na vida são tomadas de ti muito depressa, por isso, sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vemos. Aprendes que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós próprios. Começas aprender que não te deves comparar com os outros, mas com o melhor que tu mesmo podes ser. Descobres que levas muito tempo a tornares-te na pessoa que queres e que o tempo é curto. Aprendes que não importa onde chegaste, mas onde vais. Aprendes que, ou tu controlas os teus actos ou eles te contrararão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.

Aprendes que heróis são aqueles que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as consequências. Aprendes que paciência requer muita práctica. Descobres que algumas vezes a pessoa que esperas que te calque quando cais é uma das poucas que te ajuda a levantar. Aprendes que a maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que tiveste e o que aprendeste com elas do que quantos aniversários celebraste.

Aprendes que há mais dos teus pais em ti do que suponhas. Aprendes que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são tolices, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso. Aprendes que quando estás com raiva tens o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de seres cruel.

Descobres que só porque alguém não te ama da maneira que queres que te ame, não significa que esse alguém não te ame, pois existem pessoas que nos amam, mas não sabem como o demostrar.

Aprendes que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes tens que aprender a perdoar-te a ti mesmo. Aprendes que, com a mesma severidade com que julgas, serás em algum momento condenado. Aprendes que não importa em quantos pedaços o teu coração foi partido, o mundo não pára para que o concertes. Aprendes que o tempo não é algo que possa voltar para trás. Portanto, planta o teu jardim e decora a tua alma, em vez de esperar que alguém te traga flores.

E aprendes que realmente podes suportar... que realmente és forte, e que podes ir muito mais longe depois de pensares que não podes mais. E que realmente a vida tem valor e que tu tens valor diante da vida! As nossas dúvidas são traidoras e fazem-nos perder o bem que poderíamos conquistar se não fosse o medo de tentar.

William Shakespeare

terça-feira, 25 de outubro de 2011

true story

"O meu mundo não é como o dos outros. Quero demais, exijo demais. Há em mim uma sede de infinito, uma angústia constante que eu nem mesma compreendo, pois estou longe de ser uma pessimista. Sou antes uma exaltada, com uma alma intensa, violenta, atormentada, uma alma que não se sente bem onde está, que tem saudade… sei lá de quê!"

(Florbela Espanca)

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Como bruma nocturna, leve e sedosa,
insinuaste-te, e caprichosa,
enevoaste os meus sentidos.
Entraste, sem pedir, no meu pensamento e passaste a ser música, momento vivido,
memória inconstante do que não se viveu.
Promessa, fantasia, conversa escondida. A voz que ecoa na sala vazia. O beijo de desejo que ainda não se deu.

A minha alma despida por um gesto teu.

E ver-te escapar-me das mãos, como água que flui lentamente e segue o seu caminho, ver-te sair, de mansinho fez-me cravar as unhas, parar,
questionar o aqui e o agora e talvez... constatar:
Sem querer estavas lá.
Não me deste hipotese de escolher. Não me permitiste que te quisesse apagar.
Tive de me render...

Perdida e encontrada, em mim
Consegui impedir, que toda a água fluísse, que tudo se escapasse, e pela cauda prendi-te, na esquina da tua fuga, como se nada se passasse.
E assim recuperámos o tempo perdido, os beijos adiados,os projectos por sonhar...

Voltaste suave
Voltaste sempre, segura e gentil,
como se nunca tivesses deixado de estar, como se apenas estivesses estado calmamente,
e em algum momento, latente,
á espera do meu despertar!

[it's just the way you smile, i say]

closer



sob a pele esconde a profundidade dos sentimentos.

esconde. escondo. escondemo-nos daquilo que nao sentimos. esocndemo-nos daquilo que nao podemos sentir. escondemo-nos daquilo que nao queremos sentir.
sim, eu sei, para ti é facil. para ti é facil nao sentir, nao querer sentir, nao querer sequer ter.
infelizmente tenho uma tendência quase como inata para querer tudo o que nao quer, sobretudo, para querer o que nao posso. sim, nao me venhas com historias que eu sei que nao posso querer. tu sabes que te quero, eu sei que me queres, mas achamos que queremos de formas diferentes e que para esse querer o que temos nao é suficiente.
mas chega.
quero escrever-te sobre as formas dos teus beijos, a forma dos teus braços nos meus e as nossas pernas entrelaçadas, quero escrever-te sobre o sorriso mais iluminado e o olhar mais puro, quero mostrar-te a tua propria beleza, aquilo que ela representa para mim, aquilo que ela me faz... no entanto para ti nao ha palavras que cheguem, nao ha adjectivos suficientes neste mundo para ti. para ti ha gestos, e olhares e sorrisos que se esboçam involutariamente, e lagrimas que teimam em cair-te pelo rosto quando te emocionas e que insistem em tentar tapar com o sorriso mais bonito de sempre. para ti ha energia, amor, luz e sorrisos. e o resto que se foda. para ti so pode haver estas 4 coisas. e se tiveres duvidas entao é porque 7 nao é o teu numero. da o proximo passo. go forth! o 8 esta ha tua espera.

es especial.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

tenho uma tendencia inata para o inverso. para fazer exactamento o contrario do que é suposto. para dizer os antonimos do que queria ou deveria de facto dizer. para ir a todos os sitios menos aqueles onde deveria estar. para gostar exactamente daquilo que sei perfeitamente que me é impossivel ter. para querer exactamente aquela pessoa que sei que nem vale a pena pensar.

se virar o mundo ao contrario fico certa, nao é?

sábado, 15 de outubro de 2011

talvez amanha. ou depois.

hoje quis escrever.te e nao consegui. quis contar-te historias, segredos, devaneios, ideias, duvidas.. pensamentos, sentimentos. abraços e beijos.
hoje queria ter-te por perto, por 5 minutos, 2 minutos. so mais um minuto.
hoje apeteces-me. hoje apetece-me ter-te por perto. gostava que ficasses aqui, perto, ao meu lado. sempre. um sempre indefinido. um sempre temporario. o sempre que me podes dar.

queria ouvir-te. ver-te rir. sorrir. tens o sorriso mais bonito do mundo, sabes disso claro.
tens o sorriso mais puro e sincero que conheço. tens a voz que quero ouvir. tens o cheiro que quero nos meus braços. quero abraçar-te. so mais um minuto. quero beijar-te. sim, eu sei. we must stop.

e por isso, hoje queria ter-te por perto, mas nao tenho. queria ouvir-te mas nao ouço. queria sentir-te, mas nao posso.

sim, eu sei. nao posso.

terça-feira, 11 de outubro de 2011



[sans toi, les émotions d'aujourd'hui ne seraient que la peau morte des émotions d'autrefois]

sábado, 8 de outubro de 2011

PSY!!!



what a great therapy!

domingo, 2 de outubro de 2011

can i freeze this moment with you?

Can you wait there for so long
Can you be there if I fall
Can you fall and stay strong

Can you dry your eyes and laugh
Can you show me your heart once more
Can you breath a new life now

Can I freeze this moment with you
Can my hand fix your heart and you
Did you ever touch the ground

Can we sing `out of time` in repeat,
and look both of us underneath
or forget and reset
Cause the beat will change your life, and the sweat will turn you on, and your veins will shine outside